
Instrumentista (violonista). Cantor. Compositor.
Nos anos 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro.
Em 1981, lançou o LP “Dança de Tudo”, interpretando composições próprias, como “Amocariu”, com Saint Clair do Baixo e “Constelação”, com Jamil Damous, e canções de outros autores.
No ano de 1986 gravou, com Vital Lima, o LP “Interior”, que incluiu canções como “Flor do destino”, de autoria dos dois compositores, e “Do nada pra lugar nenhum”, de Sá e Guarabyra, entre outras. Três anos depois, em 1989, lançou o LP “Sabor”.
No ano de 1990 lançou o CD “Amazônia”, em que registrou músicas de sua autoria como “Longe perto”, com João Gomes e “Da minha terra”, com Jamil Damous, além de canções de outros compositores. O disco recebeu cinco indicações para o Prêmio Sharp de Música. Seguiram-se os CDs “Não peguei o Ita”, lançado em 1993, e “Waldemar”, com Vital Lima, gravado no ano seguinte, em 1984.
Em 1996 lançou o CD “Tudo índio”, que incluiu composições próprias como “Destino marajoara” e “Vê se não demora”, entre outras, além de músicas de outros autores. No ano seguinte, gravou, com Sebastião Tapajós, o CD “Amazônia brasileira”, que registrou suas canções de sua autoria, como “Fazendinha” com João Gomes e “Flor do destino” com Vital Lima, composições de Sebastião Tapajós, como “Três violeiros” e “Catirimbó”, e músicas de outros autores.
Em 1999, lançou o CD “Tempodestino – 25 anos ao vivo”, com canções de sua autoria, além de “Lua cheia”, de Capilé e Nino, “Olhando Belém” e “Não vou sair”, ambas de Celso Viáfora.
No ano de 2025 apresentou o espetáculo “Meu Canto Amazônico” no Teatro Municipal de Ananindeua, e, com Vital Lima e Marcos André montou o show “40 Anos de Parceria”, apresentado no Teatro Margarida Schivasappa. Neste mesmo não, de 2025, apresentou o espetáculo “Cantares Amazônicos”, juntos a outros artistas da região como Alberan Moraes (Acre), Célio Cruz (Amazonas), Zé Miguel (Amapá), Dorivan (Tocanins) e Bado, de Rondônia, além do poeta e letrista Eliakin Rufino, de Roraima. O show ocorreu na Sala Cecília Meireles, na Lapa, bairro do Centro do Rio de Janeiro. Ainda em 2025, junto à cantora Lis Santorine e ao violonista e cantor Enrico Di Miceli, apresentou o espetáculo “Lançamento das Músicas do Círio”, no Cine Teatro Municipal Sylvio Romero, no bairro de Nova Brasília, na cidade de Santana, do Estado do Amapá. O evento também contou com a participação de outros artistas com Luan Alho, Angelo Rodrigo, Nílson Costa, Kleber, Elenice Machado, Samile Souza, Jaderson, Marcelo Abreu e Jorginho Barros. Também, em 2025, foi uma das atrações da COP 2025, evento sobre o clima mundial realizado em Belém dom Pará. Na ocasião, fez apresentações no Espaço Jambú Sesc Doca; Green Zone Pavilhão do Pará e no Teatro da Caixa, desta vez com a participação de Lia Sofhia.
Ao longo de sua carreira, atuou com Ney Matogrosso, Joyce e Flávio Venturini, entre outros artistas.
(Coletâneas)
(Coletâneas)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.