O Terno

Banda paulista formada em 2009 por Tim Bernardes (guitarra e voz), Guilherme “Peixe” (baixo) e Victor Chaves (bateria).

Em 2012 lançou seu primeiro CD “66”, que contou com músicas próprias como “Eu não preciso de ninguém” (Tim Bernardes e Guilherme D’Almeida), “Zé, assassino compulsivo” (Tim Bernardes) e versões de músicas de Maurício Pereira, pai de Tim, que participa do disco como cantor e saxofonista. Também participam do disco os artistas Marcelo Jeneci e Dino Vicente. O CD “66” foi considerado pela crítica do Jornal O Globo como “um dos mais impressionantes discos de estreia de uma banda brasileira” e ficou no ranking dos 25 melhores discos brasileiros de 2012, da Revista Rolling Stone. A faixa-título “66” (Tim Bernardes), rendeu o primeiro clipe da banda, produzido por Marco Lafer e Gustavo Moraes, que foi premiado na categoria “Clipe do Ano”, pelo “Prêmio Multishow 2012”. Nessa mesma edição do prêmio, acompanhou Nando Reis e Arnaldo Antunes em sua apresentações. Participou do programa “Som Brasil – Tropicália”, apresentado pela Rede Globo. Ainda em 2012 Foi a banda base do especial de final de ano da TV Cultura, o “Cultura Livre”, acompanhando artistas como Tulipa Ruiz, Rafael Castro, Kiko Dinucci, Felipe Cordeiro, entre outros.

Em 2013 apresentou-se no projeto “Toca Raul!”, realizado pelos CCBBs (Centro Cultural Banco do Brasil) de Brasília (DF) e São Paulo, ao lado de artistas como Zélia Duncan, Zeca Baleiro, BNegão, Marcelo Nova, Lucas Santtana, Katia B e Letuce. Participou da gravação de duas músicas do EP “Tribunal do Feicebuqui”, de Tom Zé, ambas assinadas por Tim Bernardes, sendo uma em parceria com Tom Zé e Marcelo Segreto. Fizeram dois shows na “Virada Cultural Paulista”, um na cidade de Botucatu, outro em Diadema. Nesse mesmo ano lançou na internet um EP com as músicas inéditas “Tic Tac”, “Harmonium” e “Blood stains”, para a qual o grupo criou uma banda imaginária a The Suit.

Em 2014 lançou o CD “O Terno”, com músicas autorais como “Brazil”, cantada em inglês, “Vanguarda?”, “O cinza”, “Ai, ai, como eu me iludo”, “Bote o contrário”, “Eu vou ter saudades”, “Pela metade”, “Desaparecido”, entre outras.

O CD “O Terno” foi eleito pelo Jornal O Globo um dos 10 melhores discos de 2014.

Em 2015 assumiu uma nova formação com o músico Gabriel Basile no lugar do baterista Victor Chaves.

Em 2016 lançou o CD “Melhor do que parece”, que incluiu músicas como “Culpa”, “Melhor do que parece”, “a história mais velha do mundo”, entre outras.

Em 2018 recebeu o prêmio de “Melhor Videoclipe” com a música “Culpa” (Tim Bernardes), na 29ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”.

Em 2019 lançou o LP duplo “atrás/além”, que incluiu as inéditas “Nada/Tudo” e “Pegando leve”. O disco contou com as participações do músico norte-americano Devendra Banhart e do japonês Shintara Sakamoto na faixa “Volta e meia”. Apresentou-se em Lisboa (Portugal), ao lado do grupo português Capitão Fausto. Apresentou-se ao lado da banda portuguesa Capitão Fausto no Palco Sunset do festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro.

Em 2021 foi uma das atrações da edição virtual do festival “Rec-Beat SP”, em que se apresentou no Viaduto Santa Ifigênia, em São Paulo, com transmissão ao vivo online – durante o período de quarentena devido à pandemia do vírus Covid-19.

Em 2024 anunciou uma pausa nos trabalhos por tempo indeterminado.