5.001
Nome Artístico
Leonel Faria
Nome verdadeiro
Leonel Neves de Faria
Data de nascimento
15/1/1908
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
27/12/1935
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Dados artísticos

Estreou, em 1930, como “crooner” no Brasil Danças e, logo em seguida, foi cantar na Rádio Clube do Brasil e no Cassino da Urca com a orquestra de Simon Bountman. Em 1931 gravou na Columbia seu primeiro disco, interpretando os sambas “Maria” e “Cavanhaque”, ambos de Ary Barroso com acompanhamento da Orquestra Columbia de Simon Bountman. No mesmo ano, gravou um série de mais onze discos na Columbia num total de 20 músicas a maioria com acompamento da orquestra de Simon Bountman com destaque para os sambas “Eu sou gozado assim” e “O meu conselho”, ambos de Pixinguinha.

Em 1932 gravou os sambas “Sonho de amor”, de Simon Bountman e “Que se dane”, de Noel Rosa e J. Machado. No mesmo ano, passou a gravar na Odeon onde estreou com os sambas “A mulher justiceira”, de sua parceria com Licurgo Batista e “Sempre sorrindo”, de sua autoria. Gravou também no mesmo ano os sambas “Quem tem amor tem ciúmes”, de Freitinhas e “Isto não é proceder”, de Freitinhas e F. Alonso, “Roubaram minha nega” e a marcha “Geni”, ambas de Benedito Lacerda e Roberto Martins. No mesmo período, gravou na Parlophon os sambas “Dinheiro não há”, de Ernâni Alvarenga e Benedito Lacerda e “Nasci no samba”, de Bide e Benedito Lacerda.

Em 1934, gravou com acompanhemento da Orquestra da Rádio Clube do Brasil as marchas “Acabou-se o que era doce”, de Sain-Clair Sena e “Mal de amor”, de Freitinhas, que obtiveram respectivamente o 1º e 2º lugares no concurso patrocinado por “Cafiaspirina”. No mesmo ano gravou os sambas “Sabiá cantador”, de Hernani Alvarenga e “Quando o amor morreu”, de Valfrido Silva. Suas últimas gravações em 1935 foram o samba “Deve ser azar” e a marcha “É hora…”, ambas de Saint Clair Sena, pela gravadora Odeon.

Discografias
1935 Columbia 78 É hora.../Deve ser azar
1934 Odeon 78 Acabou-se o que era doce/Mal de amor
1934 Odeon 78 Sabiá cantador/Quando o amor morreu
1934 Odeon 78 Tira a minha letra!/Aprendi a viver
1933 Odeon 78 Fracativa/Como tem sinhô
1933 Odeon 78 Mandei buscar/Não atrapalha
1932 Odeon 78 A mulher justiceira/Sempre sorrindo
1932 Columbia 78 Caboclo Aimoré
1932 Parlophon 78 Dinheiro não há/Nasci no samba
1932 Odeon 78 Geni/Roubaram minha nega
1932 Columbia 78 O interventor da mulata
1932 Odeon 78 Quem tem amor tem ciúmes/Isto não é proceder
1932 Parlophon 78 Quem vem lá?
1932 Odeon 78 Regenerado/Segredo
1932 Columbia 78 Sonho de amor
1932 Parlophon 78 Tormento/Não me olhes assim
1932 Columbia 78 Vingança de amor
1931 Columbia 78 Amizade/Choras de barriga cheia
1931 Columbia 78 Desprezado/Tua perdição
1931 Columbia 78 Eu juroi/Banho de poeira
1931 Columbia 78 Eu sou gozado assim
1931 Columbia 78 Hás de sofrer/Fala a verdade
1931 Columbia 78 Maria/Cavanhaque
1931 Columbia 78 Morena faceira
1931 Columbia 78 O meu sonselho/Sou da orgia
1931 Columbia 78 Saudades do carnaval/O preço do café
1931 Columbia 78 Triste loucura/Cabrocha dengosa
1931 Columbia 78 Vai depressa/Só na batucada
1931 Columbia 78 Vem...mas com fé!/Seu laranja!
Obras
A mulher justiceira (c/ Licurgo Batista)
Quem vem lá?
Sempre sorrindo
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

VASCONCELOS, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.