
Praião
Prainha
Cantores. Dupla sertaneja. Compositores.
Aguimar Fernandes Baleeiro, o Praião – Uberlândia, MG-1937; Goiânia, GO – 15/02/1973
Ademar Fernandes Baleeiro, o Prainha – Uberlândia, MG – 1941; Goiânia, GO -16/07/1992
A dupla começou imitando Silveira e Silveirinha em festas da cidade de Ituiutaba (MG). Em 1957, estrearam na Rádio Platina da mesma cidade. Cantavam também em circos e festas. Em 1959, foram para São Paulo. No mesmo ano, gravaram o primeiro disco, cantando o cateretê “Cabocla ingrata” e o xote “Mineiro de Ituiutaba”, ambas de Praião. No mesmo ano, gravaram o rasqueado “Só penso em te amar” e a cancão rancheira “Bebendo nos bares”, ambas composições da dupla. Foram convidados a atuar no programa “Alvora Cabocla”, de Nhô Zé na Rádio Nacional de São Paulo, passando a ser acompanhados pelo acordeonista Coqueirinho. Em 1960, gravaram o rasqueado “Quero beber” e o corrido “Enquanto as águas correrem”, ambas de autoria da dupla. No ano seguinte, gravaram “Ingratidão”, rasqueado de Mário Vieira. 1962 foi o ano de “Voltando pra Goiânia”, de Praião, Prainha e Zé do Rancho, e “Respondendo aos paulistas”, de Praião e Prainha. Em 1964, gravaram a canção rancheira “Bebo e não choro”, de Praião e Milano, e o cateretê “Comparação do relógio”, de Praião e Prainha. Em 1966, gravaram um LP pela Chantecler com destaque para “Igrejinha da serra”, de Mineirinho, o rasqueado “Rincão mato-grossense”, de Zacarias Mourão e Zé do Rancho, “Não quero esquecer-te”, de Luís de Castro e Julião Saturno, “Não bebo mais”, de Nonô Basílio, e “Bebida não mata a saudade”, de Luís de Castro e Benedito Siviero. Pouco depois gravaram mais um LP, com destaque para “Bebida não cura paixão”, de Praião e Prainha, “Goianinha meu amor”, de Duduca, e “Homenagem a Mato Grosso”, de Luís de Castro e Pedro Bento. Em 1967, lançaram outro LP, cantando, entre outras “Capricho do destino”, de Brás Hernández e Piraçununga, “Torrão goiano”, de Julião Saturno e Praião e “Filho de Ponta Porã”, de Piraji e Praião. Em 1968, lançaram mais um LP com as seguintes canções: “Lá no meio do mato”, de Raul Torres , “Sem ninguém por mim”, de Jair Gonçalves, “Duelo de amor”, de Goiá, “Só resta a saudade”, de Julião Saturno e Praião, “Lenço branco”, de Serrinha, “Martírio”, de Nestor e Praião, e “Saudações aos mineiros”, de Serrinha e Zé do Rancho. No mesmo ano a carreira da dupla foi bruscamente interrompida, devido a um acidente de carro que vitimou Praião.