
Instrumentista. Compositora. Arranjadora.
Em 1977, iniciou seus estudos de piano com a professora Saloméa Gandelmann. Posteriormente, estudou com Miguel Proença, Sonia Goulart e Luiz Eça (piano), Antonio Guerreiro (harmonia) e Guerra Peixe (composição).
Iniciou sua carreira profissional em 1986, como integrante do Duo Fênix, juntamente com Cláudio Dauelsberg. A dupla apresentou-se nas principais capitais brasileiras. No exterior, atuou nos clubes New Morning, em Paris (França), e Brottfabrik, em Sttutgard (Alemanha), além de ter participado dos festivais de jazz de Montreux (Suíça) e de Sofia. Gravou os discos “Duo Fenix” e “Karai-Ete”.
Em 1990, com a dissolução da dupla, iniciou sua carreira solo. Ministrou wokshops de piano popular e improvisação pelo Brasil, atuando em Brasília, Curitiba e Maringá (Paraná), entre outras cidades.
Acompanhou, em shows e gravações, artistas como Toninho Horta, Ed Motta, Robertinho Silva, Pascoal Meirelles, Dom Um Romão, Nivaldo Ornelas, Marcos Ariel, Nico Assumpção, Baby do Brasil e Jane Duboc, entre outros.
Participou dos eventos “Tributo a Elis Regina” (1997) e “Brasil 500 anos” (1998), realizados pela Rede Globo.
Em 1999, gravou o CD “Antonio”, lançado nos mercados norte-americano e europeu pela gravadora Carmo-ECM, de Egberto Gismonti. O disco, composto de músicas de sua autoria, contou com a participação dos instrumentistas Romero Lubambo, Nico Assumpção, Nivaldo Ornelas, além do quarteto de cordas formado por Ricardo Amado, Carlos Moreno, Luciano Vaz e Dedora Cheyne, e do grupo de percussão Baticun, integrado por Beto Cazes, Jovi, Carlos Negreiros, Henrique Band, Augusto Matoso, Luis Sobral e Cassio Cunha, sendo todos os arranjos de sua autoria.
Em 2000, apresentou-se com o saxofonista João Meirelles no bar do Hotel Novo Mundo.
Em 2009, foi premiada no XXI Prêmio Shell de Teatro, na categoria Música, pelos arranjos vocais e instrumentais para o musical “Beatles num céu de diamantes”, de Charles Möeller e Claudio Boelho.
Assinou a direção musical do espetáculo “Era no tempo do rei”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, que estreou em 2010 no Teatro João Caetano (RJ) com direção geral de João Fonseca, roteiro assinado por Heloisa Seixas e Julia Romeu e trilha sonora de Carlos Lyra e Aldir Blanc. Lançou, nesse mesmo ano, o CD “Presente”, que contou com a participação de Hermeto Pascoal, Ricardo Silveira, Egberto Gismonti, Ana Carolina e a sueca Lisa Nilsson.
Registrando obras de Egberto Gismonti, lançou, em 2011, o CD “Saudações, Egberto”, acompanhada por Pedro Mibieli (bandolim, violinos, cellos e rabeca), Pedro Guedes (violões, baixo, guitarra e coprodução) e Naife Simões (bateria, percussão e fluguelhorn). O disco contou também com a participação do produtor, tecladista e programador Sacha Amback. No repertório, “Baião malandro”, “Palhaço” (c/ Geraldo Carneiro), “Prum samba”, “Cor de sol/Loro” (c/ Eugênio Dale), “Baião malandro”, “Frevo”, “Sonho”, “Pêndulo” (c/ Ronaldo Bastos), com a participação especial de Paulinho Moska e “Saudações” (c/ Paulo César Pinheiro), com a participação especial de Egberto Gismonti, entre outras. Nesse mesmo ano, fez temporada de shows no Espaço Sesc (RJ), com o repertório do disco.
Em 2012, apresentou-se no Rio de Janeiro, pelo projeto “Quintas do BNDES”, no Auditório do BNDES. A seu lado, os músicos Pedro Guedes (direção musical, baixo, charango e teclado), Pedro Mibielli (violino, cellolino e guitarrinha) e Naife Simões (bateria, percussão, kaoss pad e loop station). No repertório, suas canções “Vozes do mar”, “Das plantas”, “Sosinheza”, “Mercado”, “Presente”, “O mar e a sereia” e “Minha avó”, todas com Thiago Picchi, “Aluvião” (c/ Sergio Natureza), “Nascimento da Vênus” (c/ Camila Costa) e “Araçagy”, além de “Auto retrato” (Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro), “Baião malandro” (Egberto Gismonti), “Olha” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e “Blackbird” (Lennon e McCartney).
Em 2013, recebeu indicação para a 26ª edição do Prêmio Shell de Teatro, na categoria Música, pela direção musical do espetáculo “Elis, a musical”.