Lucinha Lins

Iniciou sua carreira profissional na década de 1970, ao lado dos integrantes do grupo MAU (Movimento Artístico Universitário). Trabalhou na área publicitária, como cantora de jingles. Atuou, como vocalista e percussionista, em shows e discos de Ivan Lins, com quem foi casada.

Em 1982, participou do Festival MPB-Shell, interpretando a música “Purpurina” (Jerônimo Jardim), classificada em 1º lugar no evento. Recebeu também o prêmio de Melhor Intérprete. Nesse mesmo ano, estreou o espetáculo “Sempre, sempre mais”, cantando e dançando ao lado de Cláudio Tovar, com quem veio a se casar. O musical ficou dois anos em cartaz.

Atuou no filme “Os saltimbancos trapalhões”, ao lado de Renato Aragão, e integrou o elenco da minissérie “Rabo de saia” (Rede Globo), que lhe valeu o prêmio APCA, na categoria Atriz Revelação.

Novamente ao lado de Cláudio Tovar, produziu e estrelou os musicais infantis “Sapatinho de Cristal”, “Simbad de Bagdá” e “Caixa de Brinquedos”, além de apresentar o programa infantil “Lupu Limpim Clapá Topô” (Rede Manchete), ainda nos anos 1980.

Na década de 1990, integrou o elenco das peças “O corsário do rei”, “Splish-Splash”, “O fantópera da asma”, “Rosa, um musical brasileiro” e “Aldir Blanc, um cara bacana”, entre outros.

Ao longo de sua trajetória como atriz, fez parte do elenco das seguintes novelas de televisão: ”Roque Santeiro” (TV Globo/1985), “O Salvador da Pátria” (TV Globo, 1989), “O dono do mundo” (TV Globo, 1991), “Despedida de solteiro” (TV Globo, 1992), “Fera ferida” (TV Globo, 1993), “A viagem” (TV Globo, 1994), “Sangue do meu sangue (SBT, 1995), “As pupilas do Senhor Reitor” (SBT, 1995), “Malhação” (TV Globo, 1995), “Perdidos de amor” (TV Bandeirantes, 1996), “Corpo dourado” (TV Globo, 1998), “Tiro & Queda (TV Record, 1999), “Estrela guia” (TV Globo, 2001) e “Chocolate com pimenta” (TV Globo, 2004), e também dos programas “Plantão de polícia” (TV Globo, 1979), “Bar Academia Carlos Lyra” (TV Manchete, 1983), “Rabo-de-saia” (TV Globo, 1984), “O quebra-nozes” (TV Manchete, 1986), “Mundo da lua” (TV Cultura, 1991), “Você decide” (TV Globo, episódios “A outra”, em 1992, “Flor de outono”, em 1994, “Tempo de namoro”, em 1996, “Sonhos do passado”, em 1998, e “A mãe preta”, em 2000), “Retrato de mulher” (episódio “Era uma vez…”, em 1993) e “Malhação” (TV Globo, 1995).

Em 2001, apresentou-se, ao lado de Cláudia Netto e Selma Reis, no musical “Um dia de sol em Shangri-lá”, encenado no Teatro Café Pequeno (RJ).

Em 2002, gravou o CD “Canção brasileira”, contendo obras de Sueli Costa. No repertório, “Dentro de mim mora um anjo”, “Face a face”, “Agradecer” e “Amor amor”, todas com Cacaso, “Minha arte” e “Insana”, ambas com Ana Terra, “Mar de Espanha” e “Vuelve mi luz”, ambas com Capinan, “Vinte anos blue” (c/ Vitor Martins), “Coração ateu”, “Cão sem dono” (c/ Paulo César Pinheiro), “Altos e baixos (c/ Aldir Blanc), “Nenhuma lágrima” e “Medo de amar 2” (c/ Tite de Lemos), além de “Alma”, “Jura secreta” e da faixa-título, todas com Abel Silva. O disco, que teve produção musical de Zé Luiz Mazzioti e arranjos de Gilson Peranzetta, foi lançado comercialmente no ano seguinte.

Ao lado do pianista Geraldo Flach, apresentou-se em vários espaços, como Bar do Tom (RJ) e Mistura Fina (RJ), em 2003. Neste mesmo ano, estreou na remontagem do musical “A ópera do malandro”, no papel de Vitória Régia, pelo qual recebeu indicação ao Prêmio Shell, na categoria Melhor Atriz. O espetáculo, apresentado no Teatro Carlos Gomes (RJ), foi assistido por cerca de 130.000 pessoas durante a temporada de dez meses, com casa lotada.