
Cantora.
Nasceu no bairro do Catumbi, Rio de Janeiro. Tinha seis irmãs. Retraída, não gostava de publicidade. Faleceu um dia antes de completar 30 anos, no Rio de Janeiro.
Começou na Rádio Cruzeiro do Sul indo posteriormente para a Tupi. Ainda no início da carreira, cantou como corista de gravações, na RCA Victor. Na época, Carmen Miranda já era uma grande estrela e influenciava as cantoras que iniciavam na profissão.
Em 1934, surgiu a oportunidade quando foi chamada para substituir a cantora Madelou Assis, que faltara a uma gravação. Gravou 14 discos, 27 músicas ao todo, entre 1935 e junho de 1940.
Em 1936 lançou de Pixinguinha e Cícero de Almeida, os sambas “Por você fiz o que pude” e “Você é bamba”, em seu primeiro disco. Em 1937 gravou o samba canção “Palmeira triste”, de Herivelto Martins e o samba “No picadeiro da vida”, de Benedito Lacerda e Herivelto Martins. Em 1938 gravou na Odeon, em disco que trazia Sílvio Caldas no lado A, o samba “Quem é que não chora”, de Zé Pretinho e César Brasil. No ano seguinte, registrou na Columbia o samba “Adeus favela”, de Nelson Trigueiro e Paulo Pinheiro e a marcha “Quando a Violeta se casou”, de João de Barro, Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho.
Em 1940 gravou a marcha “Sonho de carnaval”, de Jerônimo Cabral e Luiz Peixoto e o samba “Parece mentira”, de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira. Benedito Lacerda foi seu grande incentivador, acompanhando-a com sua flauta e compondo a maior parte das músicas gravadas por ela. Os maiores sucessos da cantora foram: “Palmeira triste”, samba-canção de Herivelto Martins e “No picadeiro da vida”, samba de Herivelto Martins e Benedito Lacerda.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.