José Carlos Rego

Jornalista. Comentarista de Carnaval. Iniciou sua carreira como locutor do Serviço de Alto-Falante de Miracema. Por essa época, compôs poesias e fez reportagens para o jornal estudantil “O Federado”. Em 1957, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no “Jornal Imprensa Popular”, do Partido Comunista do Brasil. Neste mesmo ano, integrou o corpo de jurados para o desfile do carnaval, realizado pela primeira vez na Avenida Rio Branco. Por essa época, trabalhou como repórter carnavalesco para o jornal “Diário Carioca”. No ano seguinte, transferiu-se para o jornal “Última Hora”, de Samuel Wainer, onde atuou como repórter policial. Seu grande furo de reportagem foi apresentar à justiça o assassino de Odilo Costa Neto, cujo pai, Odilo Costa Filho, foi o renovador da imprensa brasileira. Publicou “Dança do Samba – Exercício do Prazer”, Aldeia Editora, no qual nominou e descreveu 156 coreografias da dança e do ritmo, levando também a coreógrafa Cristina Cabral, do Corpo de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a definir oito passos do samba na pauta da coreologia, escrita dos movimentos do bailarino. Faleceu vítima de um enfarte.