
Cantor. Compositor. Instrumentista. Aprendeu a tocar sanfona ainda menino.
Iniciou a carreira no programa “Manhãs na roça”, de Chico Carretel, na Rádio Piratininga. Em seguida, apresentou-se na “Hora dos municípios”, de Genésio Arruda, na Rádio Record. Foi atração também no programa “Alma da terra”, na Rádio Tupi, apresentado por Ado Benatti. Em 1949, formou o Trio Os Fazendeiros com os violeiros e irmãos Paiozinho e Zé Tapera. Transformaram-se em atração durante dois anos na Rádio Record. Na Rádio Cultura, também de São Paulo, ficaram por oito anos. Em 1957, gravou com o seu próprio nome, Orlando Guilherme, disco onde interpretou a rancheira “Papa-fina”, de Nenete e Chico Carretel, e o balanceado “Sangue gaúcho”, de Teddy Vieira e Ivan Carvalho. Em 1959, gravou pela Califórnia um disco solo, já utilizando o nome artístico de Pirigoso, tocando ao acordeão a “Quadrilha cabocla”, de Ado Benatti e Biguá, e o arrasta-pé “Festa dos fazendeiros”, de Pirigoso e Antônio Marchi. Em princípio dos anos 1960, tocou acordeom, acompanhando Mazzaropi no filme “Jeca Tatu”, com direção de Milton Amaral. No mesmo ano, gravou “Frevo no sertão”, de sua autoria e Mário Vieira, e a cana-verde “Curitibana”, que se tornaria seu maior sucesso. No ano seguinte, gravou “Moreninha linda”, de Tonico, Priminho e Maninho, que foi grande sucesso da dupla Tonico e Tinoco. No princípio dos anos 1970, gravou alguns discos na Tropicana. Em 1975, lançou disco em dueto com Lúcio Sampaio, com, entre outras composições, “Os dois gaúchos”, com Sampaio e João Martins Neto. Em 1981, formou a dupla Pirigoso e Campanha, com Antônio Campanha, com quem gravou “Mourão da porteira”, onde se destacaram “Um berrante na solidão”, de Ramonzito Gomes e Jorge Abe, e “Saravá do amor”, com Celito. Em 1997, sua mais conhecida composição “Curitibana”, com letra de Tonico e Tinoco, foi gravada por Inezita Barroso.