0.000
Nome Artístico
Mário Vieira
Nome verdadeiro
Mário Vieira
Data de nascimento
1921
Local de nascimento
Piracicaba, SP
Dados biográficos

Compositor.

Dados artísticos

Fez parte do grupo Vagalumes do Luar. Em 1950, compôs com Hervé Cordovil o baião “Sabiá na gaiola”, primeiro grande sucesso de Carmélia Alves. Em 1951, compôs com Riellinho o baião “É Pernambuco”, gravado por Riellinho e os Vagalumes do Luar. Em 1952, compôs com Orlando Barros o samba “Não sei a razão”, gravado por Lino Braga. Em 1953, Luiz Gaúcho gravou ao acordeom o baião “Bonitinho” e os Vagalumes do Luar gravaram a toada “O que o ouro não arruma”.

Em 1954, compôs com Henricão o samba “Dá licença” gravado por Osvaldo Rodrigues e o baião “Meu bem”, gravado por Zezinha ao acordeom. Em 1955, compôs com Joraci Rago a marcha “Japonesa diferente”, gravada por Osvaldo Rodrigues. Compôs ainda o samba “Chega”, gravado pelo Duo Guarujá e com Elpídio dos Santos o xote “Bandinha do interior”, gravado por Elsa Laranjeira. Em 1956, compôs os cateretês “Ingratidão” e “Tô chegando agora”, este com Joraci Rago, gravados por Aracy de Almeida. Em 1957, teve entre outras composições gravadas a quadrilha “Quadrilha e quentão”, pelo Grupo Continental, o baião “Boneca japonesa”, feito com Antônio Rago e gravado por Rago e Seu Conjunto e “Moças de scandaria”, baião de motivo popular com arranjos de sua autoria e gravação de Michel Daud. Em 1958, “Vou pra roça”, toada em parceria com Armando Castro foi gravada pelo Duo Guarujá, o samba “Lata de graxa”, com Geraldo Blota foi gravado por Germano Matias.

Em 1959, compôs com Leonel Cardoso o choro “Chorinho do Tatá”, gravado ao sax por Dorival e com Moreninho a toada “Saudade malvada”, gravada por Moreninho e Perobinha. Em 1960, Vieira e Vieirinha gravaram de sua parceria com Sebastião Victor o cateretê “Cabelos brancos” e a cana-verde “Essa malvada”. No mesmo ano, Délio e Delinha gravaram a canção rancheira “Não me pergunte nada” e Perigoso gravou o frevo “Frevo no sertão”. Em 1961, o Duo Guarujá gravou a marcha “Pega na vassoura”, da parceria com Armando Castro e Caçulinha gravou ao acordeom, da parceria com Armando Castro a guarânia “Triste Juriti”.

Teve composições gravadas, entre outros, por Praião e Prainha, Riellinho, Vieira e Vieirinha, Elsa Laranjeira, Duo Guarujá e Aracy de Almeida. Compôs sambas, marchas, toadas, baiões e frevos, entre outros gêneros musicais. Entre seus parceiros figuram Armando Castro, com quem compôs, entre outras, a toada “Vou pra roça” e J. M. Alves, com quem compôs o arrasta-pé “Baile caipira”. Teve mais de 40 composições gravadas.

Obras
Agüenta o passo
Baile caipira (c/ J. M. Alves)
Bailinho chinês
Bailinho português (c/ Luiz Gaúcho)
Bandinha do interior (c/ Elpídio dos Santos)
Boneca japonesa (c/ Antônio Rago)
Bonequinha (c/ Maurício Oliveira)
Bonitinho
Brincadeira tem hora (c/ Osvaldo Carioca)
Cabelos brancos (c/ Sebastião Victor)
Castanholas (c/ Antônio Rago)
Chorinho do Tatá (c/ Leonel Cardoso)
Choro de gato (c/ Leonel Cardoso)
Dinheiro rasgado (c/ Armando Castro)
Dá licença (c/ Henricão)
Eliana
Ensaio geral (c/ Henricão)
Essa malvada (c/ Sebastião Victor)
Essa viola (c/ Milton Cristofani)
Frevo no sertão (c/ Perigoso)
Gosto dele (c/ Riellinho)
Ingratidão
Jabuticaba
Japonesa diferenete (c/ Joraci Rago)
Lata de graxa (c/ Geraldo Blota)
Marcha da vovó (c/ Canarinho)
Maria do batalhão
Meigo (c/ Roberto Martins)
Meu bem
Meu pianinho (c/ Maurício de Oliveira)
Meu querido amor (c/ Antônio Rago)
Meu ranchinho (c/ Osvaldo Aude)
Mia gato
Moças de scandaria
Não me pergunte nada
Não sei a razão (c/ Orlando Barros)
O que o ouro arruma
Oh! Diana (c/ Armando Castro)
Olha o Zé Pereira (c/ Antônio Rago)
Pega na vassoura (c/ Armando Castro)
Quadrilha e quentão
Quem é bom, já nasce feito (c/ Jorge Costa)
Quero meu apito (c/ Luiz Alex)
Sabiá na gaiola (c/ Hervê Cordovil)
Saudade de alguém (c/ J. M. Alves)
Saudade malvada (c/ Moreninho)
Sentimental (c/ Leonel Cardoso)
Triste Juriti (c/ Armando Castro)
Tô chegando agora (c/ Joraci Rago)
Vai pra casa (c/ Antônio Rago)
Vai que é mole (c/ Carijó)
Vou cair no frevo
É Pernambuco (c/ Riellinho)
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

PANIAGO, Maria do Carmo Tafuri. Hervé Cordovil – Um gênio da Música Popular Brasileira. Editora: João Scortecci. São Paulo, 1997.