Irani de Oliveira

Teve sua primeira composição gravada em 1942, a marcha “Bebê chorão”, por Antenógenes Silva. Compôs sambas, corridos, boleros, canções, marchas e valsas. Teve composições gravadas, entre outros, por Trio Irakitan, Bob Nelson e Seus Rancheiros, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Carlos Galhardo, Antenógenes Silva e Altamiro Carrilho. Em 1946, Vicente Celestino gravou a valsa “Ilusão que passou”, composta em parceria com o próprio Vicente Celestino. No mesmo ano, os Trigêmeos Vocalistas gravaram o samba “Primeiro homem” e a marcha “Cantora lírica”, ambas com Rosalino Senos. Em 1947, compôs com Rosalino Senos o samba “O mundo é um pandeiro”, gravado no mesmo ano pelos Quatro Ases e Um Coringa. Em 1948, os Trigêmeos Vocalistas gravaram o samba-canção “Rosinha”, parceria com Laurentino Azevedo e Antenógenes Silva gravou o samba “Pensando nela”, da parceria de ambos. Em 1949, Antenógenes e sua Orquestra gravou com vocal de Jamelão, o samba “Pensando nela”. Em 1950, teve o samba “É hora cabrocha”, parceria com Elpídio Viana, gravado por Geraldo Pereira. Em 1951, Zilá Fonseca gravou dele e Valdir Gonçalves a marcha “Meu barracão não”. Em 1952, teve gravadas de sua parceria com Ari Monteiro, as valsas “Tu és mamãe, eu sou papai” e “Valsa de formatura”, por Carlos Galhardo. Em 1954, Orlando Correia gravou dele e Norival Reis o beguine “Folhas pelo chão” e Lolita Rios o samba “Estou com São Jorge”, parceria com Ari Monteiro. Em 1955, Ester de Abreu gravou dele e Bruno Marnet o samba “Samba no Havaí. Em 1957, Zaíra Cruz gravou dele e Getúlio Macedo o samba “Batucada” e Romeu Fernandes gravou dele e Bruno Marnet o foxtrote “Outros tempos”. Em 1959, a cantora Sandra Helena gravou dele e Ari Monteiro, o samba “A padroeira do Brasil” e a valsa “Aleluia”. No mesmo ano Emilinha Borba lançou a marcha-rancho “Meu Santo Antônio”. Um de seus principais parceiros foi Ari Monteiro, com quem compôs entre outras composições, os sambas “Uma cruz na estrada” e “Meu fracasso”, gravados por Carlos Galhardo em 1953, o bolero “Carta de Lisboa”, gravado por Luiz Escobar, em 1955 e o baião “Baião do pachá”, gravado por Lolita Rios, em 1953. Em 1960, o Trio Nagô gravou o samba “Meu apelo”, parceria com Getúlio Macedo. No mesmo ano, o palhaço de circo Carequinha gravou o grande sucesso que foi “O bom menino”, parceria com Altamiro Carrilho. Em 1961, Ângela Maria gravou a valsa “É sempre mamãe”. Em 1962, Carlos Galhardo gravou o bolero “Tu e eu”, parceria com Getúlio Macedo. Foi parceiro de Altamiro Carrilho com quem compôs entre outras, as músicas “Cha cha cha da baratinha”, “As coisas boas que eu tenho” e “Balada alegre”. Fez diversas composições voltadas para datas festivas do ano, entre as quais, “Parabéns, parabéns”, em parceria com Altamiro Carrilho e gravada por Carequinha, em 1959, e que tornou-se um clássico dos aniversários infantis. Compôs ainda “Lá vem Papai Noel”, “É mamãe”, “Quadrilha enquadrilhada” e “Papai resolve”, todas gravadas por Carequinha. Ainda em 1962 lançou dois discos pela Copacabana. No primeiro, gravou com seu Coro Infantil e a bandinha de Altamiro Carrilho, “Enquanto você espera”, parceria com Roberto Muniz e “A Quinta da Boa Vista”, de Odilon Noronha. No segundo disco, apenas com seu coro infantil gravou a marcha-rancho “Ciúme das rosas”, de sua autoria e a marcha-twist “Twist no carnaval”, de Nazareth de Paula e Cleonice Maria. Também com seu coro infantil gravou a marcha-rancho “Rancho das flores”, texto poético de Vinícius de Moraes e o fox “Balada de Roy Rodgers”, de Roy Rodgers e Benil Santos. Em 1963, gravou pela Musi Color um disco com as Meninas do Irani, com o rock “Rock da titia”, com vocal de Regina Maria e “Vem meu brotinho”, com vocal de Léa Santos, ambas as composições de sua autoria. Teve cerca de uma centena de composições gravadas.