
Roda de samba fundada em 17 de julho de 2000, em São Paulo, pelos compositores José Alfredo Gonçalves Miranda (o “Paqüera”), José Marilton da Cruz (o “Chapinha”), Magno de Oliveira Souza e Maurílio de Oliveira Souza, que passaram a se reunir todas as segundas-feiras a partir das oito horas da noite, momento em que a vela era acesa, até o instante em que a vela se apagava e uma sopa era servida para todos. Nesse período eram apresentados e cantados somente sambas inéditos dos compositores fundadores da roda e de novos e antigos compositores que apareciam por lá. No início de cada mês os novos sambas eram apresentados e reunidos em cadernos, para serem cantados por todo o mês.
O evento, realizado inicialmente no espaço cedido por Chapinha dentro de seu bar, contou com músicos como o violonista Luizinho Sete Cordas.
A partir do ano de 2002 a roda passou a ser realizada na Casa de Cultura de Santo Amaro, em São Paulo.
Em 2005 foi lançado, pelo selo Atração, o CD “Samba da Vela”, que contou com a participação especial do Quinteto em Branco e Preto, Seu Nenê, Velha Guarda da Nenê e da Vila Matilde, Velha Guarda da Camisa Verde e Branco e Oswaldinho do Acordeon. O disco, gravado Ao vivo, incluiu 20 sambas inéditos de compositores frequentadores da roda, sendo esses “Irmãos de fé” (Magno, Maurilio, Chapinha e Paqüera), “Caminho de lua cheia” (Magno e Maurílio), “Polivalente” (Azambuja e Chapinha), “Não merece compaixão” (Adriano Carollo e Alemão), “Jurar, jurei” (Paqüera), “Minha vida melhorou” (Junior, Japonês e Fialho), “Povo da vela” (Chapinha), “Sinfonia dos pardais” (Ivison, Everson Pessoa e Gersinho), “Decisão” (Chapinha, Capri, Magno e Maurílio), “Vida” (Magno e Maurílio), “Madrinha” (Edvaldo Galdino, Magno e Paqüera), “Jurei” (Leandrinho e Wagner Almeida), “Forrobodó” (Dú Oliveira), “Ingratidão” (Graça, Edvaldo, Maurílio e Magno), “Canto pra Nenê” (Anabel Silva e Mário Leite), “Zumbi-me Palmares” (Sônia Pereira), “Pra vela não se apagar” (Vó Suzana), “Com os pés no chão” (Everson Pessoa e Vitor Pessoa), “A luta” (Paqüera), “A comunidade chora” (Magno, Maurílio e Edvaldo).