Luís Fernando Vieira

2.333
Nome artístico
Luís Fernando Vieira
Nome verdadeiro
Luis Fernando Barciela Vieira
Data de nascimento
28/12/1945
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
30/08/2021
Local de morte
São Gonçalo, RJ
Dados biográficos

Pesquisador. Escritor. Professor. Poeta. Letrista.
Cursou o bacharelado em administração na Faculdade Estácio de Sá e a pós-graduação em docência superior na Universidade Simonsen, situada em Realengo, no Rio de Janeiro.
Mestrando do curso de Educação e Pesquisa na UNIG.
Professor na FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso).
Fundador e membro da “Associação dos Escritores, Pesquisadores e Divulgadores da MPB” (AESP-MPB), da qual foi presidente por duas vezes
Fundador e membro da SOARMEC (Sociadade de Amigos da Rádio MEC).
Fundou com o pesquisador Hiran Araújo o Instituto do Carnaval, na Universidade do Carnaval, primeira faculdade a estudar e divulgar o carnaval.
Membro do Conselho do Carnaval da Universidade Estácio de Sá.]
Membro da Academia Brasileira da Cachaça, na qual ocupa a cadeira número 21, tendo como patrono o compositor mangueirense Padeirinho.
Fez diversas palestras sobre a MPB no Brasil e no exterior, destacando-se Corrientes (na Argentina) no “Primeiro Concurso de Cúmbia e Escolas de Samba – Mercosul”; Universidade de Frankfurt (Alemanha); Ovar (Portugal) no “Encontro de Participantes do Carnaval no Mundo”.
Atuou como jurado em concursos de Escolas de Samba no Rio de Janeiro (capital e cidades do interior); São Paulo (capital e cidades do interior); Minas Gerais (cidades do interior); Espírito Santo (capital); Santa Catarina (interior) e em cidades do interior do Rio Grande do Sul.
Atuou também como jurado em diversos festivais de música na Riotur, Academia Brasileira de Letras, cidade de Conservatória (interior do Rio de Janeiro), FACHA (Faculdades Integrada Hélio Alonso), Rádio Nacional, Kaiser, Metrô Rio de Janeiro, Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, blocos carnavalescos e várias escolas de samba do Rio de Janeiro.
Como letrista constam entres seus parceiros os músicos Di Branco, Moacir Garganta de Ferro, Lilito e Lão Góes.

Morto em 2021 em decorrência da Covid-19, Luís Fernando deixa quatro livros inéditos prontos, entre os quais sua autobiografia e uma biografia de Neuma da Mangueira. Seu vasto acervo sobre música popular brasileira está em mão de sua viúva, Branca Paixão.

Dados Atividade Específica

Conhecedor do universo da cultura popular do Rio de Janeiro, realizou inúmeras palestras em universidades no Brasil e exterior, entre as quais na Universidade de Frankfurt, na qual ministrou curso em janeiro de 2000.
Atuou como jurado das escolas de samba em diversos estados brasileiros e também no exterior, como o concurso realizado em Corrientes-Argentina, ao lado de Ricardo Cravo Albin.
Foi diretor do Conselho do Carnaval da Cidade do Rio de Janeiro (Riotur) de 1990 a 1998.
Publicou inúmeras obras dedicadas ao estudo da MPB, entre as quais “Um escurinho direitinho” (sobre a vida e obra do compositor Geraldo Pereira), com Luís Pimentel e Suetônio Valença; “Na corda bamba do samba”, com L. Pimentel; “Wilson Batista”, com Luís Pimentel, e “Dona Neuma Primeira Dama da Mangueira”, com André Freire.
Colaborou em inúmeros jornais e revistas, entre as quais “Revista Nacional”, “Revista da Música Popular Brasileira”, jornal “Algo a Dizer”, entre outros. Apresentador e produtor de programas de rádio realizados nas rádios Roquete Pinto, Globo, Tupi, Rio de Janeiro e Rádio Bandeirantes.
Escreveu textos para encartes de discos, produzindo para a “Perfil discos”, “Filigrama musical” etc, e apresentações de livros como o de Nelson Sargento, entre outros.
Publicou, pela Editora Revan, o livro “Sambas de Mangueira”.
Em 2002 passou a integrar a FECC-Brasil (Federação Internacional das Cidades que fazem o Carnaval), como Diretor-Executivo, na chapa produzida pelo crítico Ricardo Cravo Albin. Neste mesmo ano, em parceria com o letrista Lysias Ênio, lançou o livro “Luiz Peixoto – pelo buraco da fechadura”, no Bar Luiz, na Rua da Carioca, centro do Rio de Janeiro.
Em 2011, a convite de Ricardo Cravo Albin, passou a atuar como pesquisador-colaborador do Dicionário Cravo Albin da MPB on line (DICA).

BIBLIOGRAFIA CRÍTICA

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.