Laercio de Freitas

Fez parte da Orquestra Tabajara de Severino Araújo e do Sexteto de Radamés Gnatalli.

Em 1973, lançou o LP “Laercio de Freitas e o som roceiro”.

Atuou como arranjador e regente em companhias de discos, tendo acompanhado diversos artistas como Angela Maria, Maria Bethânia, Maria Valle, Emílio Santiago, Nancy Wilson, Clara Nunes e The Supremes, entre outros.

Em 1978, apresentou-se na Suíça e na Austrália.

Lançou, em 1980, o LP “São Paulo no balanço do choro”, registrando composições próprias.

A partir de 1982, dedicando-se mais à regência e à orquestração, começou a fazer arranjos para Arthur Moreira Lima.

Em 1987, participou como instrumentista, compositor e arranjador, do projeto “Memória do Piano Brasileiro”, realizado no Museu da Imagem e do Som com patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

No ano seguinte, apresentou-se, a convite do consulado norte-americano, no Teatro Municipal de Piracicaba, com seu grupo LF Combo. Escreveu arranjos para quatro peças de Pixinguinha, incluídas no LP “Paulo Moura e Clara Sverner interpretando Pixinguinha”, lançado também em 1988. Ainda nesse ano, gravou o LP “Terna saudade”, registrando uma seleção de valsas e choros brasileiros. Também em 1988, realizou o show de encerramento da temporada anual do Bar Talento Jazz, com seu conjunto LF Combo.

Em 1991, acompanhou Cordélia C. Arruda no concerto “Cole Porter visita Satie”, realizado no Teatro Crownie Plaza.

Atuou em diversos eventos musicais, como a homenagem prestada a Dorival Caymmi por ocasião de seus 70 anos, promovida pela Funarte, o Ciclo do Piano do Museu de Arte de São Paulo e o Festival de Verão do Guarujá.

Apresentou-se em vários programas de televisão, como “Um toque de classe” (TV Manchete), “Alegria do choro” e “Café Concerto” (TV Cultura), entre outros.

Realizou gravações exclusivas para o Estúdio Eldorado, dentro da série “Um piano ao cair da tarde”, tendo participado em um dos discos da série homônima.

Ao longo de sua carreira, apresentou-se em diversas casas noturnas cariocas e paulistas, como Café Piu-Piu, Baiúca, Ventimiglia, Pub Bar do Esporte Clube Pinheiros, 150 Nigth-Club do Maksoud Plaza e San Francisco Bay Bar, entre outras.

Participou dos projetos “Chorando Alto” (SESC-Pompéia, SP), “100 Anos de Pixinguinha”, (Centro Cultural Banco do Brasil, RJ) e “A bênção Pixinguinha” (SESC-Pompéia, SP), este último com a participação especial de Nailor Azevedo (Proveta).

Em 2000, realizou transcrições, reduções e arranjos para o CD “Moreira Lima interpreta Piazzola”, lançado no Brasil, Europa e Japão.

Atua, ainda, como arranjador junto à Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, para a qual também conduz aulas de prática de execução conjunta.

Em 2001, assinou os arranjos do tema para piano e orquestra “Amazonas: um poema sinfônico”, de João Donato e Everardo de Castro, apresentado no Teatro Amazonas, em Manaus, pelo próprio João Donato, ao piano, ao lado da Orquestra Amazonas Filarmônica, com regência do maestro Luiz Fernando Malheiro e narração de Ricardo Cravo Albin.