
Compositor. Cantor. Arranjador. Produtor Musical.
Começou a compor em 1978.
No ano seguinte, estreou como ator, no musical “Se non è vero… è ben trovato”, com direção musical do maestro Eduardo Escalante, encenado durante um ano no Teatro Nydia Licia (SP), com mais de duzentas apresentações.
Em 1980 e 1981, atuou nos espetáculos “O mistério das flores”, “Música no ar” e “De Mofina a Malatesta”, todos com direção musical de Silvinha Góes, encenados durante seis meses no Teatro Nydia Licia.
Compôs trilhas para a peça “O berço do herói” (1980), de Dias Gomes, sob a direção de Flávio Guarnieri, e para a peça infantil “A Praça do Pensamento” (1980), de Laerte Ortega, das quais participou também como ator. Os espetáculos foram encenados no circuito escolar paulistano. Compôs canções para o musical infantil “Aladim”, de Marco Ortiz, exibido no Teatro da Funarte (antigo Cavell), no Teatro Galeria e no Teatro Barra Shopping, em temporadas nos anos de 1988, 1989 e 1991.
De 1980 a 1982, atuou em várias apresentações de dança em teatros de São Paulo (Galpão, São Pedro, Ruth Escobar, João Caetano e Tuca), apresentando obras de Brahms e Tchaikovsky, entre outros, com direção musical de Gladys Iório e coreografia de Victor Aukstin. Participou, em 1980, da gravação da peça “Música no ar”, de Alceu Nunes, com direção musical de Silvinha Góes, para a TV Educativa (RJ) e, em 1982, da gravação do espetáculo de dança “Capricho espanhol”, de Rimsky-Korsakov, para o programa “Festa Baile”, da TV Cultura (SP).
Depois de passar pela experiência de fundar diversas bandas, em 1989 criou o grupo Sras e Srs, cujo show, roteirizado pelo compositor Aldir Blanc, foi apresentado em espaços paulistanos como Paradiso Bar e Café Piu Piu.
Durante os anos 1990, escreveu músicas para o Ballet de Rio Claro e para “Aerodianas”, espetáculo de dança, música e circo dirigido por Chiquinho Medeiros, além de ter assinado arranjos para grupos de câmara, como o Quarteto Aldebarã, e conjuntos, como Tarsila e Angélicas, entre outros.
Em 1996, lançou seu primeiro disco solo, “Rapsódia Paulistana – Um dia em minha solidão”, assinando os arranjos e a produção musical. O CD contou com a participação do grupos Beijo (Coralusp) e Arirê, do trombonista Bocato e das cantoras Márcia Salomon, Miriam Maria, Tutti Baê e Ana Amélia. No repertório, suas composições “Tango gauche” e “Brasileiro só”, ambas com J.C.Costa Netto, “Autômato”, “Se você aparecer por lá”, “Pela luneta”, “Ruas”, “Um dia em minha solidão”, “Insônia”, “Hora de amar” (c/ João Gava), “Tijolo por tijolo” e “Rapsódia Paulistana”.
Em 1997, sua música “Alguém” (c/ Mima) foi gravada no CD “Arirê”, primeiro disco do grupo vocal homônimo.
Em 2001, lançou o CD “Dois”, contendo suas canções “Planos”, “Toada” (c/ Zeca Baleiro), “Oração para um Deus distante”, “Batatas”, “Dia dia diá” (c/ J.C.Costa Netto), “Esperanto” (c/ Lúcia Santos), “Meu número” (c/ Fernando Forni e Élio Camalle), “Samirah”, “O risco”, “Louco era eu”, “Perfeito” e “O dom” (c/ Luiz Tatit).
Assinou arranjos para discos de Kléber Albuquerque (“Para a inveja dos tristes”, faixa “Carnaval”, de Kleber Albuquerque), Carlinhos Antunes (“Paisagem bailarina”, faixa “Sarau, o quê?”, de Carlinhos Antunes) e Élio Camalle (“Antes e depois do fim do mundo”, faixa “Forró de um homem só”, de Élio Camalle).
Em 2002 e 2003, trabalhou na produção musical e nos arranjos de todas as faixas do disco do cantor Mário Montaut.