
Trompetista (pistonista).
Irmão do cantor Cauby Peixoto e do pianista Moacir Peixoto. Sobrinho do grande pianista Nonô e primo do falecido cantor Cyro Monteiro. Aos 16 anos, recebeu orientação musical de um professor integrante da Orquestra Sinfônica Nacional. Aos 18 anos, ingressou no serviço militar obrigatório, integrando a Banda do Exército. Faleceu em sua casa no bairro carioca de Copacabana vítima de diabetes.
Sua carreira esteve sempre associada às casas noturnas, principalmente paulistas, onde firmou prestígio como músico. Gravou, em 1957, com seus irmãos, um LP intitulado “Quando os Peixotos se encontram”. Tocou no Captains Bar, do Hotel Comodoro, em 1958; no Hotel Claridge, de 1959 a 1960, e no Rio, Au Bon Gourmet, em 1960. Em 1962, passou a atuar na Boate Drink, no Rio de Janeiro, casa que alugou junto com Moacir e Cauby. Gravou seu primeiro LP em 1963, intitulado “Drink”. Em 1968, atuava no restaurante paulistano A Baiúca. Em 1973 foi relançado o LP “Quando os Peixoto se encontram”.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.