
Chiquinha Gonzaga
Antonio Maria Passos
Nelson dos Santos Alves
Tute
Criado e dirigido pela maestrina Chiquinha Gonzaga, o grupo era composto pelos músicos: Antonio Maria Passos, na flauta, Nelson dos Santos Alves, no cavaquinho, e Tute, no violão de sete cordas. Fez suas primeiras gravações em 1911, pela Columbia, registrando as polcas “Atraente”, “Catita” e “Passos no choro”, a valsa “Plangente”, a habanera “Cubanita”, e os tangos “Sultana”, “Te amo!” e “Corta-jaca (O gaúcho)”, todas de Chiquinha Gonzaga, além da polca “Chorei um luar” e o tango “Maçada”, de Luiz Faria. Em 1913, pela Odeon, foram registradas a polca-tango “Pudesse esta paixão”, de Chiquinha Gonzaga, e as polcas “Juju”, de Antônio Maria Passos, e “Sultana”, de Chiquinha Gonzaga. Em 1914, o grupo gravou um total de 16 músicas, sendo oito de autoria de Chuiquinha Gonzaga, as polcas “Atraente” e “Catita”, as valsas “Plangente” e “Falena”, os tangos “Bione” e “O diabinho”, e as habaneras “Sonhando” e “Cubanita”, além das polcas “Flor de espuma”, de Cardoso de Meneses, “O besouro encantado”, de Assis Pacheco, “Dengosa” e “Pequetita”, de Antonio Passos, e “O Figner brincando”, de autor desconhecido, as valsas “Zaíra”, de N. Santos e “Olívia”, de Antônio Maria Passos, e o xote “Elaíde”, de Casemiro Rocha. Além de gravar mais de vinte disco pelas gravadoras Odeon e Columbia, o grupo relizou apresentações em teatros e festas. Em 1981, a interpretação do grupo para a polca “Sultana” foi relançada no LP “Chorando Callado”, homenagem ao instrumentista Joaquim Callado. As composições “Pudesse esta paixão”, “Catita”, “Sultana”, “Passos no choro”, “Falena”, “Atraente” e “.O diabinho”, nas gravações feitas pelo grupo entre 1913 e 1914, forma relançadas em CD pelo selo Revivendo.