Osmar Milito

Começou sua carreira artística em 1964, acompanhando artistas como Sylvinha Telles, Leny Andrade, Nara Leão, Paulo Moura, Edison Machado, Rosinha de Valença, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Vinicius de Moraes, Jorge Ben, Elis Regina e Pery Ribeiro, entre outros.

Em seguida, foi convidado para apresentar-se no México e nos Estados Unidos, onde residiu por dois anos e atuou com Sergio Mendes em shows realizados em Las Vegas e em diversas universidades norte-americanas.

Retornou ao Brasil na década de 1970, tendo participado de apresentações de Chico Buarque, Ivan Lins, Marcos Valle e Nana Caymmi, entre outros.

Atuou em diversas casas noturnas do Rio de Janeiro, montando grupos que contaram com a participação de Marcio Montarroyos, Pascoal Meirelles, Mauro Senise, Paulinho da Costa, Leny Andrade e Djavan, entre outros artistas.

Em 1971, gravou seu primeiro LP, lançado simultaneamente na Argentina, Japão, Estados Unidos e Europa.

Participou do Festival Internacional da Canção com sua música “América do sol”.

Compôs trilhas sonoras para o cinema brasileiro.

Como intérprete, gravou oito LPs, quatro CDs e várias trilhas sonoras para novelas da TV Globo.

Ao longo de sua carreira, inaugurou diversas casas noturnas do Rio de Janeiro. Participou de vários shows de jazz, acompanhando artistas como Spanky Wilson, Mark Murphy, Hélio Delmiro, Maurício Einhorn, Mauro Senise, Nico Assumpção e Pascoal Meirelles. Atuou também em shows de Liza Minelli, Tony Bennett, Sarah Vaughan, Sammy Davis Jr., Pat Matheny, Shelly Mane, Handy Brecker e Benny Golson, entre outros. Participou de lançamentos do trompetista Claudio Roditi e do gaitista Hendrik Meurkens. Dividiu com Hermeto Pascoal a faixa “Tema jazz”, gravada no songbook instrumental de Tom Jobim, produzido por Almir Chediak. Atuou também em trabalhos com Paulo Moura, Nivaldo Ornellas, Carlos Malta, Mauro Senise e Pascoal Meirelles, entre outros.

Continuou lançando trabalhos e, nos últimos meses de vida, fez uma série de shows no Blue Note Rio.