5.001
Nome Artístico
Alberto Gino
Nome verdadeiro
Carlos Alberto Albuquerque de Oliveira
Data de nascimento
17/12/1941
Local de nascimento
Vitória, ES
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Sua mãe, poeta e letrista, foi fundadora da Academia Espírito-Santense de Letras. O pai foi membro do Ministério Público e Secretário de Estado do Espírito Santo.

Formou-se em Direito.

Trabalhou no Tribunal de Contas do Espírito Santo. Mais tarde, como escrevente e titular de cartório, aposentou-se pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Estudou violão com Maurício de Oliveira.

Atuou como cantor em boates e casas noturnas, como Copacabana Palace, Harrys Bar e Hotel Nacional.

Dados artísticos

Ainda adolescente, apresentou-se em dupla com o mineiro Altemar Dutra, recém-chegado a Vitória.

No ano de 1959, em São Paulo, foi finalista no “Concurso Nacional A Voz de Ouro ABC”. Pouco depois, mudou-se para o Rio de Janeiro. Por essa época, participou de diversos programas na TV Tupi e TV Rio: “Aerton Perlingeiro Show”, Agnaldo Rayol e Flávio Cavalcante.

Em 1966, ao lado de Clara Nunes, foi indicado por César de Alencar como “Cantor revelação” daquele ano. Ainda em 1966, gravou pela Phillips o primeiro disco, um compacto simples com as músicas “Uma prece” (Luiz Bonfá) e “Dois estranhos”, de autoria de Carlitos e Romeu Nunes. No ano seguinte, lançou pela mesma gravadora outro compacto, desta vez com a música “Talvez setembro”, versão de Romeu Nunes para “Maybe september”.

No ano de 1969, pela gravadora CBS, lançou seu primeiro LP: “Alberto Gino – a voz do sucesso”.

Em 1970, Hélio Portinhal interpretou, de sua autoria, “Esperarei”, em compacto pela Odeon.

Em 1972, gravou pela Odeon o disco “Clássicos da Música Popular Brasileira”, no qual interpretou “Chão de estrelas”, “Feitio de oração” e “Carinhoso”, entre outras. Por essa época e pela mesma gravadora, Miltinho incluiu em disco a música “Quero morrer de sambar”, de sua autoria. No ano seguinte, lançou em compacto duas composições de sua autoria: “Enquanto houver amor” e “Quero amor ao luar”.

Em 1975 e por sete anos consecutivos, como cantor, integrou o elenco do show “Brazilian follies”, que fez temporada no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro.

Durante esse tempo, trabalhou com diversos artistas e profissionais que passaram pelo elenco, entre eles Arlindo Rodrigues (figurinista), Fernando Pamplona (Cenógrafo), Sivuca, Marlene, Rosita Gonzales, Ivan Paulo, Raul de Barros, Abel Ferreira, Jorge Goulart e Trio de Ouro.

Em 1982, Carlos José interpretou “Gente acordada”, de sua autoria. Por essa época, Emilinha Borba interpretou “Meu último carnaval”. No ano seguinte, com sua composição “Amazonas marañon”, ganhou o Festival Internacional da Canção Sobre o Rio Amazonas, realizado em Iquitos, no Peru.

No ano de 1984, lançou pela RGE o LP “Amanhecer”, no qual constaram “Gente acorda” e “Meu sábado é seu”, ambas de sua autoria, além de interpretar “Duas vidas” (Claudionor Cruz e Pedro Caetano), “Meu violão” (Homero Ferreira) e “Amanhecer”, de autoria de Paulinho Pereira, que deu título ao disco.

Em 1986, “Indecisão” (c/ Eduardo Prates) foi gravada por Pery Ribeiro. Dois anos depois, Alcione interpretou “Toque macio” de sua autoria.

Atendendo a pedidos de Arnaldo Niskier, na época presidente da Academia Brasileira de Letras, musicou dois poemas de Machado de Assis: “Olhar judaico” e “À Carolina”. Musicou, a pedido do então governador do Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, o poema “Amor imortal”, escrito para a primeira dama do estado.

É autor, por concurso público e decreto do prefeito César Maia, da canção “Hino da Guarda Municipal do Rio de Janeiro”.

Musicou, do poeta Fagundes de Menezes, “Canto de amor a Conservatória”, que se tornou hino e placa da cidade.

No ano de 1986, lançou pela RGE o LP “Ponto vinte”. Jamelão, em 1993, no CD “Minhas andanças”, pela RGE, incluiu duas composições suas: “Esse louco” e “Dá um tempo”, que se tornaram sucessos em todo o país.

Em 1998, gravou o CD “Morena mel – Campo Grande 100 anos”. O disco, patrocinado pela prefeitura da cidade, conta com 12 composições de sua autoria, entre elas “Morena mel”, “Rainha do Centro-Oeste”, “Sem igual” e “Morena de Campo Grande”. No ano seguinte, com “Hino de Nossa Santa Padroeira”, em parceria com Maria José A. de Oliveira (sua mãe), ganhou os prêmios de melhor música e melhor intérprete no “1º Festival Nacional da Canção Mariana”, promovido pelo Santuário Nacional de Nossa Senhora da Aparecida.

No ano 2000, Jamelão lançou pela Som Livre o CD “Por força do hábito”, no qual interpretou 12 composições de sua autoria, entre elas “Quanta gente aí”, “Não vou mudar” e “Êxtase”.

Em 2001, lançou, pela gravadora Movieplay, o CD “De boêmio para boêmio”. Nesse disco, interpretou 20 músicas: “A volta do boêmio”, “Maria Bethânia”, “Mulher”, “Negue” e “Normalista”, entre outras, que foram sucessos na voz de Nélson Gonçalves.

No ano de 2013, acompanhado por Oscarzinho do Violão, apresentou-se no Instituto Cultural Cravo Albin, na palestra-musical “120 Anos de Orestes Barbosa”, proferida por Roberto Orestes Barbosa (neto do escritor) e Carlos Didier (músico e escritor).

Discografias
2001 Movieplay CD De boêmio para boêmio
1998 AFCD CD Morena mel. Campo Grande 100 Anos
1986 RGE LP Ponto vinte
1984 RGE LP Amanhecer
1973 Odeon Compacto simples Enquanto houver amor
1972 Odeon LP Clássicos da Música Popular Brasileira
1969 CBS LP Alberto Gino-a voz do sucesso
1967 Phillips Compacto simples Talvez setembro
1966 Phillips Compacto simples Uma prece
Obras
Amazonas marañon
Amor imortal (c/ Anthony Garotinho)
Amor selvagem
Armadilhas do amor (c/ Valéria Brum)
Beijo molhado
Canto de amor a Conservatória (sobre poema de Fagundes Menezes)
Cúmplice
Dentro de você
Deus não erra
Direito de ir e vir
Dá um tempo
Enquanto houver amor
Era cigano
Esperarei
Esse louco
Gente acordada (c/ Zé Madrugada)
Hino da Guarda Municipal do Rio de Janeiro
Hino de Nossa Santa Padroeira (c/ Maria José A. de Oliveira)
Indecisão (c/ Eduardo Prates)
Meu sábado é seu
Meu último carnaval
Morena de Campo Grande
Morena mel
Nada mudou de lugar
Não abuse não
Não vou mudar
O que será
Olhar judaico (sobre poema de Machado de Assis)
Quanta gente aí
Quero amor ao luar
Quero morrer de sambar
Rainha do Centro-Oeste
Se olhar nos olhos meus
Sem igual
Suborno
Tempo de amor (c/ Valéria Brum)
Tesouro
Toque macio
À Carolina (sobre poema de Machado de Assis)
Êxtase
Índia, minha índia
Shows
1º Festival Nacional da Canção Mariana. Magic Park, Aparecida do Norte, SP,
Brazilian follies. Hotel Nacional, RJ,
De boêmio para boêmio. Pousada Chão de Estrelas. Conservatória, RJ.