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Nome Artístico
Rubinho Barsotti
Nome verdadeiro
Rubens Alberto Barsotti
Data de nascimento
16/10/1932
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
15/4/2020
Local de morte
São Paulo, SP
Dados biográficos

Instrumentista (baterista).

Autodidata, especializou-se em seu instrumento ouvindo discos de jazz. Estudou na Faculdade de Direito, mas abandonou o curso em 1964 para dedicar-se à música.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira artística participando de canjas com outros bateristas. Trabalhou com o pianista e acordeonista belga Rudy Wharton, atuando em rádio, televisão, concertos e excursões por várias capitais brasileiras.

Apresentou-se em bailes com os conjuntos de Robledo (pianista argentino), Walter Wanderley, Moacyr Peixoto, Pedrinho Mattar e Pocito Perez, além da orquestra do maestro Enrico Simonetti.

Participou de todos os Festivais de Jazz, em São Paulo, juntamente com Wilson Curia, Heraldo do Monte e Luiz Chaves, e no Rio de Janeiro, com Izzio Gross, Moacyr Peixoto e Dick Farney, tendo sido contemplado com o prêmio de Melhor Baterista no programa “Em tempo de jazz”.

Em homenagem a George Gershwin, participou de gravações com Dick Farney para o Jazz After Midnight e do primeiro Concerto de Jazz de São Paulo com o grupo de Moacyr Peixoto.

Gravou o disco “Brazilian Jazz Quartet”, ao lado de Moacyr Peixoto (piano), Casé (saxofone) e Luiz Chaves (contrabaixo).

Integrou o octeto do saxofonista Al Beleto (Orquestra de Woody Hermann) para apresentações em São Paulo e a gravação do disco “Beleto And His Brazilian Brothers”, em 1958.

No ano seguinte, tocou em Punta Del Leste, com o conjunto de Vadeco e Odilon.

De volta ao Brasil, formou um grupo com Dick Farney e Chu Viana para atuar no Claridge Hotel e no Farneys Bar.

Em 1960, viajou para o Uruguai e a Argentina com o cantor Agostinho dos Santos. Em seu retorno, teve um breve convívio com o baterista Buddy Rich.

Em 1961, participou de um noneto, apresentando-se em Montevidéu (Auditório Monte Carlo e Night Club Tabaris), em Punta Del Leste (Casino Nogaro) e em Buenos Aires (Feira Internacional).

De 1960 a 1962, trabalhou com Pedrinho Mattar e Chu Viana, no programa “Brasil 60” (TV Excelsior), comandado por Bibi Ferreira, além de ter atuado em um programa exclusivo chamado Trio.

Em 1961, apresentou-se com Tommy Flanangan (piano), Ben Tucker (contrabaixo), Kenny Dorhan (trompete) e com os saxofonistas Zoot Sins e Al Cohn, que faziam parte do grupo American Jazz Festival.

No ano seguinte, participou, ao lado de Luiz Melo, Heraldo do Monte e Luiz Chaves, de uma temporada na Boite Djalma Ferreira, além de excursionar pelo Brasil com Luiz Chaves e César Camargo Mariano.

Em 1963, convidado pelo pianista Fred Feld, viajou em turnê com Luiz Chaves para Portillo (Chile). De volta ao Brasil, os dois instrumentistas passaram a tocar com o pianista Moacyr Peixoto, na Boite Baiúca.

Em 1964, formou, com Amilton Godoy (piano) e Luís Chaves (contrabaixo), o Zimbo Trio, com o qual atua desde então.

Em 1973, fundou, com os demais integrantes do Zimbo Trio a escola de música CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), onde desenvolve um importante trabalho na formação de novos músicos.

Ao longo de sua trajetória, participou de trabalhos de Oscar Peterson e Joe Pass, Tommy Flanagan, Bem Tucker, Zoot Sins, Jay Migliori, Joe Romano, Roger Delillo, Herb Ellis, Gato Barbieri, Kenny Dorhan e Stan Getz, entre outros.

Morreu aos 87 anos por complicações após uma cirurgia no fêmur.