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Nome Artístico
Bia Bedran
Nome verdadeiro
Beatriz Martini Bedran
Data de nascimento
26/11/1955
Local de nascimento
Niterói, RJ
Dados biográficos

Cantora. Violonista. Compositora. Atriz.Roteirista.Musicoterapeuta. Educadora Musical. Escritora.Contadora de estórias.

Começou a estudar música aos seis anos de idade, fazendo aulas e flauta e violão. De 1968 até 1972 fez curso de violão clássico na Pró-Arte, no Rio de Janeiro. No mesmo período fez curso de harmonia e composição no Museu da Imagem e do Som tendo sido aluna do maestro Guerra Peixe.

Aos dezenove anos, abandonou a faculdade de Química e ingressou no Conservatório Brasileiro de Música. Graduou-se em Musicoterapia, pela Faculdade de Musicoterapia do Rio e Janeiro,em 1978, e, cinco anos depois, no curso de Educação Artística com habilitação em música. Fez o curso de Método Orff de Musicalização no Instituto Cultural Brasil – Alemanha, entre outros.

Dados artísticos

Foi uma das fundadoras do “Quintal Teatro Infantil”, em 1973, trabalhando ao lado de suas mães e suas tias. No “Quintal”, iniciou sua carreira profissional. Era um teatro de bonecos que misturava a participação de atores humanos. As instalações do teatro ficavam no quintal de sua casa. Lá desenvolveu os trabalhos de atriz e diretora musical durante 10 anos. Com este trabalho ganhou diversos prêmios, entre eles o Prêmio Molière de Teatro, em 1975. Em 1981 encerraram-se as atividades do teatro. Dois anos mais tarde, ao lado de Freddy Anrique, Marcos Amma, Gerson Congolês, Lourenço Baeta, Ricardo Medeiros e Victor Larica, Bia Bedran fundou o Bloco da Palhoça, com o qual desenvolveu uma grande pesquisa do folclore brasileiro, cantando e tocando em espetáculos por todo o Brasil. Com este grupo recebeu diversos prêmios como o Prêmio Mambembe, Prêmio do Serviço Nacional de Teatro e o Prêmio Coca-Cola de Teatro Infantil. “Música para brincar e cantar” é o único disco lançado pelo Bloco da Palhoça (1980) e ainda foi reeditado em CD. Nesse disco estão composições de Bia, como “Menino me conta”, “alumiou”, “Acalanto de planta”, em parceria com Benjamim Santos e “Toc toc”, com Wanda Bedran. O grupo apresentou três espetáculos: “Música para brincar e cantar”(1981); “Cantos de trabalho” (1982) e “Flor de maracujá” (1988). Depois disso, seguiu carreira solo.

Foi redatora do programa de rádio “Vamos Brincar”, com o qual venceu o Prêmio Ondas de Barcelona, em 1985. De 1987 a 1993, apresentou, em rede nacional, pela TV Educativa do Rio de Janeiro, o programa educativo “Canta conto”, pioneiro no gênero. Na TV Cultura de São Paulo apresentou “Lá vem a história” durante dois anos. Em 1988, lançou o LP Independente “Encantando”, seu primeiro disco solo trazendo inúmeras composições de sua autoria, entre as quais, “Angelus”, “Anel”, “Bonita e redonda” e “segredos”.

Recebeu o prêmio “Concorrência Fiat de Melhor disco Infantil” em 1989, além do patrocínio para a montagem do espetáculo “Encantando”. Entre 1988 e 1990, apresentou ainda, em rede nacional, o programa ecológico “Baleia Verde”, e em 1989 a série “Alfabetização no Canteiro de Obras”, pela Fundação Roberto Marinho. Ainda em 1989, lançou também de forma independente o LP “Bia canta e conta”, no qual interpretou canções populares como “A história do Coca” e contou histórias como “O fazendeiro, seu filho e o burro”, de Esopo.No mesmo ano lançou o LP “Bia Bedran”. Em 1990, o espetáculo “Bia canta e conta” dá a contaora de histórias o prêmio Coca-Coca de teatro infantil na categoria Personalidade. Ainda nesse ano, é lançado o disco “Quintal”, último trabalho em vinil.

Como atriz, participou de diversas peças teatrais, como “A Mandrágora”, de Maquiavel, e “Seis personagens à procura de um autor”, de Pirandello, na companhia de Dina Sfat e Paulo José. Foi também atriz e diretora de mais de 15 espetáculos musicais para crianças. Em 1992 estreou na Niterói Discos com o LP “Quintais”, no qual gravou “Traineira mágica”, “O telefone” e “Tudo azul”, todas de sua autoria. Do mesmo disco é a música “Ciranda do anel”, também de sua autoria, que se tornou um clássico do cancioneiro infantil contemporâneo.Ainda em 1992, montou o espetáculo “Histórias da mãe natureza”, com histórias de Ana Maria Machado, recebendo o prêmio “Concorrência Centro Cultural Banco do Brasil”, na categoria Melhor texto ecológico (ocasião da Eco 92). No mesmo ano “As grades da cidade”, espetáculo dirigido por Karen Acioly e texto de Bia Beran e Nick Zarvos, ganha o prêmio Coca-Cola de Teatro infantil, novamente na categoria de melhor texto ecológico.

Em 1993, foi apresentada a restropectiva do Grupo Ombú, com direção de Nei Matogrosso e Bia Bedran, como cantora convidada. Publicou em parceria com Gilmar Chaves, o songbook “O segredo da clave de sol”, com ilustrções de Beatriz Pimenta e Laura Bedran, pela editora Artes e Contos, em 1993, embora as datas de copyright e impressão sejam oficialmente de 1994. Segundo o jornal “O Dia”, esse foi o primeiro songbook para crianças. Em 1995, o primeiro CD, “A caixa de música de Bia”, novamente pelo selo Angelus/Independente, no qual aparecem composições como “A folha”, “Ciranda dos pares”, “A caixa de música” e “O piolho”, entre outras, todas de sua autoria. Teve temporada, no teatro João Caetano, o espetáculo baseado no CD e Bia Bedran, na ocasião, declara considerar uma ousadia fazer seu espetáculo em um teatro tão grande e afirma que poderia ser, então, uma retomada dos grandes musicais infantis. Suas filhas (Julieta e Elisa) fazem participações especiais. Em 1996 publicou os livros “O pescador, o anel e o Rei”, com ilustrações de Denise Rochael e “A sopa de pedra”,com ilustrações de Humberto Guimarães, ambos contos populares,pela editora Lê. Em 1997, lançou o CD-ROM educativo em desenho animado “As aventuras de Bia na ilha encantada”, pela Bookcase Multimídia. No ano seguinte lançou o CD “Acalantos”, pela EMC Digital, interpretando canções infantis tradicionais como “Boi da cara preta”, “Murucututu” e “Tutu marambá”, entre outras, além de músicas de sua autoria, “O sono é um gigante” e “Estrelinha que reluz”. De acordo com seu produtor Maurício Ribeiro, Bia considera “Acalantos” o disco mais elaborado de sua carreira, com destaque para os arranjos de Ricardo Meeiros, Sidney Matos, Dino Rocha e da própria Bia, além da riqueza instrumental de cada música (flautas, gaita, clarineta, violões de seis e doze cordas, harpa, cello). As ilustrações do encarte e do livreto que acompanhavam o disco são de Ziraldo. Entretanto, o CD teve curto período de comercialização, pois vinculava-se a um projeto de marketing da Darrow Laboratórios S.A., sendo vendidos nas farmácias. Até hoje não foi reeditado por questões de ordem jurídica e mal entendidos.

Retornou para a Niterói Discos em 1999 e lançou o CD “Dona árvore”, trazendo músicas de sua autoria como a que deu título ao disco, inspirada no poema “Dois irmãos” de Lúcia Romeu. “Pato injuriado” e “Na casa da minha vó”. O espetáculo homônimo é considerado por Bia o mais sofisticado de sua carreira, e contou, assim como o disco, com a participação da filha mais velha de Bia, Julieta Bedran. Gravou ainda músicas de compositores como o mineiro Rubinho do Vale que compôs “ABC do amor”, além de uma adaptação de “Meus oito anos”, poema de Casimiro de Abreu. Outra parceria se deu com Pedro Menezes, (Seu Pedrinho), em “Samba da gíria”. No ano seguinte, com o espetáculo “O melhor de Bia”, apresentado no Teatro Miguel Falabella, Rio de Janeiro, comemorou seus 25 anos de carreira. Ainda em 2000, lançou seu primeiro disco direcionado ao público adulto,”Úman”, pela Niterói Discos, com, entre outras, “Nada”, “Flor do campo” e “Chorinho da noite”, de sua autoria e “Amor de índio”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. O show homônimo foi apresentado no mesmo ano no “Acorde FM”, em Niterói, RJ. Em 2001, lançou o Cd “Bia canta e conta 2”, com as faixas “Quem conta um conto”, de sua autoria, única canção sem história no CD, “O pescador, o anel e o Rei”, conto popular que havia lançado em livro e outras, além das adaptações de contos de Ronaldo Simões Coelho, Silvia Orthof, Ana Maria Machado e Hans Christian Andersen. O CD foi dançado juntamente com o espetáculo “O Porão das histórias, uma experiência solo no Palco. Em 2003, Bia começou a divulgar o CD e o espetáculo homonimos “Brinquedos cantados”, com dezessete brincadeiras populares cantadas, fruto de pesquisas suas e de Lucy Ribeiro, que também atua no espetáculo, juntamente Namir R. Lagos.Na ocasião lançou CD homônimo com cantigas de roda do início do século XX. No mesmo ano, publicou o livro “Cabeça de Vento”, pela Nova Fronteira, com ilustrações de Thaís Linhares.

Com oito CDs gravados e três livros publicados, além de várias atuações no teatro, rádio e televisão, Bia Bedran é a compositora mais premiada por obras dedicadas ao público infantil. Em sequência, seus prêmios seguem a seguinte ordem:”Melhor atriz de Teatro Infantil”,1973; Indicação para o Prêmio Mambembe de melhor trilha sonora, com a peça “Azul encarnado”,em 1977; Prêmio Mec “Troféu Mambembe” pelo espetáculo “Música para brincar e cantar”, com o Bloco da Palhoça, em 1981; Prêmio Mec “Troféu Mambembe”, pela trilha sonora do espetáculo “A fada que tinha idéias” em 1984; Prêmio Ondas, em Barcelona, pelo melhor programa de rádio internacional, com o programa “Vamos Brincar”, em 1985; indicação para o Prêmio Mambembe de melhor trilha sonora com o espetáculo “A constituinte na nova floresta”, em 1986; Prêmio Concorrência FIAT de o melhor disco infantil, na categoria Personalidade, com o espetáculo “Bia canta e conta”, em 1989; Prêmio Talentos cariocas de melhor trilha sonora, com o espetáculo “Arlequim, servidor de dois patrões”, em 1994. Por produção literária, Bia recebeu em 1992 o Prêmio Coca-cola de texto infantil, por “As grades da cidade”, em parceria com Nick Zarvos e, ainda no mesmo ano, o Prêmio Concorrência Banco do Brasil de melhor texto ecológico-(Rio 92), com o espetáculo “História da mãe natureza. Seu trabalho didático em oficinas de contação de estórias já percorreu diversas instituições, entre elas a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professora efetiva do Colégio de Aplicação, mantendo oficinas dirigidas a professores, especialmente da rede municipal.

Em junho de 2004, Bia fez o show de abertura do 4º Simpósio Internacional de Contadores de histórias, ocorrido no Sesc de Copacabana, no Rio de Janeiro. Em julho do mesmo ano, estreou o espetáculo “Bia canta Lamartine”, no espaço cultural Baden Pawel, no Rio de Janeiro, em homenagem ao centenário do compositor Lamartine Babo.Ainda no mesmo ano, retornou em temporada com o espetáculo “Brinquedos cantados” no Teatro Miguel Falabella, no Rio de Janeiro. Em maio dfe 2007, apresentou o show musical “Cabeça de Vento”, no Teatro Municipal de Petrópolis/RJ, com sessões exclusivas para escolas. Em julho de 2007, Bia assinou contrato com a gravadora Rob Digital, prevendo gravação, ainda no mesmo ano, de CD inédito e o primeiro DVD de sua carreira, além do relançamento de boa parte de seus trabalhos anteriores, muitos esgotados. Também em julho de 2007, fez tremporada no Teatro Villa Lobos, em Copacabana.no Rio de Janeiro, com o espetáculo “Histórias de um João de Barro” , no qual presta homenagem ao centenário do compositor Braguinha, que, entre outros atuações, enriqueceu a cultura brasileira com suas músicas e histórias infantis. Na ocasião, declarou ter sido Braguiinha uma grande influência em sua inspiração. Na peça, que tem texto de Nick Zarvos, Bia, acompanhada de um quinteto de músicos, canta 41 composições de Braguinha, contextualizando-as em sete histórias adaptadas e musicadas pelo compositor na década de 1960: “Chapeuzinho vermelho”, “Os três porquinhos”; “O gato de botas”; “Festa no céu”; “Os quatro heróis”; “A gata borralheira” e “O macaco e a velha”. Com agenda intensa, a arte-educadora mantém atividade diversificada, levando, shows musicais, mesclados à arte teatral e de contação de histórias, além de e oficinas de arte-educação a cidades de todo o país. Em abril de 2008, apresentou o show misical “Brinquedos cantados” no 1º Salão do Livro Infantil de Goiás, realizado no Teatro Rio Vermelho, no Centro de Convenções de Goiania(GO). No mesmo período, passou a apresentar temporada com a peça “História de um João de Barro”, no Teatro Villa Lobos, em Copacabana (RJ), homenagem ao compositor Braguinha, com duração de 3 meses. No último dia da temporada, recebeu homenagem do veterano compositor Pedro Menezes, que brindou o público com um samba composto em homenagem a Bia. Em novembro do mesmo ano, comemorando 35 anos de carreira, estreou, em única apresentação, no Canecão/Petrobrás (RJ), o espetáculo musical “Cabeça de vento”, após apresentações por todo o Brasil. O espetáculo faz um passeio pelo universo sonoro criado por ela, numa linguagem cênica que contempla a literatura, a poesia e a ludicidade

de seu trabalho. O show registra igualmente pontos altos de sua carreira, que vem atravessando gerações há 35 anos, abre espaço para a utilização de bonecos e adereços e entremeia histórias e diversos números musicais preparados por Bia e seus músicos. O repertório do show abrange os sucessos já conhecidos de seu grande público de educadores e crianças, como “Dona Árvore”, “Videotinha” e “As caveiras”, além de passear por outras canções escolhidas dentro de todo o seu trabalho reunido em 8 CDS, entre as quais “Ciranda do Anel”, “Xô papão” e “O Piolho”. O show é recheado de momentos em que a platéia participa, não somente através do canto, mas também do ritmo e de brincadeiras de movimentação corporal e também conta com a participação especial do Seu Pedro Menezes, 83 anos, contador de histórias, compositor de sambas, cantor e velho amigo de Bia, que cantou um samba feito especialmente para homenageá-la, o “Samba da Bia Bedran”. O espetáculo é batizado com o nome do livro que a autora lançou em 2003 pela Editora Nova Fronteira e que consiste num grande sucesso editorial, tendo sido adotado por diversas escolas desde então. Também é titulo da canção que Bia compôs para o personagem do livro e que está gravada em seu CD “Fazer um Bem”, lançado em 2005.

Neste show no Canecão, esteve disponível para venda o “Kit-Bia: literatura e música”, criado pela Editora Nova Fronteira, em edição especial para o evento, e que consiste em 2 livros de Bia Bedran, “Cabeça-de-Vento” e “Eu e o tempo”, acompanhados do CD “Fazer um Bem”, que contém, entre outras canções de sua autoria, as músicas relativas aos temas desses livros. “Cabeça- de- vento”, segundo Bia, é um espetáculo concebido para fazer uma homenagem a todos os criadores que com suas “cabeça-de-vento” são capazes de deixar a marca da arte inventiva impressa na vida das pessoas.

Em 2023 lançou o CD autoral “Invenções”, produzido por Ricardo Medeiros, com 12 faixas, e a participação especial de Lenine em “Ciranda do Canindé” e de Elisa Bedran em “Ararajuba”.

Discografias
2023 Independente CD Invenções
2016 Independente CD Bloco da Palhoça
2013 Savalla Records CD Beatriz
2005 Angelus CD Fazer um bem
2003 CD Brinquedos cantados
2001 Rob Digital CD Bia canta e contas 2
2000 Niterói Discos CD Úman
1999 Niterói Discos CD Dona Árvore
1998 EMC Digital CD Acalantos
1997 Angelus/Independente CD Coletânea de músicas infantis
1996 Bookcase Multimidia CD As aventuras de Bia na ilha encantada
1995 Angelus/Independente CD A caixa de música de Bia
1992 Niterói Discos LP Quintal
1990 Angelus/Independente LP Bia canta e conta
1987 Angelus/Independente LP Bia Bedran
1980 Gravadora Continental LP Bloco da Palhoça, música para brincar e cantar
Obras
A caixa de música
A cigarra
A folha
Abrolhos
Acalanto de planta - (c/ Benjamim Santos)
Alegria
Alumiou - (c/ Benjamim Santos)
Anel
Angelus
Apresentando a percussão - (c/ Victor Larica e Ricardo Medeiros)
Ararajuba
Awaydip a õ
Barco Benedito
Bonita e redonda
Brevida
Brincadeira do eco - (c/ Victor Larica e Ricardo Medeiros)
Canto do pedreiro - (c/ Victor Larica e Ricardo Medeiros)
Capitão Gordon
Chorinho na noite
Choro do céu
Ciranda do Canindé - (c/ Gylmar Chaves)
Ciranda do anel
Ciranda dos pares
Desengonçada
Dona árvore
Estrelinha que reluz
Fio de linha - (c/ Diana Ribeiro e Marilda Kobachuck)
Flor de maracujá
Flor do campo
João Sebastião
Mamalu
Marinheiro do barco de vapor
Menino me conta
Na casa da minha vó
Nada
O ar
O dia e a noite
O foguete - (c/ Wanda Bedran)
O futuro começa amanhã - (c/ Nick Zarvos)
O galo aloprado
O piolho
O relógio da vovó
O sono é um gigante
O telefone
O trem
Para os meus adolescentes - (c/ Nick Zarvos)
Parceria
Pato injuriado
Pedalinho
Que pode, pode
Quintal
Rap do egoísta
Regue-me
Segredos
Taça de vinho
Toc-toc - (c/ Wanda Bedran)
Todos os nomes
Traineira mágica
Tudo azul
Tudo é invenção
Videotinha
Água, terra, fogo e ar
É bom cantar
Úman - (c/ Nick Zarvos)
Shows
1999 Bia Bedran.Teatro da UFF e Teatro João Caetano,RJ
A caixa de Música a Bia. Teatro João Caetano,RJ
As Grades da Cidade. Casa de Cultura Laura Alvim.RJ
Bia Bedran Encantando. Teatro da UFF e Teatro Casa Grande, RJ
Bia Bedran.Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB,RJ
Dona Árvore. Teatro da UFF/Teatro Villa-Lobos,RJ
O melhor de Bia Bedran. Teatro João Caetano.RJ 2003, "Brinquedos cantados". Ccasa de Cultura Laura Alvim,RJ.
Bibliografia Crítica

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.