José Ribamar

Ligado à música popular brasileira desde os anos 1950, acompanhou e incentivou o nascimento da bossa nova. Sua casa era freqüentada por vários artistas como Chico Feitosa, Maurício Einhorn, Johnny Alf e Silvinha Telles, entre outros.

Foi responsável pela rubrica “Música Popular Brasileira”, na revista “Musicalíssima”, em Lisboa, onde divulgou principalmente a música brasileira de raiz, privilegiando em seus artigos e entrevistas Donga, Jackson do Pandeiro, João do Valle e Ligia Santos.

Acompanhou, como crítico, a formação, em Lisboa, das Escolas de Samba Brasileiras. A primeira delas, Os Vapores do Rego, foi objeto de uma série de seus artigos.

Após a independência da Guiné Bissau (África), foi colaborador, entre 1974 e 1976, como jornalista especializado em música popular e teatro brasileiros, do jornal “No Pintcha”.

Produziu e apresentou uma série de programas sobre o choro e seus chorões para a Rádio Bissau.

Organizou uma mostra de Música Popular Brasilera no Tchad (África), executada por músicos africanos.

Foi responsável, na Mongólia (Ásia), por uma série de programas de rádio, tendo como o tema a cultura, principalmente a música brasileira, com tradução simultânea para o mongol.

De volta ao Brasil, em 1999, dirigiu os shows “Cantar de Viver”, com Áurea Martins e Ivor Lancelotti, e “Os Marginais”, com Áurea Martins e Chiquinho Botelho. Tem músicas em parceria com Luli, Angela Suarez e João de Aquino.