Primeira formação:
Paulo Aragão
Marcos Alves
Sérgio Valdeos
Carlos Chaves
Segunda formação:
Paulo Aragão
Marcos Alves
Marcus Tardelli
Carlos Chaves
Terceira formação
Paulo Aragão
Carlos Chaves
Diogo Sili
Lucas Gralato
Quarteto de violões criado, em 1995, por Paulo Aragão, Marcos Alves, Sérgio Valdeos e Carlos Chaves.
Participou, no ano seguinte, do Projeto Pixinguinha, patrocinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em homenagem ao centenário do grande compositor.
Em 1997, atuou, como convidado especial, no show “Catavento e girassol”, da cantora Leila Pinheiro. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro CD pelo selo Rob Digital. O disco, que contou com a participação de vários artistas, como Guinga, Leila Pinheiro, Zé Nogueira, Jane Duboc e Célia Vaz, entre outros, foi indicado, no ano seguinte, para o XI Prêmio Sharp de Música, na categoria Melhor Grupo Instrumental.
Ao longo de sua trajetória, o grupo realizou shows nos principais espaços culturais cariocas, como Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Mistura Fina, Rio Jazz Club, Teatro Carlos Gomes, Teatro Casa Grande, Circo Voador, Casa de Cultura Laura Alvim, Museu da Imagem e do Som e Museu do Telephone, entre outros, além de apresentações em São Paulo, Vitória, Niterói, Macaé, Friburgo.
Em 1999, atuou como convidado de Guinga, em um show do compositor realizado no Teatro do Planetário do Rio de Janeiro. Participou ainda de shows, acompanhando a cantora Rosana, no projeto “Carmen Miranda, o mito”, uma série de shows realizados no CCBB, em homenagem ao nonagésimo aniversário da “pequena notável”. O espetáculo foi realizado também em São Paulo e Brasília. Atuou, ainda, no projeto “Música no Mercosul”, realizado também no CCBB, ao lado de músicos argentinos, paraguaios e uruguaios. Nesse ano, Sérgio Valdeos desligou-se do grupo, sendo substiuído por Marcus Tardelli.
O conjunto apresentou-se, no ano seguinte, na praia do Leblon (RJ), dentro do projeto “Rio bossa nova 2000”.
Gravou, em 2001, o CD “Cordas cruzadas”, com a participação de Joyce, Mônica Salmaso, Ed Motta, Guinga, Cristiano Alves, Fabiano Salek e Alexandre Maionese. O CD foi eleito entre os melhores discos nacionais do ano pelo “Jornal do Brasil”.
Em 2004, lançou o CD “Água de beber”, homenageando Tom Jobim, com gravações de “Lamento no morro”, “Insensatez”, “Derradeira primavera”, “Frevo de Orfeu”, “O morro não tem vez” e a faixa-título, todas com Vinicius de Moraes, além de”Imagina” (c/ Chico Buarque) e “Correnteza” (c/ Luiz Bonfá). Completam o repertório obras de compositores citados por Tom Jobim como referências em seu universo musical: Villa-Lobos (“Canto do sertão”), Radamés Gnattali (“Canhoto”), Ary Barroso (“Morena boca de ouro”, Custódio Mesquita (“Mulher”, em parceria com Sadi Cabral), Pixinguinha (“Desprezado”) e Vinicius de Moraes (“Valsa de Eurídice”).
Lançou, em 2008, o CD “Impressão de choro”, contendo “Moacirsantosiana 15” (Mauricio Carrilho), “Relâmpago” (Garoto), “Ouro sobre azul” (Ernesto Nazareth), “Tristorosa” (Heitor Villa-Lobos), “A ginga do Mané” (Jacob Do Bandolim), “Por quê?” (Radamés Gnatalli), “Áurea” (Marcos Alves), “Sinceridade” (Sergio Assad), “Passatempo” (Mauricio Marques), “Noites brasileiras” (Guinga e Paulo César Pinheiro), “Saudades De Valença” (Joaquim Callado), em cinco movimentos, “Ilza nº 15” (Hermeto Pascoal), “Meu caro amigo” (Francis Hime e Chico Buarque) e a faixa-título (Leandro Braga).
Com Renato Braz
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.