Flavio Goulart

De 1981 a 1986, viveu na Europa. Nesse período, realizou apresentações na França (onde morou), Alemanha, Suíça, Áustria e Finlândia. Participou de programas de emissoras francesas de rádio e televisão e de festivais de jazz em Nancy, Juan Les Pins e Montpellier, na França. Entre 1985 e 1986, lecionou harmonia modal no Iacp, escola de jazz de Paris.

Em 1986, voltou para o Brasil, onde lançou, no ano seguinte, o LP “Mocambo”, gravado na França, com a participação de músicos franceses e brasileiros como Marc Steckar, Cacau, Luis Augusto e Frank Steckar. O disco foi acolhido pela crítica brasileira como um dos 10 melhores do ano.

De 1987 a 1989, trabalhou na Pró-Arte (RJ), ministrando cursos de guitarra, harmonia modal e prática de conjunto.

Em 1988, gravou o LP “Pra deitar o cabelo”, que contou com a participação de Pascoal Meirelles, Paulo Russo, Helvius Vilela, Jaques Morelenbaum, Marcos Suzano, Daniel Garcia e David Ganc, entre outros. Nesse mesmo ano, mudou-se novamente para a França, onde morou por mais dois anos.

Em 1990, exerceu o cargo de diretor dos Ateliers de Musique Brésilienne et Jazz, criados pela Association Alsace-Brésil, em Strasbourg.

Em 1991, voltou para o Brasil, fixando residência em São Paulo. Lançou, nesse ano, o CD “Yuna”, co-produzido com João Gomes, saxofonista brasileiro radicado na Alemanha. Também em 1991, sua composição “Suíte de danças brasileiras” foi registrada por instrumentistas alemães da área erudita no CD “Calunga”.

Em 1997, mudou-se para o Rio de Janeiro.

No ano seguinte, gravou o CD “MPB standards”, contendo arranjos próprios para músicas de Gilberto Gil, Ivan Lins, Tom Jobim, Joyce, Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal, Gonzaguinha, Dorival Caymmi, Edu Lobo e João Bosco.

Em 2000, fundou a gravadora independente Ethos Brasil, com lançamentos como o trio de guitarras Tastho, o grupo No Olho da Rua e o grupo de compositores Mosaico, entre outros.