
Cantor. Compositor. Arranjador.
Entre os anos de 1986 e 1988 cursou “Musicalização e Composição”, na Fundação de Educação Artística, “Técnica Vocal”, com a professora Meire Armendani, e “Teoria e Prática Musical”, na Escola Livre Música de Minas, todos na cidade de Belo Horizonte.
No ano de 1996 cursou, com David Tygel, “Trilha para Cinema”. Dois anos depois, em 1998, com a professora Babaya, também no BDMG, em Belo Horizonte, fez o curso de “Especialização da Voz”.
Em 2003, com Agnes Moço, no Rio de Janeiro, cursou “Técnica Vocal e Teatral”.
Em 1991 lançou o primeiro LP intitulado “Vida”, no qual incluiu parcerias com Antônio Martins e arranjos do maestro Zezinho Moura. O LP contou as participações especiais de Antonio Martins e Tadeu Franco. Por essa época, participou como intérprete na trilha sonora composta por Marcus Viana para as novelas “Pantanal” e “Xica da Silva”, da Rede Manchete.
No ano de 1998 gravou o CD “Anjim barroco”, com arranjos de Zezinho Moura, parcerias e produção de Antonio Martins, destacando-se duas composições: “Manhã”, incluída como tema da novela “Serras Azuis” e “Baiãozim”, em parceria com Antonio Martins, para a qual foi feito um videoclip dirigido por Éder Santos, e indicado ao prêmio de “Melhor Clipe do Ano” pela emissora MTV. No disco contou com parcerias com Paulinho Pedra Azul. Neste mesmo ano de 1998, lançou o CD “A voz do coração”, no qual interpretou de sua autoria as faixas “Morena”; “Manhã”; “Baiãozim” (c/ Antonio Martins); “Aprendiz”; “Belo Horizonte”; “Reis” (c/ Antonio Martins); “Dois violeiros”; “Saudade do brasileiro”; “Confins”; “Sensatez”; “Alazão” e “Até quando?”, além da faixa-título “A voz do coração”, composta em parceria com Paulinho Pedra Azul. No ano seguinte, em 1999, participou como intérprete da trilha sonora da minissérie “Aquarela do Brasil”, da Rede Globo.
No ano 2000 o disco “Anjim barroco” foi lançado nos Estados Unidos pela gravadora Malandro Records com o título de “Voice of the heart”, sendo distribuído para a Europa e Japão. No ano seguinte, em 2001, o disco foi classificado pela revista americana “Jazztime” como um dos melhores lançamentos daquele ano.
Em 2002, lançou “Simbora, João!”, CD produzido por Antonio Martins e com participação especial de Edu Lobo na faixa “Um falso chorinho”, em parceria com o letrista Antonio Martins, no qual incluiu as faixas “A bailarina e o último samurai”, “Das outras águas do rio”, “Nego duro”, “Te vira, nega”, “Dos diabos” e “Mater e pater”, além da faixa-título “Simbora, João”, todas em parceria com Antônio Martins, e ainda a música “Diamantina”, em parceria com Antonio Martins e Fernando Brant; além de “Duas serenatas” (c/ Fernando Brant); “Pequena canção”; “Navio de pedra”; “Caminho de Santiago” e “Mãe do rio”. O CD contou com arranjos de Juarez Moreira, Rogério Leonel, Esdra Neném Ferreira, e arranjo coral de Zezinho Moura, além da participação de músicos renomados, tais como Cristóvão Bastos, Robertinho Silva, Mauro Rodrigues e ainda do Coral Mater Ecclesiae (Meninos Cantores de Santa Luzia). No ano posterior, em 2003, suas composições “A bailarina e o último samurai”, “Nego duro”, “Simbora, João!”, parcerias com Antônio Martins, foram classificadas no “6º Prêmio VISA MPB Compositores”, em São Paulo. Por esse disco, o compositor foi considerado o “Melhor Compositor” daquele ano pela crítica especializada de Minas Gerais. Neste mesmo ano, foi um dos vencedores do “III Prêmio BDMG Instrumental”, com as músicas “Paris noturna”, “Veredas” e “Caminhos de Santiago”, de sua autoria, apresentadas no Teatro Izabela Hendrix, em Belo Horizonte.
Participou, como intérprete, das trilhas sonoras compostas por Marcus Viana para as minisséries “A Casa das Sete Mulheres” e “Aquarela do Brasil”, interpretando o “Hino Nacional” e o “Hino dos Expedicionários”, todas exibidas pela Rede Globo. Ainda com Marcus Viana, trabalhou na trilha do filme “As Filhas do Vento”, dirigido por Joel Zito Araújo, no qual interpretou a composição-tema.
Compôs diversas trilhas recebendo os prêmios “João Ceschiatti”, “Cauê” e “SESC/SATED”.
Participou como convidado de vários discos, entre eles, “Minas São” (Coletânea dos Mineiros), “Travessia, O Canto dos Mineiros” (Fundação Clóvis Salgado), “Chico Rei” (Geraldo Viana e Fernando Brant), “Fantasia de Natal” (Marcus Viana), “Marcus Viana e Sagrado Coração da Terra”, e ainda dos discos solos de Murilo Santiago, Renato Motha, Tino Gomes e Titane.
Em 2005 participou, como cantor, da “Missa dos Quilombos”, criada por Milton Nascimento, Dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra, direção musical do arranjador Túlio Mourão. A missa foi encenada pelo grupo Ensaio Aberto, com direção de Luiz Fernando Lobo, apresentada em várias cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Ipatinga, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outras.
No ano de 2011 lançou o CD “Lugarzim” no qual interpretou de sua autoria as faixas “Um Manuelzão” (c/ Fernando Brant), “Festa da colheita” (c/ Fernando Brant), “O povo do Lugarzim” (c/ Antônio Martins e Fernando Brant), “O circo do miudinho” (c/ Antônio Martins), “Batida de rum” (c/ Fernando Brant, Esdra Neném Ferreira e Antônio Martins), “A flor dos três rios” (c/ Antônio Martins), “Brasileira” (c/ Tadeu Franco), “Aldeia do moinho” (c/ Tadeu Franco) e “Curumim, curumim”, somente de sua autoria, além de incluir a composição “Da cor de amora” (Robertinho Silva, Antônio Martins e Ney Conceição). O disco contou com arranjos e pianos de Francis Hime, Jota Moraes, Túlio Mourão e do próprio autor, além da participação dos músicos Robertinho Silva (bateria), Dirceu Leite (flautas), Daniel Santiago (violão), Guto Wirtti (baixo), Andréa Ernest Dias (flautas) e Marco Pereira (violão), entre outros, contando também com texto de apresentação de Fernando Brant, do qual destacamos o seguinte trecho:
“É nos quintais brasileiros, na vida simples dos habitantes dos pequenos lugares onde moram os habitantes de nossa terra, que Ladston do Nascimento vai buscar a força de sua criação e de sua voz”
No ano de 2014 participou do projeto “Quintas Melodias”, do Restaurante e Casa de Cultura Pátio Espanhol, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Neste mesmo ano foi convidado pelo poeta e letrista mineiro Mauro Mendes a participar do projeto infantil (livro e CD) “Canção para…”, com composições somente do poeta. No CD interpretou, com um coral infantil, a faixa “Bárbara”.
Em 2016 apresentou-se no Espaço Cultural Suricato, em Belo Horizonte.
(relançamento)
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: 3ª ed. EAS Editora, 2014.
MENDES, Mauro. “Canção para….”. Belo Horizonte: Edição Instituto Gil Nogueira, 2014.