Cornelius
Celso Vecchione
Oswaldo Vecchione
Celso Cebolinha
Nelson Pavão
Grupo de rock formado por Cornelius (voz), Celso Vecchione (guitarra), Oswaldo Vecchione (guitarra), Celso Cebolinha (baixo) e Nelson Pavão (bateria) em 1967, na cidade de São Paulo, pelos irmãos Celso e Oswaldo Vecchione.
Tinha como modelo o rhythm n blues dos Rolling Stones. Devido à sua longevidade e importância no panorama roqueiro dos anos 70, é considerado uma legenda do gênero no Brasil. Tendo mais de quarenta formações ao longo de mais de vinte anos de atividades, sendo que as mais representativas foram as que contaram com Cornélius e depois Percy nos vocais, e com os irmãos Vecchione nas guitarras.
Lançou seu primeiro disco em 1974, fazendo sucesso com “Anjo da guarda”. Três anos depois, seria a vez de “Jack, o estripador”, disco produzido por Ezequiel Neves e considerado um dos melhores do rock brasileiro. Nele, destacariam-se a faixa-título e a música “Vou te virar de ponta-cabeça”, ambas compostas por Oswaldo Vecchione.
Ainda na década de 1970, lançaram o LP “Paulicéia desvairada”, em homenagem à sua cidade natal.
Ao longo da década de 1980, gravou vários discos, porém sem a mesma repercussão dos anteriores. Em 1981, participou do festival “Os Heróis do Rock”, realizado em São Paulo, no ginásio do Palmeiras, junto aos grupos Verminose, Gang 90 & As Absurdetes, entre outros. O disco mais significativo desse período foi o LP duplo “Pirata ao vivo”, que contava com os sucessos do grupo gravados ao vivo.
Em 1991, lançaram o álbum duplo “Made in Blues”, pelo selo independente Vinil Records.
Em 1997 lançaram o álbum “Sexo, Blues & Rock N” Roll”.
Em 2008, lançaram o álbum “Rock de Verdade!”
Em 2015 morreu o vocalista Percy Weiss.
Em 2016 foi lançado o DVD “48 Anos”, gravado ao vivo no Centro Cultural São Paulo
Em 2017 foi montada a exposição “Viva Made in Brazil” no Centro Cultural São Paulo em homenagem aos 50 anos da banda. No mesmo ano foram realizados dois shows comemorativos com convidados: uma versão acústica, com João Gordo (Ratos de Porão), Serguei, Netinho (Os Incríveis), Théo Werneck e ex-integrantes; e um elétrico com Eduardo Araujo, novamente João Gordo (Ratos de Porão), Pompeu (Korzus), Clemente (Inocentes), de novo Serguei, Netinho (Incríveis) e ex-integrantes históricos.
Em 2021, no pós pandemia e AVC do vocalista e baixista Oswaldo Vecchione, retomaram o shows para o lançamento do CD e DVD “Rock Festa”. Também aconteceu o lançamento do LP “Jack o estripador ao vivo”. No mesmo ano a banda lançou a música “Minha Banda de Rock (Todo Dia Quero Tocar)”.
A formação mais recente teve Oswaldo no vocal e baixo, Celso na guitarra, Rick Vecchione na bateria, Bangla no sax, Guilherme Ziggy Mendonça na guitarra, Tiago Mineiro nos teclados e Solange Blessa e Rubens “Rubão” Nardo” nos vocais
Em 2023, no mês de outubro, no dia 22, morreu aos 74 anos, o guitarrista Celso Vecchione (nascido em 27 de abril de 1949). Ele estava internado com pneumonia.
Coletânea
Reedição
Coletânea
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.