
Cantor. Compositor. Poeta.
Ainda na infância, mudou-se para São Paulo, onde iniciou seus estudos musicais. Em 1983, estudou com Koellreutter (estética e composição). Fez diversos cursos, como direção de espetáculos, estética e composição, regência e prática de orquestra, entre outros.
Iniciou a carreira artística participando de festivais de música em 1972. Em 1976, classificou-se em primeiro lugar no I Festival de Santa Mônica (PR). Realizou vários shows solo e com seus parceiros nos anos seguintes.
Gravou, em 1982, seu primeiro disco, o compacto simples “Confissões de um retrato falado”, contendo parcerias com Fernando Montalvão. O disco contou com a participação de Roberto Bürgel (teclados e piano), Carlos Freitas (bateria, percussão e efeitos), Celso Alberti (bateria) e outros.
Participou do “Projeto Pixinguinha” em 1985/86, com shows no Rio de Janeiro e Nordeste do Brasil, ao lado de Luiz Melodia, Carlos Lyra, Sandra de Sá, Andréa Daltro, Rosa Maria e Tambores Urbanos.
Em 1986, apresentou-se em Salvador, no Circo Voador, e no Rio de Janeiro, na Sala Sidney Miller. Nesse show, contou com a participação especial de Carlos Lyra.
Em 1988, teve uma composição de sua autoria executada pela Orquestra Sinfônica do Paraná e Coral.
Em 1990, lançou o LP “Arquétipos”, reunindo instrumentistas e compositores, com regência e arranjos próprios e de Roberto Bürgel. O disco contou com a participação da Orquestra de Harmônicas de Curitiba, os grupos Nymphas e Renascentista, solistas da Orquestra Sinfônica do Paraná, vocalistas e instrumentistas de diversas tendências.
Em 1997, produziu o livro “Nas Águas do Verbo”, contendo poesias visuais, letras e monólogos.
Lançou, em 1998, o CD “Olhos de luz”, contendo 13 faixas com autorias próprias e parcerias. O disco contém três arranjos do maestro Waltel Branco para quarteto de sopros e a participação especial de Carlos Malta e Jorginho do Trompete. Participam também o grupo Na Tocaia (Glauco Sölter, Endrigo Bettega, Mário Conde e Jeff Sabbag), Romano Nunes Cabelo (guitarras) e outros.
Em 1999, fez a direção artística e produção do livro de poemas “Palavras de Fogo”, de Lyra Barcelos.
No ano seguinte, Airto Moreira gravou, no disco “Homeless”, a música “Ginga sem Fronteira”, parceria de ambos com Krishna Booker e Diana Booker.
Em 2001, fez uma releitura do álbum “Arquétipos”, adicionando músicas inéditas, num total de 15 composições próprias e parcerias, assinando também arranjos e regências. O CD contou com a participação de Airto Moreira (percussão), Vittor Santos (trombone), Alessandro Kramer (acordeom), Nenê, Endrigo Bettega e Celso Alberti (bateria), Roberto Bürgel (piano e arranjos).
Em 2003, idealizou e produziu os programas “Arquétipos – Hilton Barcelos” e “Airto Moreira especial”, para uma emissora pública de TV do estado do Paraná.
idealizou e produziu, em 2006, o songbook “Música Feita no Paraná”, contendo 100 partituras, letras e biografias de mais de 60 compositores.
Em 2007, fez a concepção, roteiro e direção do show “Música Feita no Paraná”, com a participação de diversos músicos. Nesse mesmo ano, lançou o songbook “Além das Pérolas”, organizado por Alessandra Angelo, com partituras, letras de músicas, poemas e parte do seu material artístico.
Participou, em 2008, do documentário “Música Subterrânea”, do “Projeto Olho Vivo”. Nesse mesmo ano, permaneceu alguns meses na Europa (Espanha e Portugal), divulgando seu trabalho.
De volta ao Brasil, lançou, em 2009, o songbook “Nas Trilhas do Tempo”, contendo partituras, poemas e letras próprias. Em seguida, voltou à Europa (Madri, Barcelona e Amsterdam) para divulgação artística e início de novos projetos.
Em 2010, lançou, pelo selo alemão Bloodsugar Records, a coletânea “In the Paths of Time”, com 15 faixas de sua exclusiva autoria. Voltou à Europa para divulgar o trabalho.