
Cantora.
Revelada no programa “Pescador de estrelas”, do radialista e cantor Arnaldo Amaral. Em 1953 atuou na Rádio Globo. Em 1955, gravou seu primeiro disco cantando o samba-canção “Tudo nos falta”, de Claudionor Cruz e Pedro Caetano e o bolero “Preço do silêncio”, de Othon Russo e Nazareno de Brito. Nesse ano, recebeu do crítico Sylvio Tulio Cardoso do jornal O Globo a menção honrosa na categoria “Revelação feminina”. É de 1956 a gravação da toada “Chuva”, de Fernando César.
Em 1957, gravou o bolero “Que murmurem”, de Fuentes e Cardenas, com versão de Goiá Jr. e o samba “Sempre ele”, de Armando Nunes e J. Portela. Data do mesmo ano a gravação de “Marcelino pão e vinho”, do filme homônimo, canção de Sorozobal e Sanches, com versão de Ribeiro Filho. Em 1958, gravou de Ary Barroso e Luís Peixoto o samba “É luxo só”; no ano seguinte, o samba “Brigas, nunca mais”, de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Morais e o samba-canção “Eu sei que vou te amar”. Em 1959, lançou o LP “Eis Dalva de Andrade” interpretando, entre outras, as músicas “Além do céu”, de Édson Borges e Sidney Morais; “Brigas nunca mais” e “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; “Sereno”, de Aloísio T. de Carvalho; “É luxo só”, de Ary Barroso e Luis Peixoto; “História”, de Luis Cláudio e Fernando César; “Balada para esquecer”, de Paulo Tito e Ricardo Galeno) ; “Linda Espanha”, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes; “Vou-me embora de ti”, de Fernando César e Ted Moreno; “Sou eu”, de Paulo Tito e Ricardo Galeno, e “Eu preciso de você”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira. Em 1960, passou a gravar na Odeon, onde estreou cantando “Chorei sozinha”, de Paulo Tito e “Um pouco de ti”, de Tito César e Fernando César. No mesmo ano, gravou “Vou fazer um samba”, de Evaldo Gouveia e Almeida Rego e “Serenata suburbana”, guarânia do compositor pernambucano Capiba e que nomeou o LP que também lançou naquele ano e no qual cantou o samba “Bebeco e Doca”, de Luiz Peixoto e Ary Barroso. Em 1961, foram gravados o samba-canção “Minha solidão”, de Adelino Moreira e o choro “Quero saber”.
Em 1962, gravou “Tormento”, de Lindolfo Gaya e Romeu Nunes e “Amor e ciúme”, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal. No mesmo ano, gravou de Luiz Vieira o “Prelúdio para ninar gente grande”.
Em 1963, de Getúlio Macedo, gravou a canção “Cigana”. Lançou ainda pela Odeon o LP “Prece”, interpretando composições de Marino Pinto. Em 1965 foi contratada pela gravadora Philips. No mesmo ano, participou do LP “Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” da Odeon, interpretando o samba “Prece”. Em 1965, lançou, pela gravadora Philips, o LP “A luminosa estrela”, com a interpretação da músicas “Amor Criança”, de Alcina Maria e Osmar Navarro, “Amor (Lover)”, de Richard Rodgers e Lorenz Hart, versão de Osmar Navarro, “Ai de Mim Que Amei”, de Lindolfo Gaya e João Mello, ” São Francisco”, de Vinicius de Moraes e Paulo Soledade, “Gelo”, de Nilton Pereira, “A Dor Universal (Concerto Nº 1)”, de Tchaikovsky, “Nada Existe Sem o Nosso Amor”, de Umberto Silva e Edson Menezes, “Postal Colorido”, de Murillo Latini e Jacobina, “Eu e o Cisne (Lago dos Cisnes)”, de Tchaikovsky, adaptação de Osmar Navarro, “As Noites Sem Ti (Mis Noches Sin Ti)”, de María Teresa Márquez e Demetrio Ortiz, versão de Fernando César, “Dança das Horas”, da ópera Gioconda, de (Ponchielli, e “Estranha no Paraíso (Stranger In Paradise)”, de Wright/Forrest, versão de Lourival Faissal,
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.