
Compositor. Cantor. Violonista.
O avô materno era tocador de viola caipira.
Aos 15 anos fez suas primeiras composições.
No início dos anos 1980, aos 20 anos, transferiu-se para o Rio de Janeiro.
Em 2018 sua composição “Inventário do Tempo” (c/ Wander Lourenço) foi a música-tema do documentário “A Dama de Pétalas”, dirigido por Wander Lourenço, sobre a vida e a obra da escritora Nélida Pinõn. Na gravação contou com André Santos (Contrabaixo e violino), Marcelo Bernardes (Flauta e sax soprano), Maurício Barreto (Arranjos, viola de 10 cordas e percussão), Sabá Tuk (Percussão) e Kiko Continentino (Piano), além do próprio compositor na voz, arranjo, vocal e violões de aço e de nylon.
Na década de 1980, começou a carreira artística tocando em bares e festivais pela cidade do Rio de Janeiro.
Em 1995 lançou no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, o CD “Rios afluentes”, com as faixas “Rio Vermelho” (c/ Heitor Brandão), “Viver a vida” (c/ Tanussi Cardoso), “Conto de luar”, “Renascer” (c/ Paulo George), “Viagem imaginaria” (c/ Heitor Brandão), “Alma latina”, “Tributo ao Guerreiro” (c/ Jorge Vieira), “Sempre coração” (Theo Marinho), “Cantiga” (c/ Jorge Vieira) e a faixa-título “Rios afluentes”, em parceria com o poeta Paulo George. Dois anos depois, em 1997, lançou o CD “Estação” com as composições “Vento e sol”, “Nada será como antes” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “Água clara” (Carlos Alencar), “Velho violeiro” (c/ Paulo Peres), “Festa de dentro” (c/ Paulo George), “Fogo e mar” (c/ Heitor Brandão), “Liça” (c/ Jorge Vieira), “Labirinto” e “Barraco vazio” (c/ Tanussi Cardoso), além da faixa-título “Estação”, em parceria com Theo Marinho. Fez diversos lançamentos do disco nas casas noturnas do eixo Rio-Minas e em diversas capitais do país.
No ano de 1998 passou a fazer parte do movimento musical “Sem-mídia”, que reuniu compositores independentes com o objetivo de buscar espaços para a difusão de seus trabalhos. Neste mesmo ano, de 1998, criou com João Francisco Neves e Rodrigo Santiago, o grupo Cambada Mineira, com o qual lançou os CDs “Cambada Mineira” (1999), “Cambada Mineira 2”, (2000) “Cambada Mineira ao vivo”, (2002) “Perfil -Cambada” (2004) e “Meu recado”, pela gravadora Rob Digital, em 2006. Integrando o grupo Cambada Mineira percorreu diversas capitais e cidades do interior de vários estados com o espetáculo “Cambada Canta Minas”.
Em 2004 lançou o CD autoral “Virgem Sertão Roseano”, em homenagem ao escritor Guimarães Rosa, contendo “Canção pra Diadorim”, “Cruz do sertão” e a faixa-título, todas com o poeta Tanussi Cardoso; “Jequitinhonha” e “Sinhá”, ambas com Paulo Peres; “Arvoredo” (c/ Márcio Borges), “Estrela guia” (c/ Marcelo Dinis), “Oásis”, “Urubuquaquá” (c/ João Francisco), “Seu olhar” (c/ Marcelo Pacheco), “Meninas e generais” (c/ Flavia Ventura) e “Meu recado” (c/ João Francisco e Chico Pereira). O disco foi muito elogiado por nomes importantes da música brasileira, como seu parceiro Márcio Borges, além de Fernando Brant e Milton Nascimento.
No ano de 2017 lançou o CD “Mariana”, com composições inspiradas em livro de Guimarães Rosa no feitas em parceria com o poeta mineiro Wander Lourenço: “Quem me dera ser de Minas”, “Pele fêmea”, “Terreal”, “Canto de algum lugar de mim”, “Realejo”, “Nonada”, “Fado de Minas”, “Inventário do tempo” e “Sonhice”, além da faixa-título “Mariana”.
No ano de 2018 o disco teve show de lançamento no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, assim como no Espaço Lapa Café, Centro da mesma cidade. Também em 2018, montou o espetáculo “Grande Sertão Geraes”, dividindo o palco do Espaço Plano B – Bodega, Beliscos & Bossa, na cidade de Nova Friburgo, com o poeta Wander Lourenço. Seguindo a turnê mineira do disco, acompanhado dos músicos Jansen Queiroz e André Santos, fez lançamento no SESI Tiradentes.
No ano de 2019 montou o espetáculo “Amarildo Silva Canta Minas”, no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, no qual contou com as participações especiais dos grupos Cambada Mineira e Banda Tempos, e ainda com o poeta-letrista Márcio Borges contando as histórias relatadas em seu livro “Os Sonhos Não Envelhecem”, sobre o Clube da Esquina, movimento de música mineiro do qual fez parte ao lado de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Tavinho Moura e Wagner Tiso, além dos poetas Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Murilo Antunes, entre outros.
Ao longo de sua carreira, apresentou-se em vários espaços fluminenses, como Teatro Rival, Sala Funarte Sidney Muller, Casa de Cultura Laura Alvim, Night Rios, Vinícius Bar, Teatro João Teotônio, Teatro Ziembinsky, Teatro UFF e Teatro Ga Cens (Volta Redonda).
(Participação)
(c/ Wander Lourenço)
(c/ Cambada Mineira)
(c/ Cambada Mineira)
(c/ Cambada Mineira)
(c/ Cambada Mineira)
(c/ Cambada Mineira)
(c/ Cambada Mineira)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
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