
Fonte: CD Cacuriá de D. Teté. Produção: Laborarte
Entrevista com D. Teté
O Cacuriá tem uma vertente na Festa do Divino Espírito Santo, pois ao fim da festa, em todas as casas, tem o carimbó das caixeiras. Assim, criou-se a dança do Cacuriá, cordão e roda, depois do término do festejo do Divino, para prolongar a brincadeira.
No carimbó, uns batem palmas, outros batem na caixa, formando um ritmo para começar a dança, para movimentar o corpo. Outros inventam versos para pedir bebidas ou elogiar as pessoas. A maioria dos participantes eram pessoas idosas. Levanta-se o mastro, tem a missa, tem o derrubamento do mastro, depois tem o carimbo de serrar o pau – serrando com um serrotizinho. A partir daí criou-se o Cacuriá.
Em 80, D. Teté foi para o Laborarte trabalhar numa peças de pastores. Lá, se tinha uma festa, ela batia a caixa e chamava as pessoas para dançar o Cacuriá.
Depois, Teté começou a ensinar a dança para as crianças, fazendo seus próprios versos, com a ajuda da neta. Finalmente, o Cacuriá como conhecemos hoje.
A ramificação do Cacuriá cresceu bastante e houveram inovações, quando foram acrescentados alguns outros elementos na dança.
Alguns elementos foram adicionados também ao ritmo, como o violão, a flauta e o banjo. Segundo, ela para ficar mais bonito.
OBS.: Não foi dado o significado do nome da brincadeira.
Fonte: D. Teté, folclorista, coordenadora do Cacuriá mais famoso do Estado, em entrevista à Rádio Universidade FM