
Luita
Beto Cazes
Caola
Dazinho
Henrique Cazes
Zé Pité
Oscar Bolão
Integrado por Luita (Aluísio Didier 10/2/1956 – violão e voz), Beto Cazes (Humberto Cazes 13/3/1955 – percussão e voz), Caola (Carlos Didier 1/2/1954 – violão e voz), Dazinho (Edgar Gonçalves 24/3/1953 – 18/6/1990 – flauta, sax e voz), Henrique Cazes (2/2/1959 – cavaquinho e voz), Zé Pité (José Carlos Pité 25/2/1944 – piano e voz) e Oscar Bolão (Oscar Luiz Werneck Pellon 6/2/1954 – pandeiro e voz) e com formação de regional com percussão e canto, o grupo apresentou-se pela primeira vez no dia 13 de outubro de 1975, na fundação do Musiclube Ernesto Nazareth, no auditório da PUC-Rio, com o espetáculo “Noel Rosa”, dedicado à obra do compositor carioca. Entre seus fundadores estão Caola, Oscar Bolão, Luita. Mais tarde, o jornalista José Antônio Nonato (18/8/1942) foi incorporado ao grupo. Ainda no ano de 1975, o conjunto apresentou o espetáculo “Noel Rosa” em algumas escolas públicas e no Centro Educacional da Lagoa, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, montou o espetáculo “Novos Músicos Tocam Velhos Mestres”, com composições de Pixinguinha, Noel Rosa e Ary Barroso, inaugurando o Museu de Arte de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em 1977, participou do Projeto Seis e Meia, ao lado de Marília Baptista, com direção de Sérgio Cabral, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. A partir desta data, o grupo incorporou esquetes teatrais aos seus espetáculos, mesclando músicas cariocas das décadas de 1920 e 1930 com composições próprias e brincadeiras cênicas. No ano seguinte, o conjunto fez músicas e gravações para o filme “Cidade Mulher”, de Humberto Mauro. Neste mesmo ano, apresentou o espetáculo “Homenagem ao Sinhô”, na Cinelândia e na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, pelo Projeto Seis e Meia. Em 1982, ao lado de Marlene, apresentou o espetáculo “Na Boca do Povo”, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin, na Sala Funarte, no Rio de Janeiro. O espetáculo foi considerado o melhor pocket-show do ano pela maioria da crítica. Um ano depois, apresentou o show “Aracy de Almeida e Coisas Nossas”, com direção de Albino Pinheiro, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Ainda em 1983, juntamente com João de Barro e Miúcha, apresentou o show “Viva Braguinha”, com direção e roteiro de Ricardo Cravo Albin, na Sala Funarte. Em 1985, voltou à Sala Funarte, desta vez com o show “Noel Abraça Ismael”, dirigido por Haroldo Costa. Neste mesmo ano, o espetáculo “Viva Braguinha” foi apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na entrega do Prêmio Shell ao compositor. O espetáculo teve a participação de João de Barro, Miúcha e Eduardo Dusek, com direção de Ricardo Cravo Albin. Ainda em 1985, No ano de 1985, ao lado de Marília Pêra e Grande Otelo, montou o musical “A noiva do condutor”, de Noel Rosa, recolhido pelo pesquisador Almirante e lançado em disco nesse mesmo ano. Dois anos depois, em 1987, no aniversário de 50 anos de morte de Noel Rosa, apresentou na Sala Funarte o show “Noel Rosa não morre tão cedo”. No ano de 2003, um de seus compositores Aluízio Didier, ficou em primeiro lugar na lista de maiores arecadores do ECAD (Escritório Central de Arrecadação de Direito Autoral), tendo em vista a sua atuação em trilhas sonoras e músicas incidentais em tele-novelas e programas televisivos de várias emissoras. Neste mesmo ano, a gravadora Eldorado reeditou em CD “Noel Rosa: Inédito e desconhecido” pela coleção “Memória Eldorado”.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALBIN, Ricardo Cravo. O Livro de Ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A., 2003.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.