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Nome Artístico
Léo Rugero
Nome verdadeiro
Leonardo Rugero Peres
Data de nascimento
2/12/1971
Local de nascimento
Santo André, SP
Dados biográficos

Compositor, arranjador e multi-instrumentista (viola caipira, violão e violino).

Estudou violão clássico, teoria musical e composição com Artur Kampela entre 1988 e 1990.

Cursou Bacharelado em violão clássico entre 1994 e 97 na UNI-RIO, sob orientação de Nicolas de Souza Barros. Neste mesmo período, cursou Master-class com Ralph Towner sobre improvisação aplicada ao violão clássico, workshops com Egberto Gismonti, Uakti e Marlui Miranda.

Dados artísticos

Como instrumentista atuou em trabalhos diversos como a Orquestra Brasileira de Guitarras, Orquestra de violões da UFF e Orquestra de violões da UNI-RIO e

integrou o projeto “Mini Concertos Didáticos” do Museu Villa Lobos.

Em 2001, ministrou oficinas de música, contador de histórias e resgate de tradição cultural fluminense nos projetos da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, integrando Ações de Ação e Cidadania, para professores da rede pública. Entre 1998 e 2002, participou como multiinstrumentista em diversos espetáculos de teatro musicado, entre os quais se destacam “Ai, ai Brasil” e “De Getúlio à Getúlio” de Sérgio Brito, e “Viver” de Moacir Chaves. Nesse mesmo período, gravou os CDs dos espetáculos “O cordeiro da lã dourada” com o grupo Os Trovadores e “Coração Mamulengo” com a Companhia Estável de Humor. Ao lado de seu trio “Varal de Corda”, entre 1999 e 2002, apresentou-se em espaços tais como BNDES, Museu da República, Teatro do Planetário, Rio Design Center entre outros. Tendo, em 2000, atuado como arranjador e violonista no programa “Diário de teatro” de Sergio Brito, na TVE, num especial dedicado à história da música brasileira, e coordenou as gravações da trilha do espetáculo “Ai ai, Brasil” , no Estúdio Sinfônico da Radio MEC.

Desde 1998, vem compondo trilhas sonoras, como as de inspiração em ritmos fluminenses, gravadas nos dois CDs-rom “Índices de coeficientes da mata atlântica”, editados pela Fundação CIDE – Governo do Estado do Rio de Janeiro. Ainda ns composição de trilhas sonoras, também se estacam as composições para o espetáculo teatral “Luas e Luas”, (em cartaz durante todo o ano de 2003),do grupo Teatro Comprimido. Em abril de 2002, organizou o primeiro “Encontro de violeiros do Estado do Rio de Janeiro” no Espaço Cultural Constituição-RJ, por intermédio da Associação de violonistas do Rio de Janeiro.

Em 2004, teve composições incluídas no audiovisual “O legado de Chico Mendes” de Débora 70, sobre fotos de Carlos de Carvalho e, preparou a trilha do espetáculo “A irmã de sete dives” estreado, em junho do mesmo ano, no Circuito SESC. No mesmo período, participou de concertos e gravações do percussionista Reppolho. Integrou o grupo do tablista indiano Ananda Jyothi e do compositor angolano Carlos Nascimento.

Como professor de música, leciona nas escolas Artemúsica e no Laboratório de percussão Anderson Sabadine nas cadeiras de violão clássico e popular, guitarra elétrica, violino,viola, contrabaixo elétrico, cavaquinho e percepção musical. Durante o ano de 2004 se dedicou ao preparo de um método de ensino de viola baseado nos elementos musicais presentes na região fluminense, aos quais tem dedicado pesquisa, juntamente com a musicalidade oral de diversas regiões do Rio de Janeiro, especialmente da região serrana. Ainda em 2004, Léo Rugero fez apresentação solo no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, dando sequência “a série ” Viola de Arame no Rio de Janeiro”, dentro do projeto “Vertentes Cariocas”, apoiado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que trouxe ao palco daquele Espaço Cultural, músicos como Marcos Ferrer, Yassir Chediak, Marcelo Lopes e o Mestre Messias dos Santos. Nessa ocasião, o músico apresentou, como convidado especial, o sanfoneiro João dos Oito Baixos, um dos mestres da musicalidade regional da região serrana do Rio de Janeiro. No mesmo ano, apresentou-se novamente na série Vertentes Cariocas, no Parque das Ruínas, acompanhado do percussionista Djalma Corrêa e a cantora Doriana Mendes, em show que mostrou sua diversidade musical na execussão da viola e do violino.No mesmo ano apresentou diversos concertos em centros culturais na região serrana e no Rio de Janeiro e, em agosto, do mesmo ano, voltou a se apresentar no Parque das Ruínas, dentro da série “Trios a gosto”. A apresentação foi um concerto que marcou a estréia do trio “1,2,3 e foi”, formado por Leo Rugero (viola de dez cordas, violão e violino), Doriana Mendes (voz) e Djalma Corrêa (percussão). O repertório baseou-se em composições da autoria do próprio Rugero, entre canções e peças instrumentais. Ainda nesse ano, apresentou o espetáculo “Os Sete Dives” no circuito SESC, no RJ. Ainda nesse ano, esteve em cartaz em temporada no Teatro do Jóquei, RJ, com o espetáculo “Os Sete Dives”, acompanhando o grupo Teatro Comprimido. Além de assinar a trilha sonora do espetáculo, Léo Rugero participou da montagem, como violonista. Para compor a trilha sonora desse espetáculo, o instrumentista aprofundou pesquisa no compositor húngaro Bela Bartók e no imaginário visitado pela obra desse compositor, mesclando a música européia do início do século com nuanças atuais.

Integra o grupo de violeiros cariocas que se articulam, a partir de 2004, na fundação do Centro de Referência da viola no Instituto Cultural Cravo Albin, com objetivos de resgatar e preservar a cultura da viola no estado. Em 2005, participou de concerto, tocando viola de arame, pelo projeto “Symphonia Brasil Barroco”, apresentado na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Largo da Lapa, RJ. No mesmo ano, participou do projeto “Viola Instrumental Brasileira”, resultado da pesquisa e análise de um universo de 257 músicas de diferentes regiões e que registrou toques, temas e cerca de 35 ponteados, característicos do instrumento, geralmente transmitidos pela tradição oral. O trabalho resultou em um livro de partituras, acompanhado de CD encartado, trazendo 11 violeiros selecionados e gravados in loco. O projeto teve curadoria de Paulo Freire, e revisão de Roberto Correa. O prefácio ficou por conta do etnomusicólogo Carlos Sandroni. A obra foi editada pela ArtViva Editora e teve lançamento em show na Modern sound, no Rio de Janeiro, com apresentações ao vivo de Leo Rugero e Marcos Ferrer, além da própria Andrea Carneiro e de Roberto Correa e Paulo Freire. Em dezembro do mesmo ano, Em dezembro do mesmo ano, tocou no encontro de violeiros, realizado na sala Baden Powell, em Copacabana, RJ, ao lado de Marcus Ferrer, Marcelo Lopes, Yassir Chediak, Andrea Carneiro e Messias dos Santos. Em junho de 2006, integrou o corpo de músicos que tocaram na peça – tributo pelos 10 anos do falecimento do compositor João do Vale. O espetáculo intitulado “João do Vale – O poeta do povo” teve texto e direção de Maria Helena Kunhner, com base no livro de Márcio Paschoal e ficou em temporada de quase um mês no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, rumando, a seguir para o Teatro Sesi, em Nova Iguaçu (RJ), cidade onde morou João do Vale. Na oportunidade, Leo Rugero foi o responsável pelo violino, viola, bandolim e violão, fazendo-se destacar em solos de diversas canções do compositor homenageado, através da versatilidade interpretativa dada aos instrumentos, especialmente o violino que, ganhou tons de sanfona em diversos momentos. Ainda em junho do mesmo ano, gravou um especial para o programa “Viola Brasil”, apresentado por Chico Lobo, pela TV Horizonte de Minas Gerais. O programa, foi exibildo no início de julho do mesmo ano, também pela rede Sesc-Senac. Também em julho de 2006, fez única apresentação no Teatro Municipal de

Petrópolis, dentro do Festival de Inverno, com a companhia sueca “Quatro Physical Theater”, na montagem da peça “O lixo em processo”. Ainda nesse ano, integrando o grupo instrumental Os Carcarás, formado a partir do núcleo que tocou no musical “João do Vale, o Poeta do povo” e que, passando a se dedicar à interpretação das obras do compositor maranhense, apresentou o espetáculo “Na Asa do vento”, em comemoração de mais um aniversário do compositor. Também fazendo parte da banda, o ator e cantor Deuclides Gouvêa e a atriz e cantora Mercê Porena. No espetáculo, Léo Rugero toca violino, viola caipira, bandolim, violão e também faz vocal, emprestando a seus instrumentos pincelada de música de câmara. O show teve direção e arranjos de Marcos Aureh, músico que também integra o grupo e foi apresentado pelo pesquisador Sérgio Cabral. Em 2007, Leo Rugero, tocando violão de 8 cordas, sanfona de 8 baixos e piano, formou um trio com Anderson Sabadine (percussão) e Felipe Depoli (contra-baixo acústico). Entre diversas apresentações, o trio se apresentou, em julho do mesmo ano no Setimo festival de Inverno de Petrópolis. No evento, Rugero mostrou, além de composições inéditas, algumas recriações para obras como “O morro não tem vez” de Jobim e “O ovo” de Hermeto Pascoal. Em agosto do mesmo ano o Léo Rugero Trio apresentou-se no Cristal Jazz Festival, também no Palácio de Cristal.

Obras
Aboio
Afro-samba
Carmim crepom
Chuvanamata
Coivara
Diadorim
Excelêncoia
Eólea
Gauvái
Ida
Lualã
Luzluzir
Máquina
Numa manhã de abril
Passos
Pererê
Ponteado
Primeira pessoa
Santa Clara
Sarau na casa de Paschoal
Três potes
Verdejante