
Paiolzinho
Zé Tapera
Cantores. Dupla sertaneja. Compositores. A dupla formou-se em meados dos anos 50 na esteira do crescimento do gênero sertanejo naquela década. Em 1955, gravaram o primeiro disco, pela Continental, o chótis “Cartão de visita” de Tonico, Chiquinho e Zé Paioça e a moda campeira “Rei do volante”, de Paiolzinho, Zé Tapera e Pedro Silvio. No ano seguinte lançaram de Paiolzinho a moda campeira “Touro selvagem” e de Paiolzinho, Zé Paioça e Tinoco a moda de viola “Marca do beijo”. Em 1956, Paiolzinho gravou com Zé da Estrada o tango “Mulher de ninguém”, de Paiolzinho e Bendito Seviero, e a valsa “Não me escreva mais”, de Paiolzinho e Zé da Estrada. No mesmo ano, apresentou com Zé da Estrada e Perigoso o valseado “Não ama ninguém”, de Paiolzinho e o tango “Regresso de boêmio”, de Paiolzinho e Benedito Seviero.Em 1959, gravaram o rasqueado “Quando te amei”, de Paiolzinho, a guarânia “Flor da lama”, de Paiolzinho e Benedito Seviero, entre outras. Em 1960, lançaram o tango “Adeus boemia”, de Paiolzinho e Rocha de Menezes, a valsa rancheira “Por tua culpa”, de Jeca Mineiro e Zé Tapera, o fox “A dama de vermelho”, de Ado Benati e Jeca Mineiro, e a guarânia “Esqueça meu nome”, de autoria da dupla, entre outras. Em 1961, gravaram de Nízio e Teddy Vieira o tango “Fumando e bebendo”, de Jeca Mineiro e Zé Tapera, a guarânia “Lábios doces”, de Biguá e Benedito Seviero, e o tango “A mancha do pecado”, entre outras. Em 1962, apresentaram de Paiolzinho e Zé Ruço a guarânia “Mulher sem alma”, de Ado Benatti e Luizinho, a moda “Chofer de estrada”, e de domínio público, a valsa “Nunca mais”. Em 1963 gravaram de Ado Benatti e Jeca Mineiro a guarânia “Triste confissão” . A dupla desfez-se nos anos 60.
(Paiolzinho/Zé da Estrada)