José Hamilton Ribeiro

Como jornalista, começou a carreira na Rádio Bandeirantes. Em seguida, enveredou para a imprensa escrita e trabalhou em várias revistas, tais como a Realidade e a Quatro Rodas, além do jornal Folha de São Paulo. Trabalhou também na Rede Globo de Televisão, em programas como Globo Rural, Fantástico e Globo Repórter.
É autor de vários livros, dentre os quais “O Gosto da Guerra”, fruto de uma reportagem feita por ele na Guerra do Vietnã; e “Jornalistas, 37/97”, no qual fez uma reflexão sobre a história da imprensa, ao longo dos 60 anos de existência do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
No campo da música, escreveu o livro “Música Caipira – As 270 maiores modas de todos os tempos”, lançado pela Editora Globo, em 2006. Nessa obra, fruto de vasta pesquisa sobre a música e a cultura caipira, tratou da história da música e da viola caipira, desde os primórdios com os portugueses, até o empreendimento de Cornélio Pires, na virada dos anos 1920 para 1930. Dedicou um capítulo também aos “Patriarcas da música caipira”, denominação atribuída por ele a um grupo de cantores e compositores que considerou como os fundadores da música caipira, como Cornélio Pires, Tonico e Tinoco, Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, João Pacífico, Mário Zan, Teddy Vieira, entre outros. Na parte em que se encontra o objeto principal do livro, o inventário das “270 maiores modas de todos os tempos”, fez uma divisão, por tema, com pagodes, modas de viola, versões, modas com carro de boi, modas apaixonadas, entre outras. No fim do livro, realizou, ainda, uma reflexão sobre o presente, o futuro e os desafios a serem enfrentados pela música caipira. Recebeu inúmeros prêmios como jornalista e escritor, tais como Prêmio Esso (duas vezes), Prêmio Internacional Maria Moors Cabot, e Prêmio Brasileiro Imortal. Em 2016, lançou a segunda edição de seu livro “Música caipira: As 270 Maiores Modas”, esgotado por três anos em sua primeira edição. A nova edição da obra, lançada pela Realejo Livros, foi acompanhada de um DVD, contendo a última entrevista da dupla Tonico e Tinoco, um encontro com Inezita Barroso e depoimentos de nomes como o pesquisador e violeiro Ivan Vilela.