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Nome Artístico
Juanita Cavalcanti
Nome verdadeiro
Juanita Cavalcanti
Data de nascimento
14/2/1935
Local de nascimento
Bragança Paulista, SP
Dados biográficos

Cantora.

Atuou com certo destaque na década de 1950, pelas ondas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Dados artísticos

Em pleno auge da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi uma das cantoras mais requisitadas para interpretar boleros e música latina em geral, então em grande moda e quase constantemente nas paradas de sucesso. Chegou a ser uma das cantoras preferidas pelos grandes maestros nos programas noturnos da emissora.

Em 1952, gravou pela Continental o baião “Meu limão, meu limoeiro”, do folclore brasileiro, com arranjos de Carolina Pereira e o samba “Lamento de uma raça”, de Manuel Coelho e Alfredo Godinho. No mesmo ano, gravou de Mário Albuquerque o samba “Noite de carnaval”, e de Mário Vieira e Guilherme Leite, a toada-baião “Oi-lê, oi-lá”. Em 1953, gravou a buleria “A lua enamorada”, de Villajos, Durango e Bolaños, com versão de Juracy Rago, e o samba “Tortura sem par”, de Ricardo Rangel e Lupicínio Martins. No mesmo ano, gravou o samba “João Valentão”, do compositor baiano Dorival Caymmi, e o baião “Vaidoso”, de Poli e Juracy Rago.

São de 1954 as gravações do baião “Acordei cansado”, de Euclides da Cunha e Arlindo Pinto, e do samba “Esta indecisão”, de Cláudio Passos e Juracy Rago. Em 1955, gravou as marchas “Tanaka”, de Beduíno e Moacir Braga, “Pombinha branca”, de J. M. Alves e Reinaldo Santos, e o bolero “Confesso”, de Scorza Neto, e pela Todamérica, a marcha “Pau dágua”, de Juracy Rago, e o samba “O samba não pode parar”, de João de Barro e Alcir Pires Vermelho. Em 1956, gravou o rojão “Chapa 13”, de Rubem Melo, e o samba-choro “Não convém”, de Antônio Rago e João Pacífico.

Em 1957, lançou a marcha “A taça é nossa”, de Antônio Sergi e José Luiz da Silveira. No outro lado do disco, apresentou com Otávio Muniz o trio Cláudio, Brandão e Goiano gravando a marcha “Os jogadores falam”, de José Luiz da Silveira. Gravou, ainda na Copacabana, com a cantora Maristela o chimbole “Venho de longe”, de Scorza Neto e a guarânia “Sozinha e descrente”, de Zé Cavalcanti.

Discografias
[S/D] Copacabana 78 Venho de longe/Sozinha e discreta

(c/Maristela)

1957 Continental 78 A taça é nossa/Os jogadores falam
1957 Continental 78 Chora velho/O que chorei
1957 Continental 78 Doces cascabeles/Desde que te vi
1956 Continental 78 Innamorata/Amor e matrimônio
1956 Continental 78 O chapa 13/Não convém
1955 Continental 78 Bronqueia, Romeu!/Meu silêncio
1955 Continental 78 Gentil senhorita/Carnavalito
1955 Continental 78 Mister Sandman/Confesso
1955 Continental 78 O pequeno sapateiro/Sh-boom
1955 Todamérica 78 Páu d'água/O samba não pode parar
1955 Continental 78 Tanaka/Pombinha branca
1954 Continental 78 Acordei cansado/Esta indecisão
1954 Continental 78 Louca/Ando à procura de alguém
1954 Continental 78 Nega/Gato malvado
1953 Continental 78 A lua enamorada/Tortura sem par
1953 Continental 78 João Valentão/Vaidoso
1952 Continental 78 Meu limão, meu limoeiro/Lamento de uma raça
1952 Continental 78 Noite de carnaval/Oi-lê, oi-lá
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.