
Compositor. Instrumentista. Arranjador. Sobrinho da pianista Carmen Vitis Adnet e irmão do músico Chico Adnet e das cantoras Maúcha e Muiza Adnet. Começou a estudar violão aos nove anos de idade. Ainda adolescente, participou de festivais de música realizados em clubes e colégios, como o festival do Clube Monte Líbano (RJ), em 1974, conquistando os dois primeiros lugares. Ainda neste ano, iniciou seus estudos de teoria musical com Cibele Arnaud e Wilma Graça. Viajou, em seguida, para os Estados Unidos, onde terminou o 2º grau e, depois, para a Áustria, continuando os estudos musicais sob a orientação de seus tios, Hans Graf e Carmen Adnet Graf, professores da Escola de Música de Viena.
De 1977 a 1979, fez parte da banda Semente, juntamente com Cláudio Nucci, Zé Luís Oliveira , Márcio Resende, Claudio Infante e Paulinho Soledade.
Em 1980, lançou seu primeiro LP, em duo com o compositor e pianista Alberto Rosenblit. O disco, que contou com a participação especial de Toninho Horta, Danilo Caymmi, Boca Livre e Leo Gandelman, foi apontado como um dos melhores discos do ano pelas FMs do Rio de Janeiro e São Paulo.
No ano seguinte, foi finalista do festival MPB Shell (Rede Globo), com sua “Canção descalça” (c/ Juca Filho), interpretada pelo Boca Livre.
Convidado por Roberto Menescal, produziu e assinou os arranjos para os LPs de Beth Goulart, lançados pela PolyGram em 1981 e 1982.
Participou, em 1983, do Projeto Pixinguinha, ao lado do grupo vocal Boca Livre, em apresentações pelo Sul do país. Atuou, ainda, como arranjador, em gravações e shows de diversos artistas como Joyce, Vinicius Cantuária, Cláudio Nucci, Olívia Byington e Juca Filho, entre outros.
Em 1984, lançou “Planeta azul”, seu segundo LP, dessa vez solo, com a participação de Jaques Morelenbaum, Joyce, Luizão Maia e Hugo Fatoruso. Recebeu das mãos de Henfil, por esse disco, o Troféu Chiquinha Gonzaga, prêmio conferido pela Associação dos Produtores Independentes aos 10 melhores trabalhos do ano.
De 1985 a 1989, além de atuar como arranjador, dedicou-se ao estudo de harmonia e arranjo com Luís Eça e, em seguida, com Ian Guest.
Em 1990, seu trabalho de compositor começou a ser divulgado no exterior, através de gravações de Joyce, Leny Andrade, Clara Sandroni, Trio da Paz e Lisa Ono, lançadas nos Estados Unidos, Europa e Japão.
No ano seguinte, sua irmã, Maucha Adnet, na época vocalista da Banda Nova, de Tom Jobim, apresentou ao maestro seu arranjo para o samba “Maracangalha” (Dorival Caymmi), imediatamente incorporado ao repertório do conjunto.
De 1992 a 1993, apresentou-se com sua banda, além da participação dos irmãos Chico, Maucha, Inês e Muiza, em casas noturnas e espaços culturais do Rio de Janeiro, como Mistura Fina, Rio Jazz Club, Espaço Sérgio Pôrto e Funarte, entre outros.
Em 1994, Tom Jobim gravou seu arranjo de “Maracangalha” no CD “Antonio Brasileiro”, premiado com o Grammy, na categoria Jazz Latino. Ainda nesse ano, apresentou-se em Miami, num evento musical promovido pela revista “Billboard”, ao lado de Djavan, Jorge Benjor, Boca Livre e Raul Mascarenhas. Seu novo CD, “Pedra Bonita”, com participação de Tom Jobim, Joyce, Lobão, Ivan Lins, Maucha Adnet, Paulo Moura e Lisa Ono, foi lançado, também nesse ano, no Japão, através da BMG/Victor.
Em 1995, viajou para o Japão para o lançamento do CD “Pedra Bonita”, apresentando-se, com Lisa Ono, nas cidades de Nagoya, Osaka, Fukuoka, Tóquio e Naha. Em outubro desse ano, o CD foi lançado no Brasil, primeiramente pelo selo Albatroz e depois pela Leblon Records.
No ano seguinte, compôs a trilha sonora de “Buena sorte”, filme de Tânia Lamarca, sendo a canção-título uma parceria com Bernardo Vilhena. Por esse trabalho, foi premiado com o Troféu Lente de Cristal, concedido no Second Brazilian Film Festival of Miami para a Melhor Trilha Sonora.
Em fevereiro de 1997, viajou para Nova York, assinando a direção musical e os arranjos do primeiro CD de Maucha Adnet, “Songs I learned from Jobim”. Em novembro desse ano, voltou a Nova York para a gravação de seu CD “Para Gershwin e Jobim”.
No ano seguinte, idealizou e escreveu o roteiro para o concerto/documentário “Jobim, poeta sinfônico” e começou a redigir matérias especiais para o jornal “O Globo”, traçando o perfil de grandes artistas da música brasileira.
Em 1999, atuou no CD de Joyce , “Hard bossa”, como arranjador, e nos CDs de Charlie Byrd e Chuck Mangione, como arranjador e compositor.
Participou do songbook de Ary Barroso (como arranjador e instrumentista) e dos songbooks de Tom Jobim e Dorival Caymmi (como arranjador, instrumentista e intérprete), produzidos por Almir Chediak.
Em 2000, lançou pela Indie Records/Universal Music o CD “Para Gershwin e Jobim”, contendo composições próprias como “An american no samba”, “Jobim in heaven”, “Antonia”, “Song for Isabella”, “Planeta azul” (c/ Juca Filho) e “Trote da raposa”, além das canções “I got Rhythm” e “Love is here to stay”, ambas de George e Ira Gershwin, “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça, vrs. G. Lees) e “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu). O disco contou com a participação de músicos norte-americanos, como Randy Brecker, Eddie Gomez, Billy Drews e Jay Ashby, e brasileiros, como Romero Lubambo, Nilson Matta, Duduka da Fonseca, Tutty Moreno, Zeca Assumpção e Marcos Nimrichter, entre outros, além da participação de seus irmãos Chico e Maucha nos vocais, e de sua filha Joana na faixa “Love is here to stay”. Realizou, nesse mesmo ano, show de lançamento do disco no Mistura Fina (RJ). Também em 2000, lançou mais um CD, “Villa-Lobos coração popular”, registrando obras do compositor, como “Estrela é lua nova”, “Melodia sentimental”, “Abril” e “Manhã na praia”. O disco contou com a participação especial de Guinga, Zé Renato, Muiza Adnet e Claudio Nucci. Ainda nesse ano, apresentou-se no Teatro do Leblon (RJ), em show de lançamento do CD.
Em 2001, lançou o CD “Para Gershwin e Jobim – 2 kites”, contendo suas canções “Na mesma direção” (c/ Abel Silva), “Desafinada” (c/ Claudio Nucci), “Acho que vai ficar bom” (c/ Maucha Adnet) e “Xotistrote”, além de músicas dos compositores homenageados. O disco, que teve show de lançamento no Mistura Fina (RJ), contou com a participação vocal de sua filha Joana Adnet, nas faixas “But not for me” e “Someone to watch over me”, ambas de George e Ira Gershwin, Paulo Jobim, na faixa “Chansong” (Tom Jobim), e Joyce, na faixa “Desafinada”, além da participação dos instrumentistas Marcos Nimrichter (piano e acordeon), Zeca Assumpção (baixo), Tutty Moreno (bateria), Vittor Santos (trombone), Hugo Pilger (cello) e outros. Nesse mesmo ano, viajou ao Japão, onde assinou os arranjos do CD “Bossa Hula Nova”, de Lisa Ono. Ainda em 2001, produziu, em parceria com Zé Nogueira, o CD duplo “Ouro Negro”, resgatando obras contidas nos discos “Coisas” (Forma, 1965), “Maestro” (Blue Note, 1972), “Saudade” (Blue Note, 1975) e “Carnival of Spirits” (Blue Note, 1975), de Moacir Santos. Reescreveu, com Zé Nogueira, os arranjos originais do maestro que, no caso das faixas “Coisas”, de 1 a 10, foram transcritos a partir da audição do LP original de 1965, já que as partituras não foram encontradas. O CD contou com a participação especial de Milton Nascimento em “Coisa nº 8 – Navegação” (c/ Regina Werneck e Nei Lopes), João Bosco em “Oduduá (What’s my name)” (c/ Nei Lopes), Joyce e João Donato em “De repente estou feliz (Happy happy)”, Djavan em “Sou eu (Luana)” (c/ Nei Lopes), Gilberto Gil em “Maracatu, Nação do Amor (April child)” (c/ Nei Lopes), Ed Motta em “Orfeu (Quiet Carnival)” (c/ Nei Lopes), além do próprio Moacir Santos, ao lado de Sheila Smith e Muiza Adnet em “Bodas de prata dourada”. Atuaram na gravação os próprios produtores, no violão e no sax barítono, respectivamente, além de Cristóvão Bastos (piano), Marcos Nimrichter (órgão), Ricardo Silveira (guitarra), Jorge Helder (baixo acústico), Armando Marçal (bateria), Jurim Moreira (flauta e flautim), Andréa Ernest Dias (sax alto), Vittor Santos (trombone) e Hugo Pilger (cello), entre outros instrumentistas. O disco teve show de lançamento no Teatro João Caetano (RJ).
Em 2002, lançou, em tributo à sua cidade, o CD “Rio Carioca”. Sobre o projeto, afirmou, em entrevista a Marco Antonio Barbosa: “Acabei desenvolvendo uma paixão por esse aspecto de criar um enredo para o disco, uma orientação que permeasse todas as músicas dando uma coerência. Faz com que a audição do CD se assemelhe à leitura de um livro, com começo, meio e fim. Conceber isso é genial.” O disco, financiado pela RioArte, registrou suas composições “A dona do lugar” e “Moças do mar”, ambas com Bernardo Vilhena, “Meu carnaval” (c/ Lisa Ono), “Águas de um rio” e “Um americano no samba”, ambas com Lysias Ênio), “Sete rios”, “Meu bom Luizão”, dedicada ao baixista Luizão Maia, e “Largo da Carioca”, além de “Cidade mulher” (Noel Rosa), “Circular” (Claudio Nucci), sua elogiada leitura de “Só danço samba” (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes) e “Marca na parede” (Ismael Neto), essa última contando com participação, no vocal, dos irmãos Chico Adnet e Muiza Adnet e da filha Joana Adnet. Ao lado do violonista, arranjador, compositor e cantor, os músicos Marcos Nimrichter (piano), Armando Marçal (percussão), Bororó (baixo), Hugo Pilger (cello), Jessé Sadoc (trompete), Jurim Moreira (bateria), Marcelo Gonçalves (violão de 7 cordas), Marcelo Martins (sax tenor), Nailor Proveta (sax alto), Philip Doyle (trompa), Teco Cardoso (sax barítono),Vittor Santos (trombone), Zé Nogueira (sax soprano) e Zeca Assumpção (baixo). Apresentou-se, nesse mesmo ano, no Mistura Fina (RJ), em show de lançamento do disco. Ainda em 2002, idealizou e produziu, com Paulo Jobim, o projeto “Jobim Sinfônico”, contendo todas as peças orquestrais de Tom Jobim. O espetáculo foi realizado na Sala São Paulo (SP), com a Orquestra Sinfônica de São Paulo, e teve a participação de Milton Nascimento e 80 músicos, sob a regência de Roberto Minczuk, assistente da Filarmônica de Nova York. O espetáculo, do qual participou também como instrumentista, foi lançado em CD e DVD, no ano seguinte, pelo selo Biscoito Fino.
Em 2003, produziu o CD “Reencontro”, no qual vários artistas interpretam obras de Luiz Eça, atuando também como arranjador, na faixa “Três minutos para um aviso importante”, parceria do pianista com Novelli.
Em 2004, produziu o CD “Legrand – Eça”, no qual o pianista francês interpreta composições de Luiz Eça. Também nesse ano, o álbum “Jobim Sinfônico”, produzido em parceria com Paulo Jobim, dividiu, com “Carmen Symphony”, da Orquestra Sinfônica de Barcelona, o Grammy Latino, na categoria Melhor Disco Clássico. Ainda em 2004, apresentou-se na Modern Sound (RJ), para registrar o relançamento, pelo selo Biscoito Fino, de seus discos “Pedra Bonita” (1994) e “Para Gershwin e Jobim” (2000).
Em 2005, estreou na Flórida o concerto “Jobim Sinfônico”, com regência do maestro Claudio Cruz e participação de Dori Caymmi, marcando o lançamento da edição americana do CD pelo selo Adventure Music. Produziu, com Zé Nogueira, o CD “Choros & Alegria”, lançado nesse mesmo ano, contendo obras de Moacir Santos.
Em 2006, foi contemplado com o Prêmio Tim, na categoria Melhor Disco/Projeto Especial, pelo CD “Choros e alegria”, produzido em parceria com Zé Nogueira, sobre a obra de Moacir Santos.
Lançou, em 2007, o CD “Mvsica”, com suas canções “Do coração”, “Quase” (c/ Carlos Sandroni), “Ela” (c/ Joyce), “Cruzando a serra” (/ Rodrigo Campello), “Andando na praia”, “Salsatlantic”. “Baiambé”, “Paisagem nordestina” e “Dodecafona” (c/ Ricardo Marasciulo), além de “Paulistana nº 1” (Cláudio Santoro) e “Dança negra” (Camargo Guarnieri). O disco contou com a participação de Monica Salmaso, João Donato, Jacques Morelenbaum, Ricardo Silveira, Armando Marçal, Teco Cardoso, Toninho Ferragutti, Rodrigo Campello, Vittor Santos, Jessé Sadoc e Jorge Helder, além de suas filhas Antonia (violão) e Joana (vocais). Nesse mesmo ano, lançou o CD “Jobim Jazz”, com obras menos conhecidas de Tom Jobim. Os dois discos foram lançados por seu selo Adnet Mvsica. Também em 2007, apresentou o repertório do CD “Jobim Jazz” no Golden Room do Copacabana Palace (RJ), tendo a seu lado Marcos Nimrichter (piano), Jorge Helder (contrabaixo), Ricardo Silveira (guitarra), Rafael Barata (bateria), Andrea Ernest Dias (flautas), Rui Alvim (clarinete e sax alto), Vander Nascimento (trompete e flugelhorn), Everson Moraes (euphonim), Antonia Adnet e Marcello Gonçalves (violões de 7 cordas). Ainda nesse ano, trouxe o espetáculo “Jobim Jazz” para o Canecão (RJ), com a participação dos mesmos músicos e, desta vez, a participação especial da cantora Joyce.
Em parceria com o pianista Philippe Baden Powell, lançou, em 2010, o CD “Afro Samba Jazz – A música de Baden Powell”, com arranjos de ambos. No repertório, “Ritmo Afro”, “Suite Yansan – Introdução”, “Caxangá de Oxalá”, “Alodé”, “Domingo de Ramos”, “Nhem Nhem Nhem” e “Lamento de Preto Velho”, todas de Baden Powell, “Canto de Xangô”, “Canto de Iemanjá”, “Canto de Ossanha”, “Berimbau” e “Lamento de Exú”, todas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “Sermão” e “Pai”, ambas de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, “Canto” (Baden Powell e Ildázio Tavares) e “Ladainha” (Baden Powell e Silvia Powel). O disco contou com a participação dos músicos Marcos Nimrichter (piano elétrico e acordeom), Jorge Helder (baixo acústico), Jurim Moreira (bateria), Armando Marçal (percussão), Jessé Sadoc (trompete), Eduardo Prado (trompa), Everson Moraes (trombone), Joana Adnet (clarinete e voz), Henrique Band (sax alto e flautas), Edú Neves (sax tenor e flautas), Teco Cardoso (sax barítono e flautas) e Antonia Adnet (violão de 7 cordas), e com a participação das cantoras Maúcha Adnet” (na faixa “Canto”) e Mônica Salmaso (na faixa “Ladainha”). O disco teve show de lançamento na Sala Cecília Meirelles (RJ) e no Auditório Ibirapuera (SP) nesse mesmo ano. Por esse trabalho, foi contemplado com o Prêmio de Música Brasileira, na categoria Melhor Arranjador. Ainda em 2010, lançou o CD “O samba vai”, seu primeiro disco inteiramente cantado, acompanhado pelo quarteto formado por Marcos Nimrichter (piano), Jorge Helder (baixo), Rafael Barata (bateria) e Armando Marçal (percussão) e ainda uma orquestra de cordas e sopros. No repertório, suas composições inéditas “Dilema”, “Dois Orfeus”, “Valsa exaltação” e a faixa-título, todas com Paulo César Pinheiro, “Domingo de verão” e “Um samba na madrugada”, ambas com João Donato e Bernardo Vilhena, “Sem tirar nem por” (c/ João Cavalcanti), “Fred Astaire do samba” (c/ Chico Adnet), “À Toi” (c/ Lisa Ono) e “Fazer samba pra você” (c/ Joyce), além de “Céu e mar” (Johnny Alf) e “Luar do meu bem” (Claudio Santoro e Vinicius de Moraes).
Em 2011, lançou o CD “+ Jobim Jazz”, registrando as seguintes composições de Tom Jobim: “O barbinha branca” (c/ Luiz Bonfá), do álbum “Luiz Bonfá”, de 1955; “O homem”, do álbum “Brasília Sinfonia da Alvorada”, de 1960; “Bonita” (c/ Ray Gilbert), do álbum “The Wonderful World of Antonio Carlos Jobim”, de 1964; “Antigua”, “Mojave” e “Wave”, do álbum Wave, de 1967; “Takatanga”, do álbum Tide, de 1970. “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, do álbum “Stone Flower”, de 1970; “Boto” (c/ Jararaca), do álbum “Urubu”, de 1975; “Ai quem me dera” (c/ Marino Pinto), do álbum “Edu & Tom”, de 1981; “Marina del Rey”, do álbum Terra Brasilis, de 1980; “Samba de Maria Luiza”, do álbum Antonio Brasileiro, de 1994; “Samba do avião”, do álbum “The Wonderful World of Antonio Carlos Jobim”, de 1964, trazendo citação de “Rhapsody in Blue”, de George Gershwin, na introdução. O disco contou com a participação de Marcos Nimrichter (piano e acordeom), Jorge Helder (baixo acústico), Ricardo Silveira (guitarra), Antonia Adnet (violão), Andrea Ernest Dias (flauta e flauta em sol), Zé Canuto (sax alto), Henrique Band (sax barítono), Marcelo Martins (sax tenor), Vittor Santos (trombone), Everson Moraes (trombone), Jessé Sadoc (flugelhorn e trompete), Aquiles Moraes (flugelhorn e trompete), Philip Doyle (trompa), Joana Adnet (clarinete), Jurim Moreira (bateria) e Armando Marçal (percussão). Nesse mesmo ano, lançou o CD “Mario Adnet: Vinicius & Os Maestros – Orquestra e convidados”, com as faixas “Se você disser que sim”, “Triste de quem, “Lembre-se” e “A Santinha lá da serra”, todas de Moacir Santos e Vinicius de Moraes, “Em algum lugar”, “Acalanto da rosa” e “Luar do meu bem”, todas de Claudio Santoro e Vinicius de Moraes, “Consolação”, “Samba em prelúdio”, “Canção de ninar meu bem” e “Canto de Xangô”, todas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “Mundo melhor” e “Lamento”, ambas de Pixinguinha e Vinicius de Moraes, “Valsa de Eurídice” e “Medo de amar”, ambas de autoria exclusiva de Vinicius de Moraes. O disco contou com a participação especial de Tatiana Parra (voz em “Em algum lugar”, “Samba em prelúdio”, “Valsa de Eurídice” e “Canto de Xangô”), Joyce Moreno (voz em “Triste de quem”, “Se você disser que sim”, “Medo de amar” e “Canto de Xangô”), Sergio Santos (voz em “Consolação”, “Se você disser que sim”, “Mundo melhor” e “Canto de Xangô”), Dori Caymmi (voz em “Lembre-se”, “Samba em prelúdio”, “Lamento” e “Canto de Xangô”) e Monica Salmaso (voz em “A Santinha lá da serra”, “Luar do meu bem”, ”Canção de ninar meu bem” e “Canto de Xangô”).
Em 2012, lançou o CD “Um olhar sobre Villa-Lobos”, contendo exclusivamente temas desse compositor. O disco contou com a participação especial de Edu Lobo, Milton Nascimento, Monica Salmaso, Muiza Adnet, Paula Santoro e Yamandu Costa. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do CD no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
Em 2013, foi contemplado com o Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Melhor Arranjador e Melhor Álbum Projeto Especial, pelo CD “Vinicius & Os Maestros”, produzido por ele, além de ter recebido indicação nas mesmas categorias pelos CDs “Um olhar sobre Villa-Lobos”, igualmente produzido por ele, e “Amazônia, na trilha da floresta”, co-produzido com Joana Adnet e Antonia Adnet. Nesse mesmo ano, recebeu indicação à 14ª edição do Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Clássica, pelo CD “Um olhar sobre Villa-Lobos”. Ainda em 2013, apresentou-se no Espaço Tom Jobim (RJ), com o espetáculo “Jobim Jazz”.
Em 2017, entrou em estúdio para gravar o disco “Saudade maravilhosa”, em companhia da mulher Mariza e das filhas Joana e Antonia, que também assinou a produção. O CD trouxe dez músicas, apenas uma delas cantada: “Valsa do baque virado”.
O show de lançamento do disco aconteceu no Teatro Net Rio, no Rio de Janeiro.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.
DOLABELA, Marcelo. ABZ do Rock. São Paulo: Editora Estrela do Sul, 1997.