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Nome Artístico
Reppolho
Nome verdadeiro
Givaldo José dos Santos
Data de nascimento
18/6/1956
Local de nascimento
Recife, PE
Dados biográficos

Multi-instrumentista (percussionista), arranjador, cantor, compositor, produtor, pesquisador de cultura afro-brasileira e escritor.

O pseudônimo “Reppolho”, lhe foi dado, ainda na infância, por seu Everaldo, amigo de seu pai, pela simples razão de ser um garotinho bem gordinho, redondinho, mais parecido com um repolhinho.

Nasceu no bairro de Água Fria, comunidade de grande concentração de terreiros de Xangô (candomblé pernambucano de ascendência comum, jeje-nagô, aos da Bahia e do Rio de Janeiro), terreiro no qual a mãe, Maria Isabel dos Santos – descendente de escravo e filha-de-santo, frequentava.

Aos dez anos, em 1966, tinha a mania de batucar nos pratos usando colheres e garfos, tentando descobrir ou tocar algum ritmo. Poucos anos depois já fazia seus próprios brinquedos musicais, instrumentos construídos com latas de manteiga, borracha de câmara de ar de pneus velhos do caminhão que o pai trabalhava, usados como pele para os tambores. Esses instrumentos – rudimentares – eram usados nas Troças (espécie de bloco de sujos recifense) que organizava e desfilava pela rua onde morava com os pais, irmãos e a avó materna.

Estudou o primário no Colégio Externato Misto Santo Antônio, o ginásio no Colégio Técnico Professor Agamenon Magalhães, onde se formou em Artes Gráficas, na função de Tipógrafo e cursou parte do científico na Escola Historiador Pereira da Costa.

Em 2011 pela GJS Editora lançou o “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro. O livro contou com prefácio de Ricardo Cravo Albin, do qual destacamos o seguinte trecho:

 

“Este Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão é uma realização importante de pesquisa e representa uma singular tentativa de agregar, convergir, somar-se a poucos outros trabalhos congêneres, como o catálogo da exposição de 1997 de São Paulo, Brasil, Sons e Instrumentos, com curadoria de Alberto T. Ikeda, ou como os instrumentos afro-brasileiros cuidadosamente alinhados nos livros de Iracy Carisse, cuja trajetória acompanho de perto há décadas. O que mais me estimula a lhes recomendar este trabalho é precisamente por causa do seu autor, o percussionista Reppolho. E por quê? Por todas as razões, insufladas pela paixão e tenacidade dele. Repolho é, dentre os músicos brasileiros, um dos maiores representantes na percussão, possivelmente o item mais rico de nossa MPB, miscigênica e orgiasticamente temperada com vigor pelo ritmo. Mas o que cabe considerar aqui – e o faço em reverência e respeito ao Reppolho – é justamente o fato de ele ter adentrado na pesquisa em busca de informações, com o propósito de aprofundar na curiosidade, e de sistematizar as definições acadêmicas”.

 

O livro contou com apresentação de Jorge Mautner e primeira orelha escrita por cantor e compositor Moraes Moreira, segundo o qual:

 

“Lembro-me bem de tê-lo visto logo que desembarcou de Pernambuco. Na sua cabeça todos os sons, todos os sonhos. Não demorou muito e já exibia uma embrionária figura performática que foi se revelando, se desenvolvendo com o tempo. Trazia a carga emocional de quem viveu nos terreiros, abalava as catedrais, juntando em seu baticum tradição e modernidade. Com outros nomes fortaleceu as bases da escola de Percussão Brasil, que o mundo tanto admira”.

 

Da segunda orelha, com texto do poeta-letrista e Dr. Em Literatura Brasileira Fred Góes, destacamos o trecho:

 

“Na língua portuguesa falada no Brasil, usamos popularmente a expressão dar um toque, sempre que recebemos uma dica, um conselho, uma informação de caráter positivo. É exatamente isso o que Reppolho faz neste incrível Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. O trabalho é resultado de pesquisa cuidadosa com paixão profunda por seu ofício. Artista de repercussão internacional, Reppolho, há anos, coleciona, estuda tanto os ritmos quanto os instrumentos percussivos. Desde menino viu e aprendeu a se comunicar com as divindades por meio dos toques, das batidas, nos terreiros, nas festas populares de sua Recife natal”.

 

O volume também contou com estudo biográfico e artístico do autor pelo pesquisador de MPB Euclides Amaral, além de depoimentos sobre a carreira do músico feitos por Alceu Valença, Moraes Moreira, Paulo Moura, Pepeu Gomes e Raphael Rabelo.

No ano de 2013 fez o lançamento da segunda edição do “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Em 2015 participou do “Projeto Roda de Conversa Percussiva”, na cidade de Aracaju (SE). Convidado pelo percussionista Pedro Mendonça e Antonio Passos fez o lançamento da segunda edição do “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão”, no Museu da Gente Sergipana. No ano posterior, em 2016, seu livro “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” foi admitido como literatura-musical para-didática na rede das Escolas Municipais de Paraty, cidade do Rio de Janeiro.

No ano de 2017 montou o “Curso Intensivo de Especialização Percussiva”, lecionando na Escola de Baterista Jorge Casagrande, no bairro da Lapa, no Centro do Rio de Janeiro.

Em 2019 fez o lançamento da segunda edição do volume “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” na “XIX Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro”, a convite da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, ministrando palestra sobre o livro em mesa redonda, mediada pela escritora paraense Patrícia Nogueira, e integrada pelos escritores Euclides Amaral e Paulo Luna, que também lançaram seus livros.

No ano de 2020 foi lançada a biografia “Meu nome é ébano – A vida e a obra de Luiz Melodia”, na qual o autor, Toninho Vaz, o citou por conta de sua atuação como percussionista em vários discos do biografado, seu amigo e frequentador de sua casa.

Em 2025 lançou a autobiografia intitulada “Reppolho: por Givaldo José dos Santos”, pela Editora GJS, na Livraria Estação Cavideo – Estação Net Rio, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. No livro, constou na quarta capa um texto do pesquisador Euclides Amaral:

 

Em registro coloquial, cronologicamente alinhado, o autor repassa parte de sua vida relatando fatos presenciados entre as décadas 1970 e 2000, anos cruciais para a sedimentação da carreira de artistas da época dos Festivais, assim como de cantautores e intérpretes surgidos neste período. A importância deste volume é a soma de uma visão pessoal à história da MPB contemporânea, aumentando sobremaneira a literatura musical brasileira com esta perspectiva.”

Dados artísticos

No ano de 1974 começou a tocar bongô integrando o grupo musical Karutana, também integrado por Vavá Melo (voz e violão), Wellington Santana (baixo), Ítalo Mario (sax) e Sérgio (viola de dez cordas). Anteriormente só ouvia, e reconhecia o som do instrumento, o bongô, através de discos de rumba ouvidos por seu pai, caminhoneiro de profissão. Dois anos depois, em 1977, deixou os estudos e a profissão de tipógrafo e a partir deste ano passou a trabalhar como percussionista na cena noturna da cidade de Recife, apresentando-se com diversos grupos e artistas locais em bares, churrascarias e projetos musicais alternativos. No ano seguinte, em 1978, participou do primeiro “Festival da Cantoria Nordestina”, promovido pela TV Globo e dirigido pelo cantor e compositor Paulo Diniz. No festival a composição “Nó de Jurema”, de Tony Pereira, composição classificada em 4º lugar no certame. Neste mesmo ano ingressou na banda de baile Os Tártaros, de grande importância local.
No ano de 1979 mudou-se para o Rio de Janeiro a convite do pianista, cantor e compositor Johnny Alf, com quem passou a trabalhar como músico percussionista. Neste mesmo ano participou da trilha sonora da peça “Ah, Ah, esperança”, escrita por Neuza Navarro e Biza Vianna, com direção de Neuza Navarro em parceria com o cineasta Zózimo Bubul.
No início da década de 1980 integrou a Banda da Colina, nome escolhido tendo em vista que a maioria de seus integrantes residia na Rua Maria Angélica, no Jardim Botânico, bairro da Zona Sul carioca. O grupo vocal-instrumental era integrado por Victor Biglione (guitarra), Reppolho (percussão), Raul Mascarenhas (sax e flauta), Paulinho Sauer (piano e voz), Magro Drums (bateria), Luiz Alves (baixo), Edison Luiz (violão e voz) e a cantora americana Danya. A banda estreou em show na pista de gelo do Barra Shopping e não chegou a deixar registro fonográfico, sabendo-se apenas que possuía um repertório autoral explorando ritmos brasileiros como ijexá, samba, frevo e marchinha.
Em 1981 ingressou na banda do Gilberto Gil. Neste mesmo ano, de 1981, acompanhou Milton Nascimento, ao lado do baterista Robertinho Silva e dos Mestres Darci do Jongo da Serrinha (do Rio de Janeiro) e Caboclinho, na primeira montagem da ópera negra “Missa dos Quilombos”, no Recife, em Pernambuco. Em 1982 participou do show solo instrumental do baterista Robertinho Silva, no Parque Carlos Lacerda, mais conhecido como Parque da Catacumba, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, como integrante da banda formada por Aleuda (voz e percussão), Cacau (sax), Oberdan Magalhães (sax), Paulinho Trompete (trompete), Reinaldo Arias (teclados) e Paulo Russo (baixo).
No ano de 1984 fez parte, como percussionista, da trilha sonora do filme “Quilombo”, de Cacá Diegues, composta por Gilberto Gil. O filme foi baseado no ensaio “Palmares, a Guerra dos Escravos”, de Décio de Freitas e ainda no romance “Ganga Zumba”, de João Felício dos Santos. Neste mesmo ano, de 1984, o cantor e compositor cearense Ednardo compôs a trilha para “Luzia Homem”, filme dirigido por Fábio Barreto e baseado em livro de Domingos Olímpio, trabalho no qual participou da gravação como percussionista.

Em 1986, participando do show de entrega do “Troféu Golfinho de Ouro” a Gilberto Gil, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi instado pelo roteirista e diretor do espetáculo, Ricardo Cravo Albin, a vestir-se como os demais músicos do conjunto, com o que, a contragosto, concordou. Entretanto, na segunda parte do show, não resistiu e tirou a camisa, marca registrada em suas apresentações públicas.

Em 1987 participou, integrando a banda de Gilberto Gil, do “Festival de Música da Cidade de Valadeiros”, em Cuba. Na ocasião, ganhou de presente do cantor e compositor cubano Pablo Milanês (um dos mais cultuados artistas do movimento musical Nueva Trova Cubana) um conjunto de batas: tambor usado na santeria cubana. Neste mesmo ano, de 1987, compôs a trilha sonora do curta-metragem “João Cândido, Um Almirante Negro”, de Emiliano Ribeiro, estrelado por Marieta Severo, Nélson Xavier, Antônio Pompeu, José Joffily e com fotografia de Walter Carvalho. O filme foi apresentado na mostra paralela do “Festival de Cannes” em 1988, ano em que foi o convidado especial do maestro Paulo Moura a participar da “Semana de Comemoração dos 100 anos da Abolição – 1988”, em concerto erudito, na peça “Arredores da Lapa”, composta pelo próprio maestro, na qual atuou como o principal solista, ao lado das orquestras sinfônicas de Brasília, Bahia e Vitória, capital do estado do Espírito Santo.
No ano de 1989 lançou, pela gravadora Warner, o primeiro disco solo, “Tribal tecnológico” acompanhado pela Banda Origem, integrada por Wellington Santana (baixo), Jaburu (bateria), Henrique Magoo (Jay Oliveira – guitarra), João Braga (teclados) e Beto Saroldi (sax). No CD interpretou as músicas “Bahia, Rio, Nova York, Caribe, África” (Eduardo Caramês), “Pra Jujú dançar”, “Axé” (c/ Raimundo Santa Rosa) e “Pé no chão”, “Rep à reppa” (c/ Wellington Santana e Henrique Magoo), “Consciência 2000” (c/ Jane Ungaretti) e a faixa-título “Tribal tecnológico”, além de regravar “Olhos coloridos”, do compositor Macau, o primeiro sucesso de Sandra de Sá. No disco contou com as participações especiais de Pepeu Gomes, Sandra de Sá, Paulo Moura, Raphael Rabelo, Fernando Moura, Jurim Moreira (bateria), André Gomes (baixo), Alexandre Fonseca (bateria), Paulo Cazarim (teclados), Beto Saroldi (sax), Jurema, Elaine Guedes, Rita Monteiro e Luciana (vocais), Tinho Martins (sax), Lúcio Trombone e Silvério Pessoa (trompete).
No ano de 1994 gravou o CD “Em perfeita vibração”, lançado pelo selo carioca Leblon Records, disco no qual foram incluídas de sua autoria as faixas “Discriminação”, “Em Perfeita vibração” (c/ Jane Ungaretti e Tavinho Paes), “Baque virado”, “Encontro fatal”, “Toca congueiro”, “Menor abandonado”, “Sedução” e “Ficar à toa”. No trabalho participaram os músicos Jaburu (bateria), Marcelo Mariano (baixo), Marcelo Neves (sax), o pianista João Bosco, Pablo (guitarra), Fernando Moura (teclados e coprodução), Marcos Farias (teclados e coprodução), Alex Meireles (teclados), Davi Moraes (guitarra), Paulinho Guitarra, Jacaré (baixo), Manassés (guitarra), Elber Bedaque (bateria), Jean Pierre (teclados), Marisa Alfaia, Jussara e Betina (vocais).
Em 1997 foi contemplado com um “Disco de Ouro” pela autoria da composição “Unicamente” (c/ Débora Blando, A Levin, C. M. Celli, G.Grodt e Batista) interpretada pela própria Deborah Blando em seu CD “Unicamente” e incluída na trilha sonora da novela “A Indomada”, da Rede Globo.

Em 1997 integrando a banda de Moraes Moreira (ao lado dos músicos Jorjão Carvalho, Roberto Stepheson, Chiquinho Chagas, Rodrigo Campelo, Carlinhos Ogan e Paulinho Trompete), participou do “Heineken Festival”, na cidade de São Paulo.
No ano de 1999, montou o show instrumental “Dialetos”, apresentado em espaços cariocas como Mistura Fina, Casa de Cultura Laura Alvim, Sala Funarte, SESC Paulista (SP), Volta Redonda (RJ), “Tim Valadares Jazz Festival”, Museu do Telefone, Centro Cultural Correia Lima, Espaço Cais do Oriente e Espaço Museu da República, no qual gravou o espetáculo ao vivo, acompanhado dos músicos Alberto Continentino (baixo), Gláucio Martins (sax tenor e flauta) e Cláudio Andrade (teclados).
No ano 2000 participou da trilha sonora, composta por Victor Chicri, do longa-metragem “Condenado à liberdade”, dirigido por Emiliano Ribeiro, estrelado por Camila Amado, Cássia Kiss, Othon Bastos, Nathália Timberg, Antônio Pompeu e Anselmo Vasconcellos, entre outros. Dois anos mais tarde, em 2002, fundou o selo musical GJS, pelo qual lançou o CD “Dialetos”, gravado ao vivo em show no Museu da República, no projeto “Groove no Museu”, coordenado por Simome Crisostósmo. No disco interpretou de sua autoria as faixas “Toca congueiro”, “Ayamandê”, “Recifando”, “Coração magoado”, “Tribal tecnológico”, “Baque virado”, “Ficar à toa” e “Congas em transe”, além da versão instrumental de “Pra Jujú dançar”, acompanhado pelo trio formado por Alberto Continentino (baixo), Cláudio Andrade (teclados) e Gláucio Martins (sax e flauta). Ainda neste ano foi um dos convidados do “Jazz Festival de Governador Valadares”, apresentando-se com os músicos Roberto Stepheson (sax e flauta) e Ney Conceição (baixo), na cidade mineira de Governador Valadares. No ano seguinte, em 2003, acompanhando a cantora Elza Soares participou do “Festival de Jazz”, em Montreal, no Canadá.
Em 2004 montou o workshow “Batuque de Frente”, no qual apresentava uma viagem didática pelo universo rítmico de diferentes culturas que deram origens aos instrumentos e ritmos afros e regionais brasileiros. A mostra, feita através da diversidade de sons e instrumentos, também informava sobre o seu valor etnográfico para a música e a cultura brasileira, através de histórias, contadas pelo percussionista sobre a origem de instrumentos como congas, bongô, djembê, darbukka, zabumba, congas com jembumbo (instrumento criado por ele), batá (tambor usado na santeria cubana), Ilú (tambor usado nos terreiros de xangô em Pernambuco), berimbau, entre outros. O workshop foi apresentado nas Escolas Municipais do Rio de Janeiro, sendo levado para as unidades E.M. Francisco Cabrita (Tijuca); E.M Nereu Sampaio (Inhaúma); E.M. França (Piedade); E.M. Presidente Eurico Dutra (Olaria); E.M. Lona Cultural Terra (Guadalupe); E.M. Santa Catarina (Santa Teresa); E.M. Sobral Pinto (Praça Seca); E.M. Lona Cultural Hermeto Pascoal (Bangu); E.M. Lona Cultural Elza Osborne (Campo Grande) e E.M. Jornalista Carlos Castelo Branco (Paciência).
No ano de 2008 lançou, pelo Selo GJS, o CD “Zabumbeat” contendo as faixas “Preto Velho”, “Colhendo com Amor”, “Embolando o Coco”, “Carolina” e “Violência Não”, todas de sua autoria e parcerias em “Unicamente” (c/ Débora Blando, A Levin, C. M. Celli, G. Grodt e Bastita); “Papo furado” (c/ Black Paul) e “Roots Kaya” (c/ Kadu do Coco), além da composição “Olho de lince”, de Ednaldo Lima e Ívano Santos. Do disco destacou-se a faixa “Preto velho”, muito divulgada e executada em vários sites de música no Brasil e no exterior. O CD contou com a participação dos músicos Carlitos Gomes (baixo), Dino Sanchez (guitarra e violão) e Eduardo Constante (bateria) e ainda com as participações especiais de Roberto Stepheson (flauta), Cássio Cunha (bateria), Tony Boka (violão), Israel Dantas (violão), Zinho Brown (caxixis), Léo Rugero (rabeca), Victor Chicre (teclados), Jô Reis (pandeiro), André Gomes (baixo) e Dino Rangel (guitarra). O show de lançamento do disco aconteceu no Teatro Rival BR, no Teatro da UFF (Niterói), na casa de espetáculos Parada da Lapa, no Espaço Cultural Casa de Jorge e nas escolas municipais do Estado do Rio de Janeiro em formato de workshop. Ainda em 2008 atuou como percussionista na gravação do DVD de Moraes Moreira no palco da “Feira de São Cristóvão”, considerado o principal reduto da cultura nordestina no Rio de Janeiro. Apresentou o show solo “Dialetos” no Teatro Municipal, de Niterói, cidade do Estado do Rio de Janeiro e na Lona Cultural de Guadalupe, subúrbio da cidade. Neste mesmo ano montou outro importante workshow intitulado “Projeto Zabumbeat”, trabalho de resgate da origem pernambucana do próprio músico e sua tradução dos tambores para um dialeto urbano com as influências rítmicas, numa fusão de ritmos afros e regionais com a black music americana, ritmos caribenhos, entre outras tendências do pop. Este projeto foi apresentado em shows nos espaços Malagueta, Sesc de Madureira, projeto “Mistura de ritmos”, projeto “Novo Canto”, tendo como padrinho Moraes Moreira, Boite Nuth, Boite Melt, Espaço Casa Rosa, Teatro da UFF (Universidade Federal Fluminense – Niterói) e no Teatro Rival BR, todos no Rio de Janeiro. No ano posterior, em 2009, foi um dos convidados de Pepeu Gomes no espetáculo “Pepeu Gomes e Convidados”, na casa de show Canecão, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano fez show com o cantor Cláudio Birra no Espaço Rio Carioca, no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, lançando o CD do cantor intitulado “Esbarros”, no qual foi incluída a faixa “África Brasil”, composição da parceria Reppolho e Ednaldo Lima.
No ano de 2010 comemorou 36 anos de carreira em show no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio de Janeiro, espetáculo no qual recebeu diversos convidados, entre eles a cantora Cacau Vargas, o rapper Edinho Sousa, Charles Teony, o baterista Jaburu, Edson Souza, Marcio Claro e o compositor Macau, acompanhados por banda formada pelos músicos Jô Reis (bateria), Carlito Gepe (baixo), Marcio Souza (guitarra e violão) e Lula Brasil (teclados). No ano posterior, em 2011, apresentou workshow sobre as origens da percussão brasileira na Sala Maestro Paulo Moura, do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, o espetáculo contou com a participação especial da bailarina, de ascendência libanesa, Miyriam Jehane. Neste mesmo ano, ao lado de Davi Moraes, foi um dos convidados do guitarrista Pepeu Gomes em show no projeto “Circuito Instrumental Brasil”, no palco do Sesi, no Rio de Janeiro. Ainda neste ano e 2011 foi o artista convidado do “Sarau Criar”, dirigido por Omar Marzagão, Glads Azevedo e Marfiza de França, no bar Alma Carioca, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Na ocasião, recebeu como convidados o saxofonista Joel Ferreira, o poeta Euclides Amaral e o guitarrista Jay Oliveira. Ao lado do pianista Cleber Rennó, foi o convidado especial do saxofonista Beto Saroldi no show “Beto Saroldi ao vivo”, apresentado no Espaço Triboz, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Também em 2011 e ao lado de Pepeu Gomes (guitarra), Milton Guedes (gaita), Lan Lan (percussão) e do músico Paulo Rafael, foi um dos convidados do guitarrista e compositor Márcio Tadeu no show “Minha Vila da Penha”, apresentado no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro. Participou, com o duo Ostabas, no “Festival Nova Música Brasileira” (RJ) e no lançamento do CD “Ostabas”, no teatro Opinião, em Porto Alegre.
No ano de 2012 apresentou o show “Ritmos sem fronteiras”, no teatro do Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro e o show “Reppolho Tribal Jazz”, no espaço cultural Casa Alto Lapa Santa, no bairro de Santa Tereza, no Centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, apresentou-se pelo projeto “Quintal Experimental – Brasil In Percussão”, acompanhado por Roberto Stepherson (sax e flauta), Franklin Gama (baixo) e Aduary Júnior (teclados). Em ambos os shows fez o lançamento de seu livro “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” (1ª ed., GJS Editora). Ainda em 2012 apresentou o workshow “Ritmos sem Fronteiras” na Escola de Bateria Jorge Casa Grande e ainda no palco do Teatro Calouste Gulbenkian, no projeto “Sexta Básica no Calouste”, no qual contou com participação especial da bailarina Marly Santos. Participou como músico da banda de Moraes Moreira do evento “Virada Cultural do Rio”. Fez show com Victor Biglione (guitarra) e Felipe Goulart (baixo) no projeto “3 Em 1”, do Sesc Belenzinho, na capital paulista e, ao lado de Elza Maria, Marko Andrade, Pecê Ribeiro, Sidney Mattos, Rubens Cardoso, Big Otaviano, Reizilan, Lúcio Sherman, Carlos Dafé, Reizilan Cartola Neto, Martha Loureiro, Namay Mendes, Anna Pessoa e Cláudio Latini participou do CD “Quintal Brasil – Poemas, letras & convidados”, do poeta e letrista Euclides Amaral, no qual interpretou, com Helô Helena, Renato Piau e Victor Biglione, a faixa “Lua do meu ser”, de Milton Sívans e Euclides Amaral, para a qual fez a regência e o arranjo de percussão Neste mesmo ano de 2012 participou ao lado de outros percussionistas, tais como Esdras Bedai (Pernambuco) e Ernesto Naishtat (Argentina), do “Perc-Poa – Festival de Percussão de Porto Alegre 2012”, no Centro Municipal de Cultura – Teatro Renascença, promovido pelo Ministério da Cultura e que incluiu show, oficinas de percussão e exposição de artes, além do “Seminário Música nas Escolas”. O evento, com curadoria dos músicos Elojac e Zé Evandro, reuniu músicos e bandas, entre os quais Tonho Crocco, Giba Giba, Tambores do Povo Charrua, Maracatu Truvão, Ernesto Fagundes, Turucutá Batucada Coletiva e Nilo Cruz, este último, o inventor do instrumento de percussão conhecido como “Tanajura”. Também em 2012 interpretou sua composição “Congas em transe”, retirado do CD instrumental “Dialetos”, na trilha sonora do video-documentário “Mulheres Guerreiras”, dirigido por Carlos Nogueira, Fátima Martins e Sandra Rodrigues, lançado em première no Salão Pedro Calmon, no evento “Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), no bairro da Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro. Também em 2012, em Nova Iguaçu, uma das 13 cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, município integrante da Baixada Fluminense, a convite da bandas Sungae e Saia de Off fez participação especial no show pelo projeto “O Som da Terra”, do SESC Nova Iguaçu. No posterior, em 2013, foi o convidado especial da banda Senta Fé, em show no Espaço Cultural Rosi Rodrigues, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano fez lançamento do livro “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão” na Livraria Icaraí – Editora da UFF (Universidade Federal Fluminense).
No ano de 2014 lançou (Selo GJS e gravadora Warner Chappell) o CD “Batukantu”, no qual interpretou de sua autoria as inéditas “Céu de Madureira” (c/ Jó Reis e Euclides Amaral), com participação especial do cantor Mário Bróder; “Lembrança”; “Amanhecendo em Ipanema”; “Tabajariando”; “Serenatas de amor (c/ Esdras Bedai); “Rumbaião pernancubano” (c/ Ari Sobral), com participação especial do cantor Charles Teony; “Só não me mandei” e “Amor natural” (c/ Euclides Amaral). No disco, coproduzido por Cézar Delano, contou com as participações especiais dos músicos Beto Saroldi (sax tenor), Carlito Gepe (baixo), Márcio Souza (guitarras e violões), Roberto Stepheson (sax soprano e flauta), Rafael Meninão (acordeom), Cézar Delan (luppin), Augusto Albuquerque (baixo), Júnior Fazenda (teclados), Jó Reis (bateria), Leandro Freixo (piano), Valmir Ribeiro (cavaquinho), além do próprio multi-instrumentista na voz, violão, programação de bateria e percussão geral. O trabalho contou com capa da designer e fotógrafa Dani Remião e texto de apresentação de Euclides Amaral:

“O novo disco do percussionista, compositor, produtor, pesquisador e arranjador Reppolho traz uma linguagem musical classificada como cool- afro-regional-pop, uma nova fórmula na MPB, inspirada no universo pop universal através de uma sonoridade percussiva, mais suave e dançante, feita em forma de composições com bases em baterias programadas pelo próprio multi-instrumentista. No CD constam inéditas suas em parcerias com Ary Sobral, Jó Reis, Esdras Bedai e este que voz fala, destacando-se ‘Tabajariando’, uma homenagem à Orquestra Tabajara e ao Maestro Severino Araújo. Batukantu, outro neologismo seu, traz baião, zouk-lambada, ijexá, samba-funk, ciranda, rumba, salsa e chá-chá-chá, embalados por seu canto percussivo e harmonioso. Sua origem, afro-ameríndia-brasileira, está nos trabalhos que fez e presente em todos que desenvolverá, pois é a sua marca, seu ethos e o que o aproxima de seu público.”

O CD foi lançando em show no Centro Cultural Justiça Federal, no qual se apresentou cantado, tocando violão e percussão, acompanhado por banda integrada por Jó Reis (bateria), Carlito Gepe (baixo), Leandro Freixo (piano) e Márcio Souza (violão e guitarra), além de receber os convidados especiais Valmir Ribeiro (cavaquinho), Mário Bróder (voz), Beto Saroldi (saxofone), Charles Teony, Roberto Stepheson (sax soprano) e canjas especiais dos percussionistas Esdras Bedai e Laudir de Oliveira. Neste mesmo ano de 2014 também fez lançamento do CD “Batukantu” no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, contando com as participações especiais de Beto Saroldi, Charles Teony, Leandro Freixo, Valmir Ribeiro e Roberto Stepheson, todos sendo acompanhados pela banda integrada por Carlito Gepe (baixo), Jó Reis (bateria/vocal), Leandro Freixo (teclados), Márcio Souza (guitarra/vocal) e Roberto Stepheson (sax/flauta), além do próprio multi-instumentista nas percussões, violão e canto. Ainda em 2014 foi convidado pela banda gaúcha Estado das Coisas a participar do segundo DVD da banda, no projeto “Rock de Galpão”. Também neste mesmo ano participou do CD “Lady Sion”, da cantora gaúcha Marciah Novello. Ainda em 2014 apresentou o seu workshop “Ritmos Sem Fronteiras”, no SESC de Teresópolis, no Rio de Janeiro. No ano posterior, em 2015, apresentou no SESC Ipiranga, em São Paulo, o show “Zabumbeat”, com seu quarteto integrado por Carlito Gepe (baixo), Jó Reis (bateria e vocal) e Márcio Souza (violão e guitarra), além do próprio músico na percussão, violão e voz. O evento fez parte do projeto musical “Mostra Percussiva”, no qual se apresentaram Marcos Suzano e Naná Vasconcelos, entre outros ícones da percussão brasileira. Participou do primeiro CD, “Joatinga”, do guitarrista Márcio Souza, em uma nova versão instrumental para tradicional “Asa Branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Ainda em 2015 acompanhou o baterista Jorginho Gomes (ex-integrante dos Novos Baianos) em seu show solo na Sala Municipal Baden Powell, no Rio de Janeiro, evento que contou também com as participações especiais de Ary Dias, Mú Carvalho, Dadi Carvalho, Pedro Baby, Cesinha Batera, Sérgio Chiavazolli e Gilberto Gil. Participou do novo CD do cantor e compositor pernambucano Charles Teony, e, comemorando seus 41 anos de carreira, reapresentou o show “Batukantu”, na casa de shows Mustang Rockin Casual Food, em Niterói (RJ) acompanhado pelos músicos Carlito Gepe (baixo) Jó Reis (bateria), Roberto Stepheson (sax e flauta), Márcio Souza (guitarra), com as participações especiais do baterista Jorginho Gomes, do poeta Euclides Amaral, do baixista Augusto Albuquerque e do cavaquinista Valmir Ribeiro. Neste mesmo ano de 2015, ao lado do poeta Euclides Amaral, foi um dos convidados especiais do percussionista, cantor e compositor Jó Reis no show “Jó Reis & Água de K’acimba”, apresentado no projeto “Som da Terra”, do SESC Nova Iguaçu. Na ocasião, foi acompanhado pela banda Água de K’acimba, integrada por Igo Santiago (guitarra), Carlito Gepe (baixo e arranjo) e Dodô Vicente (acordeom). Também em 2015 apresentou o wowrkshow “Ritmos sem Fronteira” na Escola Professora Neidy Angélica através do SESC Teresópolis.
No ano de 2016 fez lançamento da segunda edição do livro “Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão”, apresentando também o workshow “Ritmos Sem Fronteiras”, no Espaço Ital Estúdio, na cidade de Salvador (BA). Na ocasião, contou com a participação especial do baterista Marcelo Brasil, além de outros convidados locais. Neste mesmo ano apresentou o show “Reppolho Tribal Jazz” na casa noturna “Vizinha 123”, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, acompanhado pela banda integrada por Papito Metto (baixo), Renato Catharino (teclados) e Roberto Stepheson (flauta e saxofone). Ainda em 2016, a convite do Jornal Folha Costa Verde (Taquari e Paraty), fez lançamento do seu livro “Dicionário Ilustrado de Rítmos & Instrumentos de Percussão” no “Sarau Poético Pró OFF-Flip Sexta-Básica” e no evento “Seu Maia Convida: Reppolho”, do Núcleo de Mídias, Artes e Tecnologias, de Paraty. Também em 2016, pelo projeto “JazOffFlip de Paraty 2016”; apresentou o workshow “Ritmos Sem Fronteiras” na Câmara Municipal de Paraty, no Centro histórico da cidade; foi um dos artistas convidados para o “Festival SESC de Inverno”, em Teresópolis, cidade da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, e participou do evento “Virada Cultural de Paraty “, como convidado especial no show do conterrâneo pernambucano Luciano Ciranda; apresentou o pocket show “Reppolho acústico”, na Casa da Música, na Lapa, no qual recebeu como convidados especiais o violonista Naná e o poeta Euclides Amaral. Também em 2016, montou o show “Batukantu Acústico”, no “Projeto Terças Jungle”, do Jungle Garden Pub, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda em 2016, como convidado do grupo Pirarucu Psicodélico, participou do evento “Ocupa Minc – Canecão” e do show do mesmo grupo no Teatro Rival BR.
No ano de 2017 montou o espetáculo “Batukantu – Acústico Solo”, apresentado no Bar Olho da Rua, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro e nos seguintes palcos: Beco da Garrafas – Boite Botller; Espaço Alegretti; Restaurante Sarau (cidade de Paraty), Quilombo Independente do Campinho (em Paraty), acompanhado por Nélson Burgoz (violão), Jamiro Júnior e Luciano Ciranda (percussão); Othello Centro Cultural, recebendo como convidados Ednaldo Lima e Danilo Dourado. Neste mesmo ano, de 2017, apresentou o espetáculo “Tribal – Jazz”, projeto instrumental no qual recebeu como convidados os baixistas Carlito Gepe e Alexandre Ito, o guitarrista Marcio Souza e Roberto Stepheson, na flauta e no sax, apresentado na Casa Com a Música, na Lapa, centro do Rio de Janeiro; na Escola de Bateria Jorge Casa Grande, tendo como músicos convidados Roberto Stepheson, Márcio Souza e Carlito Gepe. Também se apresentou como atração principal do Balcão Poético (Um Tributo a poesia de Luiz Gama e à Arte Afro-Brasileira) na CEU (Casa do Estudante Universitário), no bairro do Flamengo. Como convidado especial do Trio Carimbó Paidégua (Fábio Lobo e Alexandre Magalhães) participou do show na Casa com a Música, na Lapa.
Em 2018 lançou o CD “Reppolho & Ednaldo Lima – Juntos”, pelo Selo GJS. No disco, produzido em parceria com o compositor e violonista pernambucano Ednaldo Lima, interpretaram as faixas “África Brasil” (Reppolho e Ednaldo Lima); “Na Sombra do Baobá” (Ednaldo Lima); “Batá-Cotô” (Reppolho e Ednaldo Lima); “Amante de Bicicleta” (Ednaldo Lima); “Eternamente Clara / Tributo à Clara Nunes” (Ednaldo Lima) e “Pra Naná / Tributo a Naná Vasconcelos”, parceria de ambos, acompanhados por Carlito Gepe, Emerson Mateus e Felipe Escovedo (baixos), Roberto Stepheson (sax tenor e pífanos), Márcio Souza e Naná Amâncio (guitarras), Leo Rugero (violino e viola), Vander (trumpete), Tuninho Villas (teclados e drum machine), Adriana Passos, Maria Tereza, Carolina Valverde e Morma Renia nos coros, além de Reppolho e Ednaldo Lima em seus respectivos instrumentos e na confecção dos arranjos.
Sobre o trabalho escreveu o jornalista e pesquisador Euclides Amaral no artigo “Leão do Norte em dose dupla”, do qual destacamos o seguinte trecho:

“E o que une estes dois? Com certeza os Maracatus de Baque Virado, os Caboclinhos, os Terreiros de Xangô (candomblé pernambucano de ascendência comum, jeje-nagô, aos da Bahia e do Rio de Janeiro) e as Troças da infância, no bairro de Água Fria, em uma Recife setentista, onde ambos começaram a carreira nos bares e festivais, sedimentando uma amizade e admiração mútuas pelo trabalho um do outro. O que os une, também, é a pluralismo sonoro, a diversidade harmônica e a mescla de gêneros, comuns em artistas inquietos e insatisfeitos com o mercado mainstream musical brasileiro, integrantes de uma cena artística da região que abriga as bandas Eddie, Nação Zumbi e Cumadre Fulorzinha, além de craques como Lenine e Orquestra Spock, herdeiros da poesia de Carlos Penna Filho e Seu Boi Sarapião. Enfim, a cultura pernambucana legada pela diáspora africana e com raízes ameríndias corre nas veias desses dois artistas, corroborando que o ‘Leão’ é do Norte-Nordeste, mas tem rugido universal.”

O primeiro lançamento do disco ocorreu neste mesmo ano, na cidade de Olinda, em Pernambuco, no Hostel Canto dos Artistas. Ainda em 2018 fez show de lançamento do CD “Juntos” no Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, acompanhado por uma banda integrada por Vander Nascimento (trompete), Roberto Stepheson (sax), Carlito Gepe (baixo), Jó Reis (bateria) e Márcio Souza (guitarra), com participações especiais de Leo Rugero (violino) e Felipe Escovedo (baixo), além Ednaldo Lima (violão e voz) e Reppolho (percussão e voz). Também em 2018 participou, como convidado especial, do evento “Reggavival”, no Espaço Ganjah, ao lado da Tomba Orquestra, DJ Gomes, Biguli, Lord Maracanã, Kid Mumu e PPK Ver. Apresentou o espetáculo “Reppolho Acústico”, no projeto musical “Sexta Bem”, do Espaço Olho da Rua, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, no qual contou com a participação do parceiro e poeta Euclides Amaral. Neste mesmo ano, de 2018, transferiu-se para a cidade do Porto, em Portugal, onde permaneceu por seis meses desenvolvendo a carreira artística com shows, lançamentos e apresentações, tais como “1ª Edição do Clube do Choro”, no espaço Café Porto Santo, na cidade do Porto, junto ao Chico Trio, formado por Chico Bastos (cavaquinho, flauta e violão tenor), Felipe Bastos (percuteria e pandeiro) e Henrique Júnior (violão de 7 cordas); como convidado especial do Chico Trio, no Mercado Bom Sucesso, na mesma cidade; apresentação com os brasileiros DJ Farofa e o cantor Ângelo B na primeira edição do evento “Porto do Samba”, lançando o CD “Reppolho & Ednaldo Lima – Juntos”, no Espaço Café, da Casa da Música; como convidados especial do violonista brasileiro Daniel Rolim e da cantora portuguesa Marta Freitas no Espaço Gorki Lisboa e em apresentação solo na Fábrica do Poema, os dois últimos espaços na cidade de Lisboa.
No ano de 2019, ainda na temporada em Portugal, apresentou o show “Batukantu Acústico Solo”, no Espaço Comunitário Res-da-Rua (Porto) e o mesmo espetáculo na casa de shows Lisboa no Cais do Vinho, desta vez recebendo o violonista Daniel Rolim e a cantora Marta Freitas como convidados especiais. Ainda em 2019 fez três shows de despedida: na cidade do Porto, na Casa Bô, no Mercado Bom Sucesso e no Conservatório de Música, onde apresentou o workshop sobre ritmos afros e regionais brasileiros a jovens futuros percussionistas sinfônicos. Retornou a Lisboa com apresentações na Casa do Brasil (com participação do Daniel Rolim e do acordeonista Julian Tarrogô); no Restaurante Tibino e no Famous Bar, tendo como convidados Marta Freitas e o Daniel Rolim. Neste mesmo ano, de 2019, retornou ao Brasil, onde montou o show “Acústico Solo”, recebendo como convidado Ednaldo Lima, no palco Alegretti, do Copacabana Rio Hotel, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Também em 2019 foi indicado ao “10° Prêmio da Música de Pernambuco”, na categoria “Instrumentista”, evento produzido e organizado pela ACINPE/SINDIMU-PE; apresentou o espetáculo “Reppolho Batukantu – Acústico Solo” na Casa com a Música, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro e ainda, em São Paulo, onde montou seu show solo “Batukantu Acústico Solo”, no Espaço Matilha Cultural, na Praça da República, no centro da cidade. Apresentou o show “Tribal Jazz”, no Botlles Bar, acompanhado por Carlito Gepe (baixo), Roberto Stepheson (sax e flauta) e Renato Catharino (teclados), no Beco das Garrafas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
No ano de 2020, entre as várias lives para as quais foi convidado se destacaram “Papo Em Pauta”, com Euclides Amaral, Reizilan Cartola Neto e Rubens Cardoso, apresentada pelo professor e músico Zé Arnaldo; e a live do Sindicato Nacional dos Compositores e em parceria com a Casa Com a Música, comandada pelo músico Tuninho Villas e o jornalista Ricardo Moreno. Ainda em 2020, no EP digital “Sucessos Guitarra Brasileira”, fez participação especial na faixa “Teus olhinhos na estante” (Maria Tereza e Euclides Amaral), interpretada por Yuanne e Carlos Dafé. Neste mesmo ano, de 2020, foi lançado o Ddigital “Feminino tom”, produzido por Renato Piau para o Selo Guitarra Brasileira, no qual fez participação especial na faixa “Teu cheiro” (Maria Tereza e Euclides Amaral), na interpretação da cantora Yuanne e com participações especiais de Victor Biglione (violão de aço), Rick Alvez (baixo), Renato Piau (violão de naylon) e do próprio Reppolho na percussão e regência da faixa.
Ao longo da carreira atuou em shows e gravações com artistas variados, entre os quais Johnny Alf, Robertinho Silva, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Paulo Moura, as Orquestras Sinfônicas de Brasília, Vitória do Espírito Santo e Salvador, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Tim Maia, Baby do Brasil, Alceu Valença, Elba Ramalho, Nana Caymmi, Carmem Costa, Wanderléia, Ednardo, Vinícius Cantuária, Robertinho do Recife, Grupo Acidente, Rosinha de Valença, Rubão Sabino, As Frenéticas, Zezé Gonzaga, Blitz, “Metrô” e “Rio Sugar Loaf”, de Beto Saroldi, grupo Obina Shok, Lulu Santos, grupo Titãs, “Bom de Dançar”, de Ricardo Silveira, “Pintando o Sete”, de Luiz Melodia, Jorge Mautner, “Boas Novas”, de Sidney Mattos; Hyldon, Elson do Forrogode, Agepê, Elza Soares, Rita Ribeiro e “Diferente History” e “Unicamente”, ambos os discos de Deborah Blando.
Com a nova geração de artistas brasileiros gravou em vários discos, entre os quais “Olho Pife”, de Roberto Sthefeson; “Com Tempero”, da Orquestra Sembatuta; “Esbarros”, de Cláudio Birra; “Novo Amor”, de Ed Nascimento; “Herança”, de Luiz Medeiros; “Carimbó Paidégua”, de Fabio Lobo; “Parceria”, da Banda Santafé; “Zabelê”, de Rud Jardim; “Terra”, de Ana Diniz; “Folhas em mim”, de Maria Tereza; “Boca de Leão”, da Banda Boca de Leão, além de participar como convidado especial dos discos “Ultra”, de Tony Boka, Guidi, grupo Eletro Samba, do guitarrista Da Ghama; do segundo disco da Banda Senta Fé (já com o nome modificado); de Thiago Gentil, Esdra Bedai, Alma Thomas (americana), Paulo Beto, Patyoly, Dedé Cruz, Marysa Alfaia, Tomba Orquestra, Banda Positivamente; “Technolorgy”, da Banda Acidente; “Imensidão”, da Banda Falcoy; “Brasileiro Batuqueiro”, de Danilo Dourado; “Zion”, de Marciah Novelle; “Milagre nas ruas”; Banda Sunggae; Elias Oliveira; Charles Teony; “Joatinga”, Márcio Souza; “O Por do So”, de Altair Queiroz; “Gaiamum”, de Alcedo Codeceira; “A lua é boa”, de Sinhô Francisco, “S.O.S”, de Papa Kid, e “Pra Ficar por Dentro”, de Quixeramobim.
Entre seus parceiros musicais constam Gilberto Gil, Deborah Blando, Ednaldo Lima, Esdras Bedai, Jó Reis e os letristas Raimundo Santa Rosa, Tavinho Paes, Alcedo Codeceira, Eduardo Kliguer, Jane Ungaretti e Euclides Amaral.

No ano de 2021, ao lado de Victor Biglione (violão solo) fez participação especial na faixa “Lua do meu ser” (Mílton Sívans e Euclides Amaral) interpretada por Helô Helena (voz) e Renato Piau (voz e violão base), incluída no disco digital “Feminino Tom, Vol. 2”, no qual também fez participação especial na composição “Teus olhinhos na estante” (Maria Tereza e Euclides Amaral), na interpretação de Yuanne e Carlos Dafé. Trabalho lançado em diversas plataformas digitais pelo Selo Guitarra Brasileira. Neste mesmo ano, de 2021, fez uma live presencial no palco da Casa Com A Música, pelo projeto “Papo de Compositor”, realizado pelo Sindicato Nacional dos Compositores Musicais, do Rio de Janeiro, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC), através da “Lei de Emergência Aldir Blanc”.

No ano de 2022 participou, como cantor, do CD “Perfil: Poemas, Letras & Convidados”, do poeta-letrista Euclides Amaral, no qual foram incluídas de sua autoria as composições “Céu de Madureira” (c/ Jó Reis e Euclides Amaral) e “Amor natural”, com Euclides Amaral. No disco, fez participação especial (percussão e arranjo) na faixa “Teus olhinhos na estante” (Yuanne e Euclides Amaral), e na música “Teu cheiro” (Yuanne e Euclides Amaral), percussão e regência. Neste mesmo ano, de 2022, pela Prefeitura e Secretaria Municipal de Cultura de Niterói participou dos projetos musicais “Música no Pôr de Itaipú”, com o saxofonista e flautista Roberto Stepheson; “Pra Contrabaixo Todo Santo Ajuda”, com o baixista e compositor Décio Rocha, incluindo também a gravação do seu novo disco homenageando o frevo; participou como convidado especial de Paulo Beto nos shows de lançamento do CD “ Uniram-se”, na Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói; do show no Centro Municipal Parque das Ruínas, no bairro de Santa Teresa, região central da cidade do Rio de Janeiro, pelo “Edital Sesc ARRJ de Cultura”, e  apresentou-se no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Arthur da Tavóla, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Montou o workshow “Ritmos Sem Fronteiras” (projeto paradidático) dentro do “Edital Fomentão”, da Secretaria Municipal de Educação de Niterói nas escolas E.M. Honorina de Carvalho, E.M Altino César Barreto e E.M Francisco Portugal Neves.

No ano de 2023, a convite de Roberto Stepheson, participou do show do saxofonista na Cervejaria Máfia, em Itaipu, zona litorânea da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano montou o espetáculo “Tribal Jazz”, acompanhado por banda integrada por Roberto Stepheson (sax e flauta), Carlito Gepe (baixo) e Márcio Souza (guitarra) e apresentado pelo projeto “5º Circuito Jazz –  São Domingos”, em Niterói, no Rio de Janeiro.

Em 2024, comemorando 50 anos de carreira, apresentou-se no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.  No espetáculo, “Tribal Jazz”, executou composições dos seus discos “Tribal Tecnológico” (GJS-1989), “Em Perfeita Vibração” (Leblon Records-1994), “Dialetos” (GJS-2002) e “Batukantu” (GJS-2014), com destaque para as novas versões dos clássicos “Nanã” (Moacir Santos), “Caravan” (Dizzi Guillespie), “Take five” (Dave Brubek) e “Emoriô” (João Donato). No show foi acompanhado por Carlito Gepe (baixo elétrico), Roberto Stepheson (sax-tenor/flauta) e Leandro Freixo (teclados). Neste mesmo ano, de 2024,

2024 apresentou o espetáculo “Batukantu Eletroacústico”, comemorando 50 anos de carreira, com participações especiais de Charles Theone (voz), Wellington Santana (baixo), Pedro Vivant (guitarra), David Pedro (sax) e meu sobrinho Gilberto Bala (percussão), no palco do Espaço Frege, em Recife, Pernambuco.

Discografias
2022 Selo Peixe Vivo Produções/EAS Editora CD - EP Perfil: Poemas, Letras & Convidados – Euclides Amaral

(participação)

2021 Selo Arara Produções POETA DA CANÇÃO: As Letras de Euclides Amaral

PLAYLIST

2018 Selo GJS/ Warner Chappell Music CD - EP Juntos - Ednaldo Lima & Reppolho
2018 Selo GJS CD Reppolho & Ednaldo Lima - Juntos -
2014 Selo GJS/ Warner Chappell Music CD - EP Batukantu
2012 Selo Ipê Mundi Records/Noruega CD - EP Quintal Brasil - Poemas, Letras & Convidados - Euclides Amaral

(participação)

2008 Selo GJS CD Zabumbeat
2002 Selo GJS CD Dialetos ao vivo
1994 Gravadora Leblon Records CD Em perfeita vibração
1994 Leblon Records CD Em perfeita vibração
1989 Warner LP Tribal Tecnológico
1989 Warner Music LP Tribal Tecnológico
Obras
Amanhecendo em Ipanema
Amor natural (c/ Euclides Amaral)
Axé (c/ Raimundo Santa Rosa)
Baque virado
Batá-cotô (c/ Ednaldo Lima)
Cheirosa (c/ Euclides Amaral) Inédita
Colhendo com amor
Congas em transe
Consciência 2000 (c/ Jane Ungaretti)
Coração magoado
Céu de Madureira (c/ Jó Reis e Euclides Amaral)
Discriminação
E lá poeira (c/ Gilberto Gil e Umbanda Um: Rubão Sabino, Wilson Meirelles, Celso Fonseca, Gérson Santos, Beto Saroldi, Jorjão Barreto, Nara Gil e Neila Carneiro)
Embolando o coco
Encontro fatal
Ficar à toa
Lembranças
Menor abandonado
Papo furado (c/ Black Paul)
Perfeita vibração (c/ Jane Ungaretti e Tavinho Paes)
Pra Jujú dançar
Pra Naná / Tributo a Naná Vasconcelos (c/ Ednaldo Lima)
Preto velho
Pé no chão (c/ Jane Ungaretti)
Recifando
Rep à Reppa (c/ Wellington Santana e Henrique Magoo)
Roots Kaya (c/ Kadu do Coco)
Rumbaião pernancubano (c/ Ari Sobral)
Sedução
Serenatas de amor (c/ Esdras Bedai)
Só não me mandei
Tabajariando
Toca congueiro
Tribal tecnológico
Unicamente (c/ Deborah Blando)
Violência não
África Brasil (c/ Ednaldo Lima)
Shows
(1989) New Morning (Paris) c/ Moraes Moreira e Pepeu Gomes
(1989) Tribal Tecnológico - Mama África (Morro da Urca)
(1990) Blue Note (Nova York) c/ Elba Ramalho
(1990) Montreal Jazz Festival C/ João Bosco
(1990) Show Circo Voador
(1991) Jazzmania
(1999) Show Dialetos. Espaço Museu da República. RJ.
(2002) Jazz Festival de Governador Valadares (c/ Roberto Stepheson e Ney Conceição). Governador Valadares - MG.
(2003) Show c/ Elza Soares Festival de Jazz em Montreal - Canadá.
(2008) Show Dialetos - Lona Cultural de Guadalupe - RJ.
(2008) Show Dialetos. Teatro Municipal - Niterói, RJ.
(2008) Show c/ Moraes Moreira - Gravação do DVD. Feira de São Cristóvão - RJ.
(2008) Show lançamento CD Zabumbeat Parada da Lapa - RJ.
(2009) Show c/ Pepeu Gomes e convidados Canecão - RJ.
(2011)Sarau Criar - Reppolho recebe o saxofonista Joel Ferreira, o poeta Euclides Amaral e o guitarrista Jay Oliveira. Bar Alma Carioca, RJ.
(2012) Show Ritmos sem fronteiras. Teatro do Centro Cultural Justiça Federal, RJ.
(2014) Show Batukantu (Reppolho, banda & convidados) Centro Cultural Justiça Federal, RJ.
2000) Heineken Festival. (c/ Moraes Moreira, Jorjão Carvalho, Roberto Stepheson, Chiquinho Chagas, Rodrigo Campelo, Carlinhos Ogan e Paulinho Trompete) - São Paulo, SP.
Clips
2017 Amante de bicicleta - Reppolho & Ednaldo Lima: Direção, filmagem e edição: Oyama Sanz.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. “Leão do Norte em Dose Dupla”. Revista Sarau Subúrbio. BIZAR, Marcelo e TRINDADE, Marco. (Org.). Ano 1 – nº 11/fevereiro. Rio de Janeiro [s.n], 2019, pág. 07 e 08.

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na Música Popular Brasileira: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: 2ª ed. Esteio Editora, 2011. 3ª ed. EAS Editora, 2014. 4ª ed. EAS Editora, 2024.

AMARAL, Euclides. Poesia Resumida – Poemas & Letras (Antologia Poética). Rio de Janeiro: Edição Casa 10 Comunicação, 2013. Rio de Janeiro: 2ª ed. EAS Editora, 2014.

EISENLHOR, Elisa. “Coluna Novidades Nacionais”, Revista da União Brasileira dos Compositores (UBC). Rio de Janeiro: Ano 20-maio, 2014.

JUÇÁ, Maria. Circo Voador – A Nave. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2014.

LIS, Sil, et MENDES, Carlos (Orgs.) Livro Comemorativo dos 10 anos do Sarau EP&A: Encontro de Poetas & Afins – 2011/2021. Nova Iguaçu, Rio de Janeiro: Edição & Patrocínio Lei Aldir Blanc; Secretaria Especial de Cultura; Ministério do Turismo; FENIG e Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu, 2021.

MARINHO, Danielli. “Coluna Play Rec”. Revista Backstage – Ano 20 – Nº 231. Rio de Janeiro: Editora H. Sheldon Serviços de Marketing Ltda, 2014, pág. 26.

MARINHO, Danielli. “Coluna Rápidas e Rasteiras”. Revista Backstage – Ano 19 – Nº 221. Rio de Janeiro: Editora H. Sheldon Serviços de Marketing Ltda, 2013, pág. 28.

MATUS, Moduan. Histórias de Nova Iguaçu – Iguassú – Recortes de uma cronologia ilustrada de 510 anos. Nova Iguaçu, Rio de Janeiro: Editora do Autor, 2018.

MOTTA, Nelson. Noites Tropicais – Solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000.

REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: GJS Editora, 2012. 2ª ed. Idem, 2013.

SÁ, Miguel. Robertinho Silva: Se a minha bateria falasse. Rio de Janeiro: Editora H. SHELDON – Serviço de Marketing Ltda, 2013.

THOMPSON, Mario Luiz. Música Popular Brasileira (vol. 1 e 2). São Paulo: Editora Bem Te Vi, e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001.

VAZ, Toninho. Meu nome é ébano – A vida e a obra de Luiz Melodia. São Paulo: Editora Tordesilhas, 2020.

Crítica

Reppolho é um percussionista que vai além da percussão.

Desde criança, isto é, desde a sua “remota” infância, que ele vive cercado pelos fluidos dos tambores mágicos dos terreiros, ao lado da sua mãe.

Ele é uma percussão viva, é um dançarino, é um cantor, é um músico, é como os xamãs feiticeiros da música e das técnicas do êxtase, ele enfeitiça a todos que o ouvem.

Sua linha melódica afro-brasileira tem atmosfera das lendas eternas. E isso será a música brasileira universal do século XXI. 

 

Jorge Mautner