Zé Luis Oliveira

Entre 1977 e 1979, atuando no sax e na flauta, fez parte do grupo Semente, juntamente com Cláudio Nucci (voz e violão), Cláudio Infante (bateria), Mario Adnet (violão e voz), Paulinho Soledade (guitarra), Márcio Resende (sopros) e Ricardo Mará (baixo).

Em 1979, passou a integrar a banda de Caetano Veloso, tendo se apresentado com o compositor e cantor em shows realizados no Olympia de Paris e no Carnegie Hall de Nova York, além de ter participado de turnês pela Europa, América do Norte e do Sul, África e Oriente Médio, entre 1981 e 1986.

Em 1990, mudou-se para os Estados Unidos, fixando residência em Nova York.

Participou, como compositor e instrumentista, de trilhas sonoras para teatro, espetáculos de dança, emissoras de rádio e cinema, com destaque para “Um trem para as estrelas”, filme de Cacá Diégues.

Lançou, em 2000, seu primeiro CD solo, “Guarani Banana”, apresentando um repertório que passeia pelo jazz, bossa nova, samba, temas regionais do Nordeste e sons de Minas Gerais. O disco, que registrou 12 composições próprias, além de uma releitura de “Inútil Paisagem” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), contou com a participação de músicos como Romero Lubambo, Paulo Braga, Mark Soskin, Mitch Stein e David Finck, entre outros.

Ao longo de sua carreira, participou de mais de 250 gravações com grupos e artistas, como Gal Costa, Gilberto Gil, Tânia Maria (“Outrageous”), Banda Black Rio, Mario Adnet, Rita Marley, Tom Tom Club e Spearhead, The Wailers, Milo Z (“Basic need to howl), Ricardo Silveira, Passport German, Jazz Band, Paulinho da Viola, Ney Matogrosso, Cazuza, Lobão e Maucha Adnet (“Songs I learned from Jobim”), entre outros, além do já citado Caetano Veloso.

Em 2002, aAtuou como arregimentador e diretor musical da turnê de lancamento do CD “Tanto Tempo”, de Bebel Gilberto. Também nesse ano, apresentou-se semanalmente com seu quarteto, contando com a participação da vocalista Joana Santos, no Galapagos Art Space, em Williamsburg (Nova York).