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Nome Artístico
Altamiro Carrilho
Nome verdadeiro
Altamiro Aquino Carrilho
Data de nascimento
21/12/1924
Local de nascimento
Santo Antônio de Pádua, RJ
Data de morte
15/8/2012
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Instrumentista. Compositor. Filho de Lyra de Aquino Carrilho e Octacilio Gonçalves Carrilho, cirurgião dentista que gostava de ajudar as pessoas menos favorecidas. Membro de uma família de oito irmãos, entre eles, o flautista Álvaro Carrilho. Seu avô materno, Carlos Manso de Aquino, era tão apaixonado por música que ao nascer sua primeira filha lhe deu o nome de Lyra. Nome também de sua banda: Lyra de Orion – que tocava no coreto da praça onde as famílias da cidade se reuniam para ouvir e aplaudir. Aos 15 anos mudou-se com a família para São Gonçalo (Niterói), no Rio de Janeiro. Logo depois, a família transferiu-se para o bairro de Bonsucesso, subúrbio do Rio de Janeiro. Trabalhou como farmacêutico e continuou seus estudos de música à noite, até conseguir comprar uma flauta de segunda mão. Consagrado no Brasil inteiro, é considerado uma lenda viva do choro, tendo se apresentado em mais de 48 países, sempre com absoluto sucesso. Cidadão Carioca (título concedido pela Câmara dos Vereadores do Município do Rio de Janeiro). Com mais de uma centena de discos gravados, considerava-se discípulo de Patápio Silva. Faleceu aos 87 anos de idade, em uma clínica no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro, devido a problemas respiratórios.

Dados artísticos

Em 1938, integrou a banda de seu avô “Banda Lira de Arion”, na qual tocava caixa de guerra. Pouco tempo depois, tocando flauta, venceu com maestria o programa de calouros de Ary Barroso. No ano de 1943, participou pela primeira vez de uma gravação, na ocasião, no disco de Moreira da Silva. Três anos depois, a convite de Ademar Nunes, foi contratado pela Rádio Sociedade Fluminense, atuando na orquestra da emissora. Em 1946, passou a integrar o conjunto de César Moreno, com o qual atuou nas rádios Tupi e Tamoio. No ano de 1948, na Rádio Tupi, integrou o conjunto de Rogério Guimarães. Em 1950, formou seu primeiro conjunto e atuou com o mesmo na Rádio Guanabara. Em 1951, Canhoto o convidou para fazer parte de seu regional. Na ocasião, substituiu Benedito Lacerda. Neste mesmo ano, participou do filme “Mulher do Diabo”, de Milo Marbisch. No ano de 1955, formou a Bandinha de Altamiro Carrilho, com a qual gravaria dezenas de discos, sempre com muito sucesso. No mesmo ano, teve o baião “Elegante” e o samba “Viva o samba” gravados em interpretação de cítara por Avena de Castro em disco Copacabana. No ano seguinte, com a gravação de seu maxixe “Rio antigo”, no LP homônimo, vendeu quase 980 mil cópias. Por essa época, manteve, com sucesso, um programa na TV Tupi, em horário nobre. Neste mesmo ano seu programa “Em tempo de música” obteve altos índices de audiência lançando definitivamente sua bandinha à nível nacional. No ano de 1957, afastou-se do Regional do Canhoto. Ainda em 1957, gravou com sua Banda o LP “Ride palhaço – As Música de Lamartine Babo – Arrelia e Banda de Altamiro Carrilho”, pela gravadora Copacabana com 12 marchas de autoria de Lamartine Babo, “Ride Palhaço”, ” Moleque Indigesto”, “História do Brasil”, “Linda Morena”, “Isto É Lá Com Santo Antônio”, “Babo… Zeira”, ” Só Dando Com Uma Pedra Nela” e “Chegou A Hora da Fogueira”, só da autoria de Lamartine Babo, “Aí, Hein!” e “Boa Bola”, de Lamartine Babo e Paulo Valença, “A. E. I. O. U.”, de Lamartine Babo e Noel Rosa, e “O Teu Cabelo Não Nega”, de Raul Valença, João Valença e Lamartine Babo. Em 1958, foi agraciado com o troféu Microfone de Ouro, instituído pela revista Radiolândia, depois de escolhido por um júri de críticos especializados e representantes de agências de propaganda como o “Melhor instrumentista do ano” no Rádio.
Em 1960, sua composição “Dúvida cruel”, parceria com Del Loro, foi gravada por Gilberto Alves no LP “Ontem e hoje” da gravadora Copacabana. Em 1962, lançou pela gravadora Copacabana o LP “O melhor para dançar – Flauta e órgão” no qual interpretou em dueto com o maestro e instrumentista Aloysio Figueiredo as composições “Melodia in F”, de A. Rubinstein, “Jalouise”, de J. Gade, “Mulata assanhada”, de Ataulfo Alves, “Around the world”, de V. Young e H. Adamson, “O barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, “Meu destino em suas mãos”, de Nello Nunes e Lúcio Cardim, “Palhaçada”, de Haroldo Barbosa e Luis Reis, “Never on Sunday”, de Hadjiakis e Larue, “Per omnia saecula saeculorum amen”, de Miguel Gustavo, “Frenesi”, de Alberto Dominguez, “Poema das mãos”, de Luis Antônio, e “Caravan”, de Mills, Duke Ellington e Tizol. Em 1963, excursionou pela Europa e União Soviética, onde foi aplaudido de pé, sendo considerado pela crítica como um dos melhores solistas de flautim do mundo. No mesmo ano, lançou o LP “Bossa Nova in Rio – Altamiro Carrilho, Conjunto e Coro”, com as músicas “Menina Feia”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Desafinado”, de Newton Mendonça e Tom Jobim, “Tristeza de Nós Dois”, de Durval Ferreira, Maurício Einhorn e Bebeto, “Gamação”, de João Roberto Kelly, “Mania de Maria”, de Luis Bonfá e Maria Helena Toledo, “Confissão”, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes, “Corcovado”, de Tom Jobim, “Samba de Uma Nota Só”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Morreu Num Adeus”, de Pernambuco e Antônio Maria, “O Barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, “Tudo É Bossa”, de Miguel Gustavo e Alcyr Pires Vermelho, e “Fundo do Mar”, de Sergio Malta. Morou no México por um ano e excursionou por vários países da América do Sul e nos Estados Unidos. Apresentou-se também no Chile, Bermudas, E.U.A, Japão, Portugal, Espanha, Noruega e França. Em 1968, lançou pela gravadora Copacabana o LP ‘Recordar é viver – Altamiro Carrilho e sua famosa bandinha” interpretando os maxixes “Vá por mim”, de José Francisco de Freitas, e “Tatu subiu no pau”, de Eduardo Souto, as valsas “Mimi”, de Uriel Lourival, “Saudades de Matão”, de Antenógenes Silva, Jorge Galati e Raul Torres, “Revendo o passado”, de Freire Junior, e “Última inspiração”, de Peterpan, os sambas “Boneca de pixe”, de Ary Barroso, e “Gosto que me enrosco”, de Sinhô, o tanguinho “Pinto pelado”, de Marcelo Tupinambá, o tango brasileiro “O gaúcho”, de José Francisco de Freitas, a marcha “O teu cabelo não nega”, de Lamartine Babo e Irmãos Valença, e o samba-jongo “No tabuleiro da baiana”,de Ary Barroso. Na contra capa do disco assim escreveu o crítico e radialista Meira Guimarães: “Recordar é viver é o novo LP de Altamiro Carrilho e Sua Bandinha para os Discos Copacabana. Mas não é apenas um disco nem um apanhado de melodias de ontem. É um canto suave e gostoso de recordação viva, com as cores originais que o tempo não apagou. A bandinha de Altamiro penetra a nossa saudade e vai se situar em outra paisagem do Rio, de um Rio talvez mais calmo, de uma beleza mais singela e repousante, onde a vida passava sem tanta pressa, com mais tempo de olhar a si mesma. (…) Não é demais repetir que Altamiro Carrilho e Sua Bandinha têm o mérito de reviver uma das melhores coisas do passado – a nossa música popular e com as roupagens originais da época, no estilo do tempo dos coretos e das retretas em praça pública, dando-nos, dentro da técnica moderna do LP e do Hi-Fi, toda a beleza de nossos ritmos e melodias”. Em 1971, convidou Maurício Carrilho, filho de seu irmão mais novo Álvaro Carrilho (também flautista) para tocar com ele (só flauta e violão) em um programa na TV Globo. Em 1972, gravou com o badolinista Niquinho, com acompanhamento do Canhoto e Seu Regional o LP “As 14 regionais – A flauta de prata e o bandolim de ouro – Altamiro Carrilho e Niquinho”, pelo selo Entré/CBS, com as músicas “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim, “Carinhoso”, de João de Barro e Pixinguinha, “Rio-São Paulo”, de Niquinho, “Bem-Te-Vi Atrevido”, de Lina Pesce, “Língua de Preto”, de Honorino Lopes, “Ave-Maria”, de Erothides de Campos, “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo, “Lamentos”, de Pixinguinha, “André de Sapato Novo”, de André Victor Correia, “Pedacinhos do Céu”, de Waldir Azevedo, “Tico-Tico No Fubá”, de Zequinha de Abreu, “Revendo o Passado”, de Freire Júnior, “Três Beijos”, de sua autoria e “Apanhei-te Cavaquinho”, de Ernesto Nazareth. Nos anos de 1974 e 1975, foi o responsável pelo arranjo e atuou como músico nos volumes 1, 2 e 3 da coleção “100 Anos de Música Popular Brasileira” da série “MPB 100 ao vivo – Projeto Minerva”, lançados pela Tapecar, em oito LPs. Os discos foram resultado da série radiofônica dirigida por Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC. Ainda em 1975, gravou o LP “Antologia do chorinho”, muito elogiado pela crítica. No disco, fez uma seleção musical de grandes artistas do choro, incluindo entre eles Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Luiz Americano, Jacob do Bandolim, Zequinha de Abreu, K-Ximbinho, Waldir Azevedo, Bonfiglio de Oliveira e Pixinguinha. No ano seguinte, participou, ao lado do modinheiro Paulo Tapajós, do show “Do choro ao samba”, também dirigido e apresentado por Ricardo Cravo Albin, realizado em várias cidades do Brasil. Em 1977, lançou o LP “Antologia do chorinho 2”. Nesta edição, gravou Rossini Ferreira, Benedito Lacerda, Nelson Alves, Catulo da Paixão Cearense, Sivuca, e seus choros “Acorda, Luiz” e “Urubu-Rei”. Ainda neste ano, lançou também o LP “Antologia da flauta”, elogiado na contra-capa por Ricardo Cravo Albin: “Eu apenas diria que este é seu melhor disco como solista: sua sonoridade está mais amadurecida, mais cheia e mais limpa. Sua maneira de tocar está mais contida, o que confere a alguns de seus solos novas e insuspeitáveis belezas”. Em 1983, compôs “Que saudade dele”, música gravada no LP “Bem Brasil”, em homenagem ao amigo Waldir Azevedo. Nesse disco, lançado no mesmo ano, gravou outras 12 composições próprias. Em 1985, participou do álbum triplo “Velhos sambas…velhos bambas”. No ano de 1987, integrou o conjunto que acompanhava Elizeth Cardoso e com o qual a cantora fez, com grande sucesso, turnê por algumas cidades japonesas. Em 1992, comemorou 50 anos de choro lançando o LP “50 anos de chorinho”, pela gravadora PolyGram. Ganhou o Prêmio Sharp de 1997 na categoria “Melhor Disco Instrumental” com o CD “Flauta maravilhosa” e lançou, no ano seguinte, o CD “Chorinhos didáticos”, pelo qual o aluno de música aprende ouvindo, tocando com play back e lendo as partituras anexas ao CD. Em 1998, recebeu do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso uma Comenda Especial em reconhecimento por seu talento e sua incansável luta pela nossa música. Em julho de 2000, realizou uma grande e elogiada apresentação no Teatro Municipal de São Paulo para comemorar os 125 anos de nascimento do chorinho. Deste show resultou a produção de um CD gravado ao vivo. Em 2001, apresentou-se em shows com seu regional – formado por cavaquinho, pandeiro e violão de 7 cordas – por diversas cidades e festivais de música do país, sempre com um repertório que inclui clássicos do choro como “Rosa”, de Pixinguinha e Otávio de Souza, “Tico Tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu, “Carinhoso”, de Pixinguinha e João de Barro, “Atraente”, de Chiquinha Gonzaga, e “Brasileirinho”, de autoria de Waldir Azevedo, além de composições próprias como “Aeroporto Galeão”, “Deixa o Breque pra Mim” e “Oriental”. Gravou, ao todo, mais de 70 discos e compôs cerca de 200 músicas dos mais variados ritmos e estilos. Em 2001, pela gravadora alemã Teldec, com produção de Rildo Hora, e juntamente com Carlos Malta, Sivuca, Henrique Cazes, Época de Ouro, Pedro Amorim, Joel Nascimento, Maria Tereza Madeira e Ademilde Fonseca, participou do disco “Chorinho”. Durante os anos de 2001 e 2002, manteve um programa musical na Rádio MEC AM, no qual recebia vários convidados para lançamentos de música instrumental (principalmente choro). Em 2004, comemorou 60 anos de carreira com show no bar Mistura Fina, na Lagoa, bairro do Rio de Janeiro. Em 2005, gravou seu primeiro DVD, no Teatro Municipal de Niterói, em show no qual contou casos da música popular, além de interpretar músicas como “Samba de morro”, “Enigmático”, “Canarinho teimoso”, “Ingênuo”, “Ainda me recordo”, “Flor amorosa”, “Tico tico no fubá”, “Espinha de bacalhau”, “Pedacinhos do céu”, “Na Glória”, “Asa branca” e outras. No mesmo ano, apresentou-se no festival “Na cadência do choro” realizado no Circo Voador ao lado da cantora Ademilde Fonseca. Em 2007, apresentou-se no programa “Senhor Brasil” apresentado por Rolando Boldrin na TV Cultura de São Paulo interpretando o clássico “Tico tico no fubá”, de Zequinha de Abreu, e uma coletânea intitulada de “Músicas do cuco”, de diversos autores. Em 2009, foi lançado em edição bilíngüe o songbook com 12 composições de sua autoria dentro da série “Clássicos do choro brasileiro”. Estão presentes suas composições “Aeroporto do Galeão”, “Beija flor”, “Caco de vidro” e “Vivaldino”. Além das partituras, acompanha o songbook um CD com as músicas com interpretações do flautista e seu regional, composto pelos músicos Pedro Bastos no violão de sete cordas, Mequinho no violão de seis cordas, Eber Freitas na percussão e Maurício Verde no cavaquinho, além dos convidados Carlos Malta, Toninho Carrasqueira, Mário Sève, Marcelo Bernardes, Dirceu Leite e Eduardo Neves. Ainda nesse ano, autografou e fez show na livraria Saraiva, no centro do Rio de Janeiro no lançamento do livro e da caixa com quatro DVS que disseca sua obra e que foi intitulada de “A fala da flauta”. Também, em 2009, prestou depoimento ao Museu da Imagem e do Som dentro do projeto Depoimentos para a posteridade daquela entidade. O depoimento feito na Sala Glauber Rocha foi feito perante uma mesa formada por Ana de Hollanda, Beth Carvalho, o gaitista Maurício Einhorn, e os bandolinistas Déo Rian e Bruno Rian. Na ocasião contou diversas histórias de sua vida, desde a mais tenra idade, e lembrou que certa feita, ainda criança pediu uma flauta de presente de natal e ao ganhá-la trancou-se no quarto para tocá-la. No emocionante depoimento, um dos momentos mais marcantes foi quando o amigo Maurício Eihorn lembrou que certa vez, passando por dificuldades financeiras foi pedir ajuda ao flautista que além de lhe emprestar dinheiro dividiu com ele o que havia na geladeira. Em 2010, foi eleito integrante da ACAM (Arquivo Público Nacional), sendo recebido (como padrinho) por Ricardo Cravo Albin. No mesmo ano, teve quatro gravações suas incluídas na coletânea “Chorinho do Brasil – Vol. 2”, da Warner Music, “Quem é Bom Já Nasce Feito”, com Ari Duarte; “Urubu rei”; “Esquerdinha na gafieira”, e “Saliente”, este último, parceria com Armando Nunes. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. Nesses CDs estão incluídas suas gravações em solo de flauta para os volumes 1, 2, 3, 4, 6, 7 e 8. Nesses discos, conforme informações do encarte originais, “foi não só o maestro responsável pelos arranjos, como também é o principal solista instrumental, no que ele, aliás, se confirma como um dos maiores músicos do Brasil em todos os tempos”. Em 2012, apresentou-se no Sesc Santana, em São Paulo, juntamente com os grupos Bora Barão e Choro da Casa, que são integrante do Movimento Sincopado, um coletivo de chorões de São Paulo. O show contou ainda com a presença do violonista Ruy Weber. Nesse show, interpretou composições suas como “Aeroporto do Galeão” e “Rio Antigo”. Em 2015, foi inaugurada no Rio de Janeiro, na Rua da Carioca.

Discografias
[ca. 1970] Copacabana LP Uma flauta em Serenata
[ant. 1970] Copacabana LP Altamiro Carrilho e sua bandinha na TV - N° 2
[ant. 1970] Copacabana LP Dobrados em desfile
[ant. 1970] Copacabana LP Era só o que flautava...
[ant. 1970] Copacabana LP Homenagem ao Rei Momo
[ant. 1970] Copacabana LP Recordar é viver
[ant. 1960] Copacabana 33/10 pol. Rio antigo - Altamiro Carrilho e sua bandinha
2001 (Alemanha) Gravadora Teldec CD Chorinho

(Coletâneas:) (vários)

1998 CD Os maiores choros do século

(Coletâneas:)

1998 Marcus Pereira CD Pixinguinha de novo

(Relançados:)

1997 CD Chorinhos didáticos
1997 Copacabana CD É o sucesso

(Relançados:)

1996 CD Brasil musical-Série Música Viva. Altamiro Carrilho e Arthur Moreira Lima
1996 CD Flauta maravilhosa
1993 Instrumental no CCBB-Altamiro Carrilho e Ulisses Rocha
1992 Philips LP Altamiro Carrilho - 50 anos de chorinho
1983 Polygram/Fontana LP Bem Brasil
1980 Polygram/Philips LP Clássicos em choro - Vol. 2
1979 Philips LP Clássicos em choro
1978 Altamiro Carrilho
1977 Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Formiga e Paulo Moura interpretam Vivaldi, Weber, Puncell e Villa-Lobos
1977 Discos Marcus Pereira LP Altamiro revive Patápio e interpreta clássicos
1977 Philips LP Antologia da flauta
1977 Philips LP Antologia do chorinho - Vol. II
1977 CBS LP Revendo o passado - A flauta de prata e o bandolim de ouro

(Altamiro Carrilho, Canhoto e Niquinho)

1976 Phonogram/Philips LP Antologia da canção Junina
1975 Philips LP Antologia do chorinho
1975 Pixinguinha de novo

(c/Carlos Poyares)

1968 Copacabana LP Recordar é viver - Altamiro Carrilho e sua famosa Bandinha
1964 Choros imortais
1963 Copacabana LP Bossa Nona in Rio - Altamiro Carrilho, Conjunto e Coro
1962 Beverly LP Recordar é viver n° 2
1958 Bossa nova in Rio
1958 Ride palhaço

(c/Arrelia)

1949 A bordo do Vera Cruz
1949 Desfile de sucessos
1949 Star LP Flauteando na chacrinha
1949 O melhor para dançar

(c/Aloysio Figueiredo)

Obras
A Galope
Acorda, Luiz
Aeroporto do Galeão
Azul e branco
Bem Brasil
Canarinho teimoso (c/ Ary Duarte)
Cativo
Deixa o Breque pra mim
Enigmático
Flauteando na chacrinha
Guaracy
Luana
Maxixe das flores
O Flautista triste
O Imitador
Oriental
Patriótico
Pau no burro
Pula sapo
Que saudade dele
Rio antigo
Samba de morro
Solfejando
Três beijos
Urubu-Rei
Verde e amarelo
Vivaldino
Ziza
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. “MPB, A História de Um Século”. Rio de Janeiro: Atrações Produções Ilimitadas/MEC/Funarte, 1997.

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

KOIDIN, Julie. Os Sorrisos do Choro – Uma jornada musical através de caminhos cruzados. São Paulo: Global Choro Music, 2011.

MARCONDES, Marcos Antônio. “Enciclopédia da Música Brasileira – Erudita, folclórica e popular”. São Paulo. Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha – 2ª edição. 1998.