
Instrumentista (violonista). Arranjador. Compositor. Produtor Musical.
Criado em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais em 1950, recebendo aulas de piano de sua tia, Irma Menescal. Dois anos depois, ganhou um acordeom, que começou a tocar de maneira intuitiva. Em 1954, de férias em Vitória, ouviu pela primeira vez o som de um violão, decidindo-se definitivamente por este instrumento. Inicialmente autodidata, dois anos depois teve aulas com Edinho, do Trio Irakitan. Estudou teoria, harmonia e contraponto com os maestros Guerra Peixe e Moacir Santos.
Iniciou sua carreira profissional em 1957, acompanhando ao violão a cantora Sylvinha Telles, com a qual realizou turnê de shows por todo o país.
No ano seguinte, abriu uma academia de violão no bairro de Copacabana (RJ), em sociedade com Carlos Lyra. Também em 1958, formou, juntamente com Luiz Carlos Vinhas, Bebeto, Henrique e João Mário, o Conjunto Roberto Menescal, com o qual atuou com diversos artistas como Sylvinha Telles, Maysa, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi, Aracy de Almeida e Billy Blanco, entre outros. Ainda nesse ano, apresentou-se, ao lado de Sylvinha Telles, Carlos Lyra e vários outros artistas, no Clube Hebraica, em show considerado um dos primeiros registros da bossa nova.
Em 1959, participou do I Festival de Samba-Session, realizado no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, teve pela primeira vez registrada uma canção de sua autoria, “Jura de pombo” (c/ Ronaldo Bôscoli), em disco de Alaíde Costa.
No início da década de 1960, destacou-se como compositor, com sua música “O barquinho” (c/ Ronaldo Bôscoli), gravada por Maysa, Pery Ribeiro, Paulinho Nogueira e vários outros intérpretes. Essa canção, emblemática em sua carreira, tornou-se um clássico da bossa nova, ao lado de outras de sua parceria com Ronaldo Bôscoli, como “Ah, se eu pudesse”, “Errinho à tôa”, “Nós e o mar”, “Rio”, “Você” e “Vagamente”, para citar algumas.
Em 1962, acompanhou Maysa em turnê pela Argentina. Com seu conjunto, foi contratado pela TV Rio, ainda nesse ano, para acompanhar cantores em programas da emissora, trabalho que exerceu durante dois anos. Participou, ainda em 1962, do histórico Festival de Bossa Nova, realizado no Carnegie Hall de Nova York (EUA), ao lado de vários artistas como Tom Jobim, Carlos Lyra, Sérgio Ricardo, Chico Feitosa e outros.
Lançou, na década de 1960, os LPs “Bossa session” (1964), com Sylvinha Telles e Lúcio Alves, “Bossa nova – Roberto Menescal e seu Conjunto” (1966), “A bossa nova de Roberto Menescal e seu Conjunto” (1967), “Surf Board” (1967), “A nova bossa de Roberto Menescal” (1968) e “O Conjunto de Roberto Menescal” (1969).
De 1964 a 1968, atuou como arranjador, escrevendo para orquestras. A convite de André Midani, começou a trabalhar como produtor independente e arranjador na PolyGram.
Em 1968, apresentou-se, com Elis Regina, no Mercado Internacional do Disco e Editores Musicais (Midem), realizado em Cannes (França). Em seguida, excursionou com esse show por toda a Europa.
Assumiu, em 1970, a direção artística da gravadora PolyGram. Nessa função, foi responsável por discos de artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia, MPB-4, Quarteto em Cy, Jorge Ben (hoje Jorge Benjor) e inúmeros outros.
Como instrumentista, atuou em gravações com Sylvinha Telles, Jair Rodrigues, Elis Regina, Gal Costa, Lúcio Alves, Beth Carvalho, Maysa, Claudette Soares e Nara Leão, entre outros.
Como compositor, participou de trilhas sonoras de novelas, com as seguintes músicas: “Assim na terra como no céu” (c/ Nonato Buzar e Paulinho Tapajós), “Tema de Suzy” (c/ Paulinho Tapajós) e “Amiga” (c/ Paulinho Tapajós, para a novela “Assim na terra como no céu” (Rede Globo, 1970); “A velha casa” (c/ Paulinho Tapajós) e “Um dia no circo” (c/ Paulinho Tapajós), para a novela “Tempo de viver” (Rede Bandeirantes, 1972). Participou, ainda, das trilhas sonoras dos filmes “Bye bye Brasil”, para o qual compôs a música-título (c/ Chico Buarque) e “Joana francesa”, ambos de Cacá Diégues, além de “Vai trabalhar vagabundo”, de Hugo Carvana.
Em 1985, retomou sua carreira de instrumentista, acompanhando Nara Leão em apresentações no Brasil e no exterior. Ainda nesse ano, lançou, com a cantora, o LP “Um cantinho, um violão – Nara Leão e Roberto Menescal”. O disco foi para o Japão e surgiu o convite para a apresentação do show nesse país e a proposta de gravação do CD “Garota de Ipanema”, com Nara Leão.
Em 1986, decidiu deixar o cargo de diretor artístico da PolyGram para dedicar-se exclusivamente à sua carreira de violonista, arranjador e compositor.
No início da década de 1990, gravou os discos “Roberto Menescal” (1991), “Ditos & Feitos” (1992) e, com Wanda Sá, “Eu e a música” (1995).
Fundou, em 1997, a produtora e gravadora Albatroz. Nesse ano, apresentou-se no Mistura Fina (RJ), ao lado de Wanda Sá e Miéle. O show foi gravado ao vivo, e lançado em CD.
Lançou, em 1998, o CD “Estrada Tokyo-Rio”, com Wanda Sá, e, dois anos depois, o CD “Bossa evergreen”.
Em 2001, participou, ao lado de Marcos Valle, Wanda Sá e Danilo Caymmi, do Fare Festival, realizado em Pavia (Itália) pela Società dell’Academia, em colaboração com a prefeitura da cidade. Nesse mesmo ano, gravou, com Wanda Sá e Marcos Valle, o CD “Bossa entre amigos”. O disco teve show de lançamento no Teatro Rival (RJ). Ainda em 2001, gravou, com o grupo Bossacucanova, do qual faz parte seu filho, Marcio Menescal, o CD “Brasilidade”.
Pela sua gravadora Albatroz, lançou discos de vários artistas como Danilo Caymmi, Oswaldo Montenegro e Emílio Santiago, entre outros.
Em 2003, lançou, com Cris Delanno, o CD “Eu e Cris”. Fez show com a cantora no Mistura Fina (RJ).
Em 2004, compôs, com Abel Silva, o “Hino do Fome Zero”, gravado por Gilberto Gil e outros artistas. Também nesse ano, assinou a direção musical e participou como instrumentista, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova, do espetáculo “Bossa Nova in Concert”, realizado no Canecão (RJ). O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.
Em 2005, apresentou-se no Bar do Tom (RJ), com o espetáculo “Bênção Bossa Nova”, ao lado de Wanda Sá e Miéle. Ainda em 2005, estreou o documentário “Coisa mais linda – “Histórias e casos da bossa nova”, de Paulo Thiago, que contou com sua participação, ao lado de Carlos Lyra, na condução da narrativa. Também nesse ano, gravou, com Wanda Sá, o CD “Swingueira”, contendo suas canções “A morte de um deus de sal”, “Copacabana de sempre”, “Telefone”, “Mar amar” e “Errinho à toa”, todas com Ronaldo Bôscoli, “Vai de vez”, “Amanhecendo” e “Adriana”, todas com Lula Freire, “Bye bye Brasil” (c/ Chico Buarque) e “Ninguém” (c/ Wanda Sá), além de “A banca do distinto” (Billy Blanco), “Tem dó” (Baden Powell e Vinicius de Moraes) e “Um abraço no Menescal e no Bôscoli” (Pery Ribeiro).
Em 2007, lançou, com Wanda Sá o DVD “Swingueira”. Fez show na Modern Sound (RJ) ao lado de Wanda Sá (voz e violão) Adriano Giffoni (contrabaixo), Adriano Souza (teclado) e João Cortez (bateria), com a participação especial de Miele. No dia 20 de março desse mesmo ano, foi homenageado pelo Instituto Cultural Cravo Albin na série “Sarau da Pedra”, projeto realizado com patrocínio da Repsol YPF e apoio da Dantes Livraria Editora. No evento, foi afixada no Mural da Música do instituto, diante da presença de várias personalidades da cena cultural carioca, uma placa com seu nome, a ele dedicada pela relevância de sua obra musical. Produzida por Heloisa Tapajós e Andrea Noronha, a comemoração contou com uma breve fala do produtor musical Sérgio de Carvalho e um show do próprio homenageado, tendo a seu lado Wanda Sá (voz e violão), Adriano Giffoni (baixo) e João Cortez (bateria). A apresentação contou ainda com a participação especial da cantora Marcela Mangabeira e, ao final, um Coro de Amigos, formado por Célia Vaz, Fernando Leporace, Marcio Lott, Clarisse Grova, Kate Lyra, Kay Lyra, Mauricio Maestro, Marcia Krengiel, Carlos Lyra, Magda Botafogo, Marcos Valle, Patricia Alvi, Sérgio de Carvalho, Alejandro Roig e Heloisa Tapajós, cantou em sua homenagem a canção “Um abraço pro Menescal e pro Bôscoli”, de autoria de Pery Ribeiro.
Em 2008, participou, como instrumentista e co-diretor musical, do espetáculo “Bossa nova 50 anos”, realizado na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Também no elenco, Oscar Castro Neves, Carlos Lyra, Wanda Sá, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Zimbo Trio, Leny Andrade, Fernanda Takai, Maria Rita, João Donato, Joyce, Marcos Valle e Patrícia Alvi, Bossacucanova e Cris Delanno. O show, em comemoração aos 50 anos da bossa nova, e também celebrando o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, teve concepção e direção de Solange Kafuri, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, e apresentação de Miele e Thalma de Freitas. Também nesse ano, lançou, com João Donato, Carlos Lyra e Marcos Valle, o CD “Os Bossa Nova”, contendo suas canções “Vagamente” e “Balansamba”, ambas com Ronaldo Bôscoli, “A cara do Rio” (c/ João Donato) e “Bossa entre amigos” (c/ Marcos Valle), além de “Samba do carioca” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Tereza da praia” (Tom Jobim e Billy Blanco), “Até o fim” (Carlos Lyra e Marcos Valle), “De um jeito diferente” (João Donato e Lysias Ênio), “Sextante” (Carlos Lyra), “Gente” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), “Ciúme” (Carlos Lyra), “Entardecendo” (Marcos Valle e João Donato), “Até quem sabe” (João Donato e Lysias Ênio) e o meddley “Bewitched, bothered and bewildered” (Richard Rodgers e Lorenz Hart)/”Este seu olhar” (Tom Jobim)/”Só em teus braços” (Tom Jobim). Neste trabalho, o instrumentista registrou também a voz, cantando nas faixas “Bossa entre amigos” e “Samba do carioca”, ao lado de Carlos Lyra, Marcos Valle e João Donato, “Vagamente” e, em duo com João Donato, “Tereza da praia”. Participaram também do disco os músicos Jorge Helder (baixo), Paulo Braga (bateria), Jessé Sadoc (trompete), Dirceu Leite (sax e flauta), Jaques Morelenbaum (cello) e Carlos Bala (bateria).
Em 2010, lançou, em parceria com Wanda Sá, o CD “Declaração”, celebrando os 46 anos do disco “Wanda Vagamente”, que marcou seu primeiro trabalho como produtor musical. O disco contou com a participação de Adriano Giffoni (contrabaixo). No repertório, além da inédita que dá nome ao disco (Bena Lobo e Paulo César Pinheiro), canções de sua autoria em parceria com Ronaldo Bôscoli (“Vagamente”), Abel Silva (“Sapatos felizes”) e Oswaldo Montenegro (“Eu canto meu blues”), entre outras. O CD teve show de lançamento no Espaço Tom Jobim (RJ). Nesse mesmo ano, foi lançado o livro “O barquinho vai… – Roberto Menescal e suas histórias” (Irmãos Vitale), de autoria de Bruna Fonte, com noite de autógrafos na Modern Sound (RJ).
Em 2011, participou do “Agora no ar” (Rádio Roquete Pinto), programa de auditório roteirizado e conduzido por Ricardo Cravo Albin, dividindo o palco com Cris Delanno. Nesse mesmo ano, lançou, com Andy Summers, o DVD “United Kingdom of Ipanema”, que teve como base o registro de um show realizado pelos dois músicos no Sesc Ginástico do Rio em 2008, com espetáculo no Sesc Noites Cariocas, no Armazém 4 do Pier Mauá (RJ). Também em 2011, numa parceria do Instituto Cultural Cravo Albin com o selo Discobertas, foi lançado o box “100 Anos de Música Popular Brasileira”, contendo quatro CDs duplos, com áudio restaurado por Marcelo Fróes da coleção de oito LPs da série homônima produzida por Ricardo Cravo Albin, em 1975, com gravações raras dos programas radiofônicos “MPB 100 ao vivo” realizadas no auditório da Rádio MEC, em 1974 e 1975. O compositor participou do volume 6 da caixa, com sua canção “O barquinho” (c/ Ronaldo Bôscoli), na voz de Alaíde Costa. Dividindo o palco com a cantora Teresa Cristina, apresentou-se, ainda em 2011, no espaço Oi Futuro (RJ), pelo projeto “A Bossa do Samba”, concebido e dirigido por Solange Kafuri, com curadoria de Rildo Hora e Marco Antonio Bompet, arranjos e direção musical de Itamar Assiere, apresentação em vídeo de Tárik de Souza, pesquisa de Heloisa Tapajós, coordenação geral e direção de produção de Giselle Kafuri, e produção executiva de Humberto Braga. O show contou com a participação de Adriano Souza (piano), Jorge Helder (baixo), Zé Canuto (sax e flauta) e João Cortez (bateria).
Em 2012, lançou, em parceria com o grupo vocal BeBossa e a cantora Wanda Sá, o CD “A Galeria do Menescal”, contendo exclusivamente canções do violonista de sua autoria: “O barquinho”, “Telefone”, “Você”, “Rio”, “Vagamente”, “A morte de um deus de sal” e “Balansamba”, todas com Ronaldo Bôscoli, “Benção Bossa Nova” (c/ Carlos Lyra e Paulo César Pinheiro), “Bye bye Brasil” (c/ Chico Buarque), “Brasil precisa balançar” (c/ Paulo César Pinheiro), “Ninguém” (c/ Wanda Sá), “Agarradinhos” (c/ Rosália de Souza), “Eu canto meu blues” (c/ Osvaldo Montenegro) e “Japa” (c/ Paulo César Feital). Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Teatro Teatro R. Magalhães Jr. da Academia Brasileira de Letras (RJ) com a cantora Cris Delanno, pela série “MPB na ABL”, com o show “Um banquinho, um violão e uma franjinha”, em homenagem a Nara Leão que nesse ano completaria seu 70º aniversário. O espetáculo, apresentado por Ricardo Cravo Albin, contou ainda com a participação de Adriano Giffoni (contrabaixo) e João Cortez (bateria). No repertório, canções emblemáticas da carreira da cantora: “O barquinho”/“Você”, ambas de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, “Primavera” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Diz que fui por aí” (Zé Kéti e Hortêncio Rocha), “O Morro não tem vez” (Zé Kéti), “Feio não é bonito” (Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri), “Missa agrária”/”Carcará” (João do Valle), “Opinião” (Zé Kéti), “João e Maria” (Sivuca e Chico Buarque), “Nara”(Roberto Menescal e Joyce), “A banda” (Chico Buarque) e “Nasci para bailar” (João Donato). Ainda em 2012, apresentou-se, no Theatro Net (RJ), na série “Nas entrelinhas da MPB”, recebendo convidados a cada um dos três shows semanais: Erasmo Carlos & Fernanda Takai; Oswaldo Montenegro, Wanda Sá & BeBossa; e Emílio Santiago & Alcione. Nesse mesmo ano, lançou, em parceria com Bruna Fonte, o livro “Essa tal de bossa nova” (Editora Prumo).
Em 2013, apresentou-se no espaço Miranda (RJ), ao lado de Joyce Moreno e do grupo Os Cariocas, abrindo o projeto “Rio Bossa Nova Festival”. Nesse mesmo ano, foi agraciado com o Prêmio à Excelência Musical da Academia Latina da Gravação na 14ª edição do Grammy Latino. Ainda em 2013, dividiu o palco da casa Miranda (RJ) com Joyce, na segunda edição do “Rio Bossa Nova Festival”, com direção musical do próprio compositor e direção artística de Raymundo Bittencourt. Também nesse ano, apresentou-se, ao lado de Wanda Sá, no Instituto Cultural Cravo Albin, em show de abertura da exposição “A magia do disco – André Midani”, que teve curadoria de Heloisa Tapajós.
Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Pery Ribeiro, Flora Purim, Trio 3D, Agostinho dos Santos, Leny Andrade, Marcos Valle, Os Cariocas, Claudette Soares, Emilio Santiago, Wanda Sá, Elizeth Cardoso, Elis Regina, Lisa Ono, Marília Medalha, Leila Pinheiro, Tito Madi, Maysa, Lúcio Alves, Tamba Trio, Tim Maia, Baden Powell, Quarteto em Cy, Fátima Guedes, Fafá de Belém, Silvio César, Danilo Caymmi, Luiz Eça, Jongo Trio, Wiilson Simonal, Sergio Ricardo, Oswaldo Montenegro, João Donato, Zizi Possi, Walter Wanderley, Silvinha Telles, Cauby Peixoto, Cris Delanno, Luiz Carlos Vinhas, Nelson Gonçalves, Altamiro Carrilho, Laurindo Almeida, Meirelles e os Copa 5, Johnny Alf, Raul de Souza, Gilson Peranzzetta, Kiko Furtado, Luiz Cláudio, Paulinho Tapajós, Dom Um Romão, Maria Creuza, Astrud Gilberto, Zimbo Trio, Sergio Mendes, Wanderléa, Dick Farney, Manfredo Fest Trio e Bossacucanova, entre outros.
Em 2015 participou do Festival Música na Estrada, realizando show ao lado da cantora Cris Delanno. No repertório estavam clássicos compostos por Vinicius de Moraes e músicas de sua autoria. A apresentação também contou com a presença da cantora Leila Pinheiro.
Ao lado do instrumentista Luciano Magno e do cantor e compositor pernambucano André Rios, lançou o CD “MPBossa” em 2016. O show de lançamento foi em Recife. O espetáculo foi gravado ao vivo e o álbum reuniu interpretações de clássicos da MPB e da Bossa Nova, muitos deles compostos pelo próprio, como Rio, O barquinho, Telefone e Você.
Em 2017, completou 80 anos, com celebração na Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes) e lançou o álbum “Mr. Bossa Nova”.
Em 2018 foi lançada a série “Dia de Luz, Festa de Sol!”, projeto que apresentou canções que fizeram parte da sua trajetória.
O ICCA (Instituto Cultural Cravo ALbin) programou uma série de debates sobre sua obra para os estudantes do ensino médio do estado do Rio de Janeiro, nos bairros de Botafogo, Urca e Flamengo.
Ainda neste ano se apresentou no Clube da Bossa do Espírito Santo em espetáculo elaborado especialmente para recebê-lo. Na ocasião, além de interpretar músicas que marcaram a Bossa Nova, conversou com a platéia relembrando momentos importantes do gênero.
Em 2019 se apresentou em show beneficente ao lado de João Donato, Carlos Lyra e Marcos Valle no Parque Lage (RJ). O repertório foi formado por canções inéditas além de grandes clássicos. Na ocasião também se apresentaram o DJ Marcelinho da Lua e Rodrigo Sha fará.
Em outubro de 2022, Roberto Menescal se juntou à cantora mirim Analu Sampaio, com 14 anos na ocasião, para um show no Blue Note de São Paulo. A cantora chegou às semifinais do The Voice Kids em 2020 e se tornou um fenômeno da internet ao fazer duetos à distância com artistas da MPB como Ivan Lins, Rosa Passos, Leila Pinheiro e o próprio Menescal.
Participação
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALBIN, Ricardo Cravo. MPB – a história de um século. São Paulo: Funarte/Ed. Atração Ilimitada, 1998.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: Edições Baleia Azul, 2009. 2ª ed. Esteio Editora, 2011. 3ª ed. EAS Editora, 2014. 4ª ed. EAS Editora, 2020.
CASTRO, Ruy: Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova. Sáo Paulo: Companhia das Letras, 1990.
COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.
FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.
TAPAJÓS, Paulinho. De versos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1986.