Paulo Sérgio

Um dos precursores do estilo que se convencionou chamar de brega-romântico. Iniciou a carreira em 1967, quase no fim do movimento da Jovem Guarda. Como Roberto Carlos começava a abandonar o estilo, o cantor foi considerado um substituto à altura. Lançou nesse mesmo ano o compacto “A última canção”, de Carlos Roberto. O disco vendeu mais de 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. Ainda em 1968, assinou com o selo Beverly, pelo qual lançou uma série de discos. Seu repertório era uma coleção de sucessos, tais como, “No dia em que parti” e “Desiludido”, de Carlos Roberto, “Não creio em mais nada”, de Totó, “Eu te amo tanto, tanto”, parceria de Manoel Pinto e Cirus, e o xaxado “Minha madrinha”, parceria sua com Eustáquio Sena.

Seus estilo de cantar e seu repertório muito próximo de Robeto Carlos levou muitos a considerá-lo um imitador do Rei.

Um dos cantores mais populares do país, tinha um público fiel, que ficou chocado com o seu precoce falecimento em 1981, em decorrência de um derrame cerebral durante um show no interior paulista. A partir de 1995, a gravadora Copacabana passou a reeditar seus discos em formato de CD. Lançou cerca de 16 LPs ao longo da carreira.

Em 2005, num pleito realizado pela Revista de Domingo do Jornal do Brasil, averiguando os 10 discos que emplacaram não um, mas diversos sucessos ao mesmo tempo, entre os mais variados estilos e épocas, Paulo Sérgio ficou com o 4º lugar, pelo disco “Última canção”, de 1968, que emplacou a canção homônima ao título do disco, “No dia em que parti” e “Para o diabo os conselhos de vocês”. Segundo alguns, o sucesso foi tanto que Roberto teria revidado com “O Inimitável”.