
Cantora. Pianista.
Iniciou sua carreira artística na década de 1970, atuando em teatro e musicais.
Em 1981, lançou seu primeiro disco, “Summertime”, gravado ao vivo, contendo “Summertime” (D. Heyward e G. Gershwin) e “Dream a little dream of me” (W. Schwant, F. André e G. Kahan), além da versão censurada da canção “Geni” (Chico Buarque), entre outras.
Em 1983, gravou o LP “Abolerado blues”, que incluiu “Traçado” (Zé Rodrix e Tico Terpins) e “Cingapura” (Eduardo Dusek), entre outras.
Em 1986, lançou o LP “Cida Moreira”, registrando as canções “Vocalise” (Arrigo Barnabé), “Balada do louco” (Arnaldo Batista e Rita Lee) e “Como diria Satie” (José Miguel Wisnick), entre outras.
Em 1988, gravou o LP “Cida Moreira interpreta Brecht”, com destaque para “Moritat” (Bertolt Brecht e Kurt Weill) e “Canção do vendedor de vinho” (Bertolt Brecht e Kurt Weill/vrs: Cacá Rosset), entre outras.
Em 1993, lançou o CD “Cida Moreira canta Chico Buarque”, interpretando uma seleção de canções do compositor que incluiu “Morte e vida Severina”, “Soneto” e “Suburbano coração”, entre outras.
Em 1997, gravou o CD “Na trilha do cinema”, registrando canções incluídas em trilhas sonoras do cinema nacional, como “Bye bye Brasil” (Chico Buarque e Roberto Menescal), “À flor da pele” (Chico Buarque) e “Minha desventura” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), entre outras.
Seis anos mais tarde, em 2003, gravou o disco “Uma canção pelo ar”. Composto por 13 faixas, o trabalho trouxe releituras de clássicos da MPB como “Se todos fossem iguais a você”, “Pedacinho do céu”, “Canção do amor” e “Lampião de gás”.
Em 2008, com o disco “Angenor”, prestou uma homenagem ao centenário de Cartola. Dentre as 16 músicas escolhidas, “Alvorada”, “Acontece”, “A canção que chegou” e “O mundo é um moinho”.
No ano seguinte, participou da coletânea “Elas cantam Paulinho da Viola”, ao lado de cantoras como Alaíde Costa, Milena Slavova, Fabiana Cozzsa e Célia. O disco foi resultado de um apresentado no ano anterior, no Sesc Pinheiros, em São Paulo. No diz, deu voz à “Dança da solidão” e “Sinal fechado” (em dueto com Alaíde).
Em 2010, recebeu um convite para integrar o time de cantoras que deram voz à canções de Yoko Ono na coletânea “Mrs. Lennon”, ao lado de Ângela Ro Ro, Zélia Duncan e Silvia Machette, emtre outras.
“A dama indigna” saiu em 2011. No repertório, músicas de Amy Winehouse, Chico Buarque, Caetano Veloso, David Bowe, entre outros.
2012 foi o ano de sua retomada como atriz no filme “O que se move”, de Caetano Gotardo. O longa concorreu ao prêmio da crítica no Festival de Gramado. Paralelo a isso, apresentou seu show “Canções para cortar os pulsos”, com repertório de Tom Waits, ao Madame Satã, casa noturna em São Paulo.
Em 2015, lançou “Soledade”, um disco marcado pela brasilidade. Dentre as músicas, “Construção”, “Um gosto de sol”, “Travessia” e “Feito um picolé no sol”. No mesmo ano, participou das filmagens do longa “Deserto”, de Guilherme Weber.
Em 2016, apresentou na Casa de Francisca, em São Paulo, o show “Soledade Solo”, no qual cantou e tocou piano, substituindo a banda que a acompanhou no disco “Soledade”. A apresentação, gravada ao vivo, virou o disco homônimo lançado pela gravadora Joia Moderna em 2017. Dentre as faixas, “Recanto escuro”, música de Caetano Veloso gravada por Gal Costa em 2011, “A última sessão de música” (de Milton Nascimento , gravada em 1973), “Querido diário”, (de Chico Buarque, de 2011), “À beira do Pantanal” (parceria de Raul Seixas e Claudio Roberto, lançada em 1980) e “Viagem” (de João de Aquino e Paulo César Pinheiro, lançada em 1972.
Em 2018 apresentou-se ao lado do cantor e violonista André Frateschi, na casa de show Manouche no Rio de Janeiro, com o espetáculo “Canções para Cortar os Pulsos”. Dentre as músicas, “Time”,” Anywhere I Lay My Head”, “Downton Train” e “Broken Bicycles”, do compositor norte-americano Tom Waits.
(participação)
(participação)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.
FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.