
Compositora. Cantora. Atriz.
Neta de um maestro, filha de uma bandolinista e irmã de pianistas, conviveu com a música desde a infância. Nascida no Espírito Santo, foi criada no Recife, onde começou a estudar violão. Interessou-se pela música local, como as cirandas, cocos, xangôs e Banda de Pífaros de Caruaru. Estudou arte dramática.
Em 1964, fez parte, com Geraldo Azevedo e Naná Vasconcelos, entre outros, do grupo musical e teatral Construção.
Em 1967, gravou seu primeiro disco, um compacto simples com “Aquela rosa” (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando) e “Cirandas” (pesquisa e adaptação de Teca Calazans).
No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou, como atriz, no Teatro Opinião e na TV Globo.
Em 1970, viajou para a França, onde conheceu Ricardo Villas, com quem formou a dupla Teca & Ricardo, que atuou no cenário artístico até 1981 e gravou cinco LPs.
Com a dissolução da dupla, voltou ao Brasil e retomou sua carreira solo, principalmente como compositora, com músicas gravadas por Milton Nascimento, Gal Costa e Nara Leão, entre outros.
Em 1982, gravou o LP “Teca Calazans”.
No ano seguinte, participou do projeto idealizado pela Funarte, em memória dos 80 anos de Mário de Andrade, que resultou no LP “Mário 300, 350”, no qual interpreta repertório folclórico.
Em 1984, lançou o LP “Mina do mar”.
Em 1988, participou do projeto “100 anos de Heitor Villa-Lobos”, registrado no disco “Teca Calazans chante Villa-Lobos”, lançado nos mercados norte-americano e europeu. Ainda nesse ano, gravou “Intuição”, disco independente com direção musical de Maurício Carrilho, lançado na Europa em 1993.
Retornou à França em 1989, onde se fixou definitivamente. Nesse país, lançou os CDs “Pizindim” (1990), registrando obras de Pixinguinha (lançado no Brasil em 1997), “O samba dos bambas”, com O Trio, com obras de compositores clássicos do samba (lançado no Brasil em 1996), e “Firoliu” (1996), predominantemente autoral (lançado no Brasil, em 1997).
Lançou, em 1999, o CD “De cara nova” e, em 2000, o CD “Alma de Tupi”, contendo, entre outras, “Aranã”, de Sinhô, e a faixa-título, de Jararaca.
Em 2003, lançou, com Heraldo do Monte, o CD “Teca Calazans & Heraldo do Monte”.
(100 anos de Pixinguinha)