0.000
©
Nome do Grupo
Cacique e Pajé
Componentes

Cacique

Pajé

Dados Históricos e Artísticos

Dupla sertaneja. Cantores. Compositores.

Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique – Monte Aprazível, SP – 25/3/1935

Roque Pereira Paiva, o Pajé – Bofete, SP – 22/8/1936 – São Paulo, SP – 5/3/1994

Os pais de Antônio e Roque eram agricultores. Não eram realmente índios embora possuíssem um distante parentesco com os caiapós de Rondonópolis. Ambos desenvolveram atividades artísticas anteriores à formação da dupla. Antônio Borges adotou, primeiramente, o nome de Peixoto e formou dupla com João Rodrigues, cujo pseudônimo era Peixinho. Peixoto e Peixinho gravaram pela gravadora Centenário um compacto duplo em que se destacava “Violeiro franco”, de Cacique e Pajé. Em seguida, adotou o nome de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A nova dupla lançou um LP em 1970, pelo selo Califórnia. Naquele disco destacou-se “Arrependida”, de Garcia e Zé Matão. Em seguida, Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata, em 1971. Pouco depois, mudou seu nome artístico para Ferreirinho e formou dupla com João Ferreira. Em 1977, reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque Pereira, que adotou o de Boiadeiro. Usando também o pseudônimo de Índios Caiapós, gravaram um LP pela Sonora. Em 1978, assumiram defininitivamente os nomes de Cacique e Pajé. Gravaram então um LP pela Chantecler. No mesmo ano, participaram juntamente com Sérgio Reis e a Orquestra de Violeiros de Osasco de show no Teatro Municipal de São Paulo promovido pela dupla Tomico e Tinoco. No LP de 1979, destacaram-se “Caçando e pescando”, de Cacique e Tangará e “Deixa o índio em paz”, de Cacique e Capitão Furtado. Durante os anos 1980 lançaram cinco LPs, com destaque para, entre outras, as seguintes músicas, “Viola no samba”, de Rei do Mar e Cacique, “Cadê o gato?”, da dupla e “As flores e os animais”, de Paraíso e José Fortuna. Em 1985, ano em que lançaram seu oitavo LP, Pajé adoeceu e se afastou da dupla. Em 1989, a dupla voltou a gravar, indo até 1994, quando Pajé faleceu. Acompanhou-os, nos discos lançados entre 1984 e 1988, o violeiro José Pereira de Souza. Em 1995, José Pereira de Souza adotou o nome de Cachoeira e substituiu Pajé na dupla. A nova dupla gravou um LP pelo selo Disco de Ouro, com destaque para a música “Barreto não faz feio”, de Cacique, Lourival dos Santos e João Macedo.

Discografias
[S/D] Centenário Compacto simples Violeiro franco

(Peixoto/Peixinho)

1994 Continental LP O som da terra
1989 LP Cacique e Pajé
1985 LP Cacique e Pajé
1983 LP Cadê o gato?
1983 LP O sertão
1981 LP Os índios e a viola
1980 Chantecler LP Cacique e Pajé
1979 Chantecler LP Cacique e Pajé
1978 Chantecler LP Cacique e Pajé
1971 Fermata LP Cacique e Pajé
1970 Califórnia LP Cacique e Pajé

(Peão Campeiro e Rei do Gado)

Obras
Barreto não faz feio (Cacique, Lourival dos Santos e João Macedo)
Caçando e pescando (Cacique e Tangará)
Deixa o índio em paz (Cacique e Capitão Furtado)
Inquilina de violeiro (Cacique, João Gonçalves e Thomaz)
Mosca branca (Cacique e Jesus Belmiro)
Peão sabido (Cacique e Nhô Véio)
Viola no samba (Cacique e Rei do Mar)
Violeiro franco (Cacique e Pajé)