Cantor. Compositor. Instrumentista. Acordeonista. Trabalhou como bóia-fria no interior mineiro. Aos oito anos de idade, começou a tocar a sanfona de oito baixos, apresentando-se em festas e forrós de sua região. Faleceu aos 73 anos em decorrência de diabetes.
Em 1950, passou a apresentar-se em festas e forrós, usando uma sanfona de 80 baixos. Em 1970, mudou-se para Belo Horizonte. Na capital mineira formou um trio juntamente com Gino e Geno com os quais lançou um LP. Em 1973, mudou-se para São Paulo onde atuou na Rádio 9 de Julho. Nessa ocasião, atuou com Delmir e Delmon na primeira formação do Trio Parada Dura. Em sua carreira solo gravou 21 LPs instrumentais como acordeonista nas gravadoras Chororó, Copacabana e Chantecler. Seus maiores sucessos como compositor foram “Furando o couro”, “Nova República”, “Forró número 2”, “Chão mato-grossense”, “Balaio de gato” e “Com amor e com carinho”. Em 1991, o Trio Parada Dura gravou de sua autoria as composições “Trovão azul”, com Rossi e Alcino Alves, “Não aceito seu adeus”, com Ronaldo Adriano, “Por te querer”, com Rossi e Alcino Alves, “Vestido branco”, com Ronaldo Adriano e Benedito Seviero, “Bebendo e chorando”, com Ronaldo Adriano, “Adeus, palavra cruel”, com Alcino Alves e Rosa Quadros, “Tentei viver sem você”, com Alcino Alves e Parrerito, “Me guardando pra você”, com Alcino Alves, “Coração só quer você”, com Alcino Alves e Rossi e “Filho do sertão”, com Ronaldo Adriano. Em 1992, o Trio Parada Dura se desfez e Mangabinha ficou cinco anos sem gravar. Em 1997, retornou à carreira artística em nova formação do Trio Parada Dura. Em 1999, a EMI na série “Raízes sertanejas” lançou o CD “Mangabinha”, com 20 sucessos do artista. Lançou, em carreira solo, mais de uma quinzena de discos, de gêneros como forró e sertanejo.
Foi o único integrante remanescente da formação original do Trio Parada Dura. Teve músicas gravadas por nomes como Sérgio Reis, Chrystian e Ralf, Dino Franco, Miltinho Rodrigues, Wanderley Cardoso, Beth Guzzo, Gino e Geno, Voninho, Tibagi e Miltinho, Junio e Julio, Darci Rossi, Mastruz com Leite, Valderi e Mizael, além do Trio Parada Dura.
É considerado, além de um dos melhores acordeonistas do Brasil, um dos nomes mais inovadores da Música Sertaneja em diversos aspectos, como a temática, instrumentação e arranjo.