
Pedro Luís
Mário Moura
Carlos Alexandre Ferrari
Sidon Silva
Celso Alvin
Grupo formado por Pedro Luís (voz, violão e guitarra), Mário Moura (baixo), Carlos Alexandre Ferrari (bateria e percussão), Sidon Silva (bateria e percussão) e Celso Alvin (bateria e percussão) na cidade do Rio de Janeiro em 1996. A primeira apresentação do grupo aconteceu no Espaço Cultural Sérgio Porto, no dia 10 de março de 1996, dentro do projeto “CEP 20.000”, do poeta Chacal. No ano seguinte, lançou o primeiro disco, “Astronauta tupy”, contando com as participações especiais de Ney Matogrosso nas faixas “Fazê o quê” e “Miséria no Japão”, Fernanda Abreu, Liminha, Arícia Mess, entre outros. Deste disco, destacaram-se as faixas “Máquina de escrever” (Mathilda Kóvak e Luiz Capucho), “Tudo vale a pena” (Pedro Luís e Fernanda Abreu) e “Soul”, de autoria de Pedro Luís.
Em 1999, lançaram o CD “É tudo um real”, cuja faixa-título era uma citação à linguagem utilizada por ambulantes na cidade do Rio de Janeiro. O disco, produzido por Liminha, contou com Tom Capone na direção artística. Foram incluídas, entre outras: “Rap do real” (Rodrigo Maranhão e Pedro Luís), “Menina bonita” (Alexandre Brasil, Rodrigo Cabelo e Pedro Luís), “Cidade em movimento” (Roberto Valente, Rodrigo Cabelo e Pedro Luís) e “Mapa da mina” (Suely Mesquita e Pedro Luis), que virou tema do programa “Parede 800”, apresentado na Rádio MEC 800 AM. Em 2000, apresentou-se na casa de espetáculos carioca Hipódromo Up, com um show acústico no qual participou como convidado especial Ney Matogrosso. Em 2001a faixa “Rap do real” foi incluída na trilha sonora da minisérie e do filme “Caramuru – A invenção do Brasil”, de Guel Arraes. Neste mesmo ano o grupo continuou com a apresentação do programa “Parede 800”, transmitido uma vez por semana pela Rádio MEC AM, do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, gravou pelo selo MP, B com distribuição da gravadora Universal Music, o disco “Zona de progresso”, no qual foram incluídas as composições: “Batalha naval” (Pedro Luís e Bianca Ramoneda), “Morbidance” (Lula Queiroga, Felipe Falcão e Lucky Luciano), “Zona e progresso” (Suely Mesquita, Pedro Luís e Arícia Mess) e ainda “Nega de Obaluaê” (Wando), “Do Leme ao Leblon” (Carlos Negreiros) e “Saudação a Toco Preto”, de autoria de Candeia. Ainda no CD foi incluída uma homenagem à Margot, irmã de Pedro Luís e morta no ano anterior. A homenagem ficou por conta da faixa “Quem vai querer”, de autoria de Pedro Luís, composição pinçada do repertório da banda Urge, que atuava no Rio de Janeiro e da qual faziam parte Pedro e Margot. Durante o ano de 2002, participou, ao lado de Zélia Duncan e Ney Matogrosso, de várias apresentações do projeto “Concertos MPBR”, no Rio de Janeiro, Brasília e outras capitais. Neste mesmo ano, o grupo participou da 4ª edição do “Festival do Mercado Cultural da Bahia”. No ano de 2004, junto a Ney Matogrosso, o grupo lançou o CD “Vagabundo”, do qual se destacou a faixa “O mundo”, de André Abujamra. O show de lançamento aconteceu no Canecão neste mesmo ano.
No ano de 2005 o grupo ganhou o “Prêmio Tim” na categoria de “Melhor Grupo de Pop/Rock”.
Em 2008 lançou, pela EMI, o CD de inéditas “Ponto enredo”, que contou com as participações especiais de Zeca Pagodinho em “Ela tem a beleza que eu nunca sonhei” (Pedro Luís), Roberta Sá em “Luz da nobreza” (Pedro Luís e Zé Renato), e Lenine, produtor do disco, em “Quatro horizontes” (Pedro Luís e Lenine).
Em 2010 lançou o DVD “Navilouca Ao Vivo”, gravado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. O show contou com as participações de Herbert Viana e Lenine, padrinhos da banda.
Em 2011 o grupo participou do programa de auditório “Agora no Ar!”, escrito, dirigido e apresentado por Ricardo Cravo Albin na rádio Roquette-Pinto FM, no qual deu depoimento sobre a carreira artística e apresentou as músicas de seu repertório como “Navilouca” (Pedro Luís), “Miséria no Japão” (Pedro Luís), “Chuva de bala” (Pedro Luís), “Menina bonita” (Alexandre Brasil, Felipe Cabelo e Pedro Luís), “Fazê o quê?” (Pedro Luís), “Seres tupy” (Pedro Luís), “Caio no suingue” (Pedro Luís), entre outras. Nesse mesmo ano foram eleitos “Melhor Grupo”, na categoria “Pop/ Rock/ Reggae/ Hip Hop/ Funk”, por seu DVD “Navilouca”, no “22º Prêmio da Música Brasileira”.
Em 2012 o grupo realizou no Teatro Nelson Rodrigues – Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, uma curta temporada do show “Navilouca”, que contou com a participação do guitarrista Leo Saad. Nesse mesmo ano realizou uma temporada de shows no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro, na qual apresentou os maiores sucessos do disco “Navilouca Ao vivo”, recebendo a cada semana convidados como Antônio Saraiva, Arícia Mess, Cabelo e Orquestra Voadora.
(c/ Ney Matogrosso)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.