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Nome artístico
Ricardo Cravo Albin
Nome verdadeiro
Ricardo Cravo Albin
Data de nascimento
20/12/1940
Local de nascimento
Salvador, BA
Dados biográficos

Escritor. Pesquisador de MPB. Jornalista. Historiador. Crítico e radialista.

Formado em Direito, Ciências e Letras (Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil 1959/1963).

Oficial da Reserva do Exército Brasileiro (CPOR 1960/1961).

Formado em línguas pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (1958/1963) e pela Aliança Francesa (1958/1964).

Cursou Direito Comparado na Universidade de Nova York entre 1964 e 1965. Por essa época, foi Diretor Cultural do “1º Festival Internacional de Cinema”, do Rio de Janeiro.

Por três anos (1967/68 e 69) atuou como “Julgador Oficial dos Desfiles do Grupo A, das Escolas de Samba do Rio de Janeiro”.

Entre 1966 e 1971, foi membro efetivo do Corpo de Jurados dos Festivais Internacionais da Canção Popular.

Foi Chefe das Delegações Brasileiras junto aos “Festivais Internacionais de Cinema de Cannes”, na França nos anos de 1970 e 1971.

Em 1970 recebeu o título de “Cidadão da Guanabara”, conferido pela Câmara dos Vereadores do então Estado da Guanabara.

Fundador, convidado por governos estaduais, de Museus da Imagem e do Som em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Florianópolis, Brasília, Recife, Belém, Natal, Teresina, Dourados (MS), Manaus, Uruguaiana (RS), Volta Redonda e Londrina entre os anos de 1967 e 1985.

No ano de 1968 criou a Escola Brasileira de Música Popular – Museu da Imagem e do Som, com reitoria do maestro Guerra Peixe.

De 1968 a 1988 trabalhou como Comentarista da Rede Globo e julgador oficial dos desfiles das escolas de samba.

De 1972 a 2010 participou como autor e apresentador de vários programas sobre a memória da MPB, tendo produzido mais de 20 mil programas, sem nunca ter saído do ar.

Entre os anos de 1974 e 2004 atuou como e apresentador da Rádio Mec.

Foi membro do júri internacional do “Prix Itália”, enviado pela Rede Globo, em 1982 (Veneza).

Coautor do texto, junto com Pompeu de Sousa, que propôs a revisão da censura à Comissão Constituinte da Constituição de 1988.

Comentarista de assuntos culturais da TV Manchete no ano de 1992. No ano posterior, em 1993 foi o criador, apresentador e âncora do prêmio “Roquete Pinto – TVE – Especial de Fim de Ano”, da TVE em cadeia nacional ao vivo.

No ano de 1994 tornou-se “Sócio Benemérito” das escolas de samba Mangueira, Portela, Império Serrano, Salgueiro e União da Ilha e foi fundador e presidente do Conselho Consultivo de Pesquisadores da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba). Ainda em 1994 trabalhou como Consultor da UERJ e do seu Centro de Pesquisas Sociais; Representante do Brasil – como convidado da ONU – junto ao Comitê Organizador da ONU para preparação das Festas Populares dos 50 anos da ONU; Membro da Comissão Organizadora para as “Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil” (Ministério das Relações Exteriores) e atuou como Representante do Brasil em palestras sobre cultura popular (Madrid, Barcelona, Washington, San Francisco, Lisboa, Aruba e Estocolmo) até o ano de 1996. No ano seguinte, em 1997, foi eleito Membro Efetivo do PEN CLUB do Rio de Janeiro.

Publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre os quais: “O canto da Bahia” (monografia/1973); “De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola” (1976); “Da necessidade do fazer popular” (1978); “Índia, um roteiro bem e mal humorado”, Editora Mauad (1996); “MPB – A história de um século”, edição trilingue MEC/Funarte (1997), lançado na Academia Brasileira de Letras, tendo como conteúdo a história de cem anos de MPB, contada por etapas de 20 em 20 anos e ilustrado com fotografias de gerações de músicos, cantores, conjuntos e demais criadores de música popular brasileira; “Um olhar sobre o Rio – crônicas indignadas e amorosas – anos 90”, Editora Globo (1999); “MIS – Rastros de memórias”, Editora Sextante (2000).

No ano 2000 participou do “Salon du Livre”, que homenageou o Brasil, em Paris. No ano seguinte, em 2001, foi empossado Presidente do Conselho Empresarial de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano assumiu a Presidência do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, recebeu a “Medalha de Honra da Inconfidência” do Governo de Minas Gerais, em cerimônia presidida pelo Presidente da República Itamar Franco, na cidade de Tiradentes e a “Medalha Pedro Ernesto”, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano tornou-se “Patrono da Filarmônica do Rio de Janeiro”.

Em 2003 participou da “XI Bienal Internacional do Livro”. No ano posterior, em 2004, atuou como diretor da revista “Carioquice”, editada pelo Instituto Cultural Cravo Albin em parceria com Insight Engenharia de Comunicação e Marketing. Neste mesmo ano recebeu em Budapeste o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade Brancuse, da Romênia. Ainda em 2004 foi eleito membro da Academia Luso-Brasileira de Letras e membro da Academia Brasileira de Artes. Escreveu regularmente para o tabloide “Pasquim21”. Neste mesmo ano recebeu do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, no “Dia do Diplomata”, a “Comenda da Ordem do Rio Branco”, em cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ao lado de Tárik de Souza, João Máximo, Luiz Paulo Horta e Leonel Kaz, participou da publicação “Ritos e Ritmos”, acompanhada de dois CDs: “O melhor da MPB” e “O melhor da música clássica”, pela Editora Aprazível. Participou da “XI Bienal Internacional do Livro” e da “1º Bienal do Livro de Nova Iguaçu”. Foi eleito por unanimidade Presidente do Conselho Estadual de Cultura, integrado também por Júlio Diniz, Maria Eugênia Stein, Nélson Freitas, Nélida Pinõn, Antônio Olinto, Ivan Junqueira e Carlos Heitor Cony, além de reitores, como os da UFRJ e UERJ.

Em 2005 a Escola de Samba Paraíso do Tuiutí desfilou com o enredo “Cravo de Ouro – eu também sou da lira e não quero negar”, em sua homenagem. Neste mesmo ano, de 2005, ganhou a “Medalha do Pacificador – Ministério do Exército Brasileiro”, recebida em solenidade em Brasília. No ano seguinte, em 2006, foi eleito membro vitalício da Academia Carioca de Letras e Membro da União Brasileira de Escritores (UBE). No ano seguinte, em 2007, foi empossado Presidente do Conselho Empresarial de Cultura.  Neste mesmo ano recebeu o título de “Cidadão Carioca”, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. No ano de 2008 proferiu diversas palestras sobre vários temas, destacando-se a de seu livro “Tones and Sounds of Rio de Janeiro of Saint Sebastian”, em Washington/EUA; presidiu o Seminário musicado “50 años de la bossa nova”, na Fundação Cultural Hispano-Brasileña, em Madrid, Espanha e no “Seminário Internacional de Direito Autoral – Os Novos Rumos”, no Centro de Convenções do RB1, Rio de Janeiro. Em agosto deste mesmo ano, tomou posse da cadeira número 7 da Academia Luso-Brasileira de Letras, sendo também homenageado pelo plenário da Assembleia do Estado do Rio de Janeiro com o título de Cidadão Fluminense.

No ano de 2009 atuou como membro da mesa-redonda do projeto “Caminhos Poéticos da Canção”, realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, tanto no Rio de Janeiro como em Brasília; ministrou palestra no evento “Jornalistas Escritores e a Realidade Brasileira”, na Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro e atuou como conferencista em “A Necessidade da Preservação do Som do Brasil”, na Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro. Neste mesmo ano de 2009 tornou-se “Benemérito da Associação Comercial do Rio de Janeiro” e ganhou “Votos de Louvor”, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 2010, ganhou o “Título de Cidadão Fluminense. Medalha Tiradentes”, da ALERJ. Neste mesmo ano atuou como conferencista da Fundação Alexandre de Gusmão para o curso superior de diplomatas africanos no Itamaraty.

Em 2011 passou a apresentar o programa “Agora No Ar”, na Rádio Roquete Pinto FM, no qual recebia diversos artistas de renome da MPB. No ano seguinte, em 2012, idealizou e passou e a apresentar o projeto “MPB na Academia Brasileira de Letras”, recebendo vários convidados para o talk-show, entre os quais Martinho da Vila e João Bosco. Ainda em 2012 fez várias conferências na Fundação Alexandre de Gusmão para o curso superior de diplomatas africanos no Itamaraty.

Em 2013 foi agraciado com a “Medalha Juscelino Kubitscheck – Diamantina”, entregue pelo Governador de Minas Gerais. No ano posterior, em 2014, tomou posse como Presidente da Academia Carioca de Letras. Homenageado em setembro, deste mesmo ano, com a “Grande Medalha JK” pelo Governador do Estado de Minas Gerais.

No ano de 2015 foi contemplado com o título “Cavalheiro da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém”, comenda pontifícia assinada pelo Papa Francisco e entregue em solenidade formal pelo Cardeal Dom Orani João Tempesta, na Igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano fez o texto de apresentação da “Revista da Academia Carioca de Letras – Edição Comemorativa: 450 Anos da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, organizado por Paulo Roberto Pereira, edição na qual também foi publicado o seu texto “Escolas no Carnaval: Uma Exegese Carioca”. No ano seguinte, em 2016, como presidente da Academia Carioca de Letras, escreveu o texto de apresentação do livro “Revista da Academia Carioca de Letras – Edição Comemorativa 90 Anos /  1926-2016”.

Em 2017 recebeu da União Brasileira de Escritores RJ (UBE RJ) o “Troféu Rio”, entregue em cerimônia no Instituto Cultural da Sociedade Nacional de Agricultura, no bairro do Castelo, no Centro do Rio de Janeiro.

Em 2022 criou e organizou o volume “Pedro I – Compositor Inesperado – Oito ensaios inéditos sobre o homem e o proclamador no Bicentenário da Independência do Brasil: 1822-2022”, do qual participaram os escritores Bruno da Silva Antunes Cerqueira, Paulo Rezzutti, Rosana Lanzelotte, Isabel Lustosa, Paulo de Assunção, Arno Wehling e Mary Del Priore, além do próprio organizador, e ainda com curadoria de Mary Del Priori e Giovanni Codeça da Silva, com prefácio de Jerson Lima Silva. O livro foi lançado pela Editora Batel e Instituto Cultural Cravo Albin, com o apoio e patrocínio da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas de Auxílio à Pesquisa)

No final do ano de 2023 passou a integrar o “Quadro de Honorários Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro”, título homologado em Assembleia Geral Extraordinária da instituição.

Em 2024 presidia a UBE (União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro).

O MIS (Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro) o homenageou dando o seu nome à sala de pesquisa da instituição em seu anexo, na Lapa, no centro do do Rio de Janeiro: Sala de Pesquisa Ricardo Cravo Albin.

Ainda, em 2024, lançou o livro “Carioquice – As Históricas Entrevistas de Capa da Revista” (Edição: Instituto Cultural Cravo Albin, Insight, FAPERJ e Editora Batel), na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. O volume contou com a sua criação e coordenação, além de organização de Rafael Julião, reunindo diversos entrevistadores e entrevistados retirados de vários números da publicação.

Dados Atividade Específica

Musicólogo preferencial escreveu artigos e críticas para jornais e revistas sobre a cidade do Rio de Janeiro e a cultura, principalmente música e cinema.

De 1963 a 1965 atuou como produtor e apresentador do programa “Jazz – Música do Século 20”, levado ao ar na Rádio Roquete Pinto AM, do Rio de Janeiro.

Membro efetivo do corpo de jurados dos festivais internacionais da canção popular – do Iº ao VIº, promovidos no Rio de Janeiro entre os anos de 1966 e 1971.

Entre os anos de 1965 e 1972, foi o estruturador e o primeiro diretor do Museu da Imagem e do Som, cuja história está testemunhada no livro “MIS – Rastros de Memórias” e ainda, Presidente efetivo do Conselho Superior de Música Popular Brasileira do Museu da Imagem e do Som. Bem como os cinco outros conselhos específicos: música erudita, literatura, artes plásticas, cinema e esportes. Estruturador de 16 outros Museus da Imagem e do Som espalhados pelo país entre os anos de 1967 e 1985.

No ano de 1967 recebeu o “Prêmio Nacional do Livro”, conferido pela Associação Brasileira do Livro. A partir desse ano, produziu pessoalmente vários discos para o MIS, destacando-se: “Elizeth, Zimbo Trio e Jacob do Bandolim (ao vivo – volumes I e II)”; “Carnavália – Eneida, Marlene, Blecaute e Nuno Poland (ao vivo – volumes I e II)”; “Luperce Miranda”, Maria Lúcia Godoy (Poemas de Manuel Bandeira e o Canto da Amazônia); “O Mundo de Pelé”, “O fino da música no cinema brasileiro”. No ano seguinte, em 1968, foi agraciado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro com o “Troféu Estácio de Sá”, e recebeu o diploma de “Cidadão Honorário da Guanabara”, conferido pela Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara. Ainda neste ano de 1968, fundou a Escola Brasileira de Música Popular no MIS, nomeando para dirigi-la o Maestro Guerra Peixe e, juntamente a Antônio Barroso, produziu para o MIS o primeiro disco dos sambas-enredos de escolas de samba, “As escolas cantam seus sambas de 1968 para a posteridade”. Ocupou a presidência da Embrafilme e do INC – Instituto Nacional de Cinema (1970-1971), e criou vários prêmios culturais, como o “Golfinho de Ouro”, “Estácio de Sá” e “Coruja de Ouro”. Também foi, por dez anos, professor de cursos sobre História da MPB em universidades de todo o país. Recebeu o grau de “Comendador e Cavaleiro da Ordem de Letras e Artes” pelo Ministério da Cultura da França, em 1985.

Atuou como crítico de MPB no Jornal “O Dia”, no qual manteve uma coluna semanal. Trabalhou como articulista do jornal “O Globo” e comentarista da Rede Globo para diversos carnavais, além de participar como jurado em vários desfiles, inclusive, na inauguração do Sambódromo em 1984.

Autor de vários especiais sobre MPB para a TV Globo entre 1975 e 1990. Por essa mesma época, foi autor e diretor de shows e espetáculos para a FUNARTE, Teatro Municipal/RJ e “Projeto Pixinguinha”. No ano seguinte, passou a atuar como “Comentarista de Desfile de Escolas de Samba”, exibido pela TV Globo. Permanecendo por três anos neste cargo. No ano de 1978 passou a ser “Consultor para assuntos de música popular brasileira”, da Rádio TV Francesa e RAI (italiana).

De 1979 a 1989 atuou como “Representante dos autores de rádio e de TV e da ABERT” (Associação de Emissoras de Rádio e Televisão) junto ao Conselho Superior de Censura, do Ministério da Justiça (Brasília), depois Conselho de Liberdade e Expressão, ambos os órgãos do Ministério da Justiça. Atuando também em comissões como “Liberdade de Expressão e Criação” (CODELIBER) e como “Representante da ABERT” junto ao CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Em 1988, produziu o disco duplo “Há sempre um nome de mulher”, com o qual ganhou o “Disco de Ouro” por 600 mil cópias vendidas somente nas agências do Banco do Brasil. A renda do disco foi revertida para a “Campanha do Aleitamento Materno”.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro conferiu-lhe em 1992 a “Medalha Tiradentes” e, dois anos depois, o título de “Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro”.

No ano de 1995, conferido pelo Ministério da Cultura da França, recebeu o grau “Oficial de Cavaleiro da Ordem de Letras e Artes”.

Em 1999, por ocasião de 25 anos de contínuos trabalhos na Rádio MEC, recebeu da Funtevê a “Medalha de Honra Professor Roquete Pinto”.

No ano 2000, juntamente com Antônio Pitanga, dirigiu o show “Concerto Negro”, com Martinho da Vila, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. No mesmo ano, de 2000, integrou o grupo Cantores do Chuveiro, para o qual fez a direção geral e o roteiro do show “Um banho de MPB”, apresentando-se como narrador do espetáculo. Em 30 de novembro de 2000, foi apresentada no teatro Municipal do Rio de Janeiro a “Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião”, com músicas de Francis Hime, letras de Paulo César Pinheiro e Geraldo Carneiro e libreto de sua autoria. Neste mesmo ano, completou 28 anos como produtor de programas culturais e MPB na Rádio MEC. No ano seguinte, em 2001, produziu a coletânea “As cem melhores do século e as 14 mais”, caixa lançada pela gravadora EMI Music com seis CDs com as mais significativas composições do século 20. Neste mesmo ano, escreveu os espetáculos “Estão Voltando as Flores”, com As Cantoras do Rádio – show aclamado pela crítica e pelo público, exibido por meses no Teatro de Arena, em Copacabana. Neste mesmo ano de 2001, foi o autor também do “Poema Sinfônico para a Amazônia”, montado em Manaus, com músicas de João Donato e Everardo de Castro. Ainda em 2001, fundou o Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), doando para ele todos os seus bens e coleções, quando também lançou o site “Dicionário Cravo Albin da MPB” (www.dicionariompb.com.br), com a presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil, em solenidade no prédio da Fundação Biblioteca Nacional, fruto de trabalho iniciado em 1995, na PUC-Rio, através de seu Departamento de Letras. Neste mesmo ano, assumiu a presidência do Conselho Empresarial de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e foi agraciado com Medalha da Inconfidência pelo Governo do Estado de Minas Gerais e “Medalha do Mérito Pedro Ernesto”, Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

No ano de 2002 participou do livro “Brasiliana – Guia das Fontes do Brasil”, editado pela Fundação Biblioteca Nacional, livro organizado por Paulo Roberto Pereira, que incluiu, entre outros escritores, Fred Góes, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, Vasco Mariz, Alexei Bueno, Beatriz Jaguaribe e Max Justo Guedes. Também neste mesmo ano, participou do livro “Itamaraty” (coordenado por Alberto da Costa e Silva) editado pelo Ministério das Relações Exteriores, com o ensaio “Vinicius de Moraes na MPB”. Em 13 de março deste ano recebeu da Universidade Constantin Brâncusi, da Romênia, o título de “Doutor Honoris Causa”. Na ocasião, inaugurou o Museu da Imagem e do Som da Romênia. Em abril, no teatro Casa Grande, no Leblon, lançou o livro “Driblando a censura – De como o cutelo vil incidiu na cultura” pela Editora Gryphus. Ainda em 2002, ao lado de Fausto Fawcett, Ruy Pereira, Muniz Sodré, Carlos Lessa, Perfeito Fortuna, Itamar Silva e Paulo Saad, participou do debate “Olhares Carioca Sobre o Rio de Janeiro – Rio 40 Graus, Beleza e Caos”, promovido pelo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin). O debate foi registrado em multimídia: livro, fita de vídeo e CD-ROM, com lançamento no Museu da República. Em agosto de 2002 fez a direção e o roteiro do show “As Cantoras do Rádio – Estão Voltando as Flores” (Carmélia Alves, Ellen de Lima, Violeta Cavalcante e Carminha Mascarenhas) no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, show que percorreu vários teatros do país e já lançado em CD. Participou, ainda neste ano, como jurado do “Prêmio Shell”. No ano posterior, em 2003, pela Ediouro Publicações S. A, lançou o livro “O Livro de Ouro da MPB”. A primeira noite de autógrafos ocorreu na “Bienal do Livro do Rio de Janeiro”, quando na ocasião, fez uma palestra sobre a MPB. Ainda em 2003 encenou, dirigiu e apresentou o show “Ninguém me ama – Tributo a Nora Ney e Jorge Goulart”, apresentado no Teatro Ipanema, com Carmélia Alves, Ellen de Lima, Carminha Mascarenhas e Violeta Cavalcante, apresentando-se em cena o cantor homenageado Jorge Goulart.

No ano de 2004 apresentou o projeto “MPB ao meio-dia em ponto”, no Teatro João Theotônio, na Universidade Cândido Mendes, no qual recebeu como convidados para o talk-show Martinho da Vila, Lenine, Elza Soares, Emílio Santiago, Zélia Duncan e Nana Caymmi. Produziu a revista-livro “Textos do Brasil” (editada em três línguas: português, inglês e espanhol) promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, na qual também foi encartado um CD com 20 clássicos da MPB. A edição de 20 mil exemplares contou com distribuição gratuita em todas as embaixadas e consulados gerais do Brasil no exterior. Por conta de lançamento de “Textos do Brasil”, ainda em 2004, ministrou palestras na Universidade de Salamanca, em Barcelona, na Casa de América, em Madrid, e em Bruxelas, na Bélgica. Montou, roteirizou e atuou como apresentador do musical “Tra-lá-lá e as Cantoras do Rádio”, com Carmélia Alves, Ellen de Lima, Márcio Gomes e Carminha Mascarenhas, apresentado no Bar do Tom e no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Durante o mês de novembro de 2004, nas comemorações dos seus 30 anos de serviços prestados à Rádio MEC, foram feitos na emissora vários programas em sua homenagem, “Especial RCA” apresentado em duas partes e ainda “Ao vivo entre amigos”, programa no qual recebeu diversos convidados com os quais trabalhou nos 30 anos de carreira na emissora.

No ano de 2005 apresentou em Paris a “Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião”, tendo Chico César substituído Lenine. Lançou o projeto “MPBE” (Música Popular Brasileira nas Escolas), com um disco contendo 20 clássicos da MPB e ainda cartazes e um libreto explicativo sobre os gêneros através dos anos; lançou o livro “Tons e sons do Rio de Janeiro de São Sebastião”, no qual também foi encartado o libreto e o disco da “Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião”.

Em 2009 organizou e coordenou (prefácio e textos introdutórios) o livro “MPB – A Alma do Brasil”, editado pelo Instituto Cultural Cravo Albin em colaboração com FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro), Ministério das Relações Exteriores e Fundação Alexandre Gusmão, no qual contou com a colaboração de Antônio Carlos Miguel, Artur Xexéu, João Máximo e Luiz Antônio Giron, além de encartados dois CDs com clássicos da MPB tratados no livro. No ano posterior, em 2010, lançou o livro “Vinicius de Moraes”, editado pelo Instituto Cultural Cravo Albin em colaboração com FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro), Ministério das Relações Exteriores e Fundação Alexandre Gusmão, no qual figuraram textos de Affonso Arinos de Mello Franco, Celso Amorim, Luciana de Moraes, Gilda Mattoso e Haroldo Costa, além de CD e DVD com falas e imagens do homenageado e ainda depoimentos de amigos do poeta. Neste mesmo ano, de 2010, criou o “Diploma Ernesto Nazaré”, conferida a uma personalidade ligada ao gênero choro e entregue na roda de choro “Chorando com Joel”, apresentada no Instituto Cultural Cravo Albin, com patrocínio do Grupo MPE, recebendo vários convidados, tais como Josimar Carneiro, Jaime Vignoli, Zezé Motta, Ademilde Fonseca, Henrique Cazes, Dirceu Leite, Zé Menezes, Sílvio César, Euclides Amaral, Zélia Duncan e Virgínia Rodrigues.

Em 20 de janeiro de 2012, nas comemorações de 51 anos do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, recebeu homenagem com diplomas comemorativos da referida agremiação, em evento na quadra, no subúrbio de Ramos. Neste mesmo seu livro “MPB – A História de Um Século” foi relançado em 2ª edição revista e ampliada pelo autor pelo Ministério da Educação e Cultura em parceria com Funarte (Fundação Nacional de Artes) e Instituto Cultural Cravo Albin. Também em 2012 fez a curadoria da exposição da exposição sobre a obra e a vida de Herivelto Martins, em homenagem ao centenário do compositor. Neste mesmo ano fez a curadoria da exposição “João Nogueira”, que reabriu o novo Imperator, no bairro do Méier, sendo a casa de espetáculo renomeada para Centro Cultural João Nogueira.

No ano de 2013 tomou posse como Vice-Presidente na UBE (União Brasileira de Escritores). No ano posterior, em 2014, atuou como “Julgador Oficial dos Desfiles do Grupo A, das Escolas de Samba do Rio de Janeiro” e também como “Conferencista da Escola Superior de Guerra”, apresentando a palestra “A necessidade da preservação da arte do povo e sua defesa estratégica”.

Entre os anos de 2013 e 2015 criou e apresentava o projeto “MPB na ABL” (Academia Brasileira de Letras – Teatro R. Magalhães Jr.), no qual recebia diversos convidados, entre os quais Monarco, Nelson Sargento, Wanda Sá, Roberto Menescal, Danilo Caymmi, Stelinha Caymmi, Joel Nascimento e Maria Bethânia. Neste mesmo ano, como presidente da Academia Carioca de Letras e escritor, participou da publicação “450 Anos da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Revista da Academia Carioca de Letras – Edição Comemorativa”, editada pela ACL, na qual colaborou com o ensaio “Escolas no carnaval: Uma exegese carioca”, além de ter escrito a apresentação do volume.

No ano de 2016 foi convidado por Maria Bethânia a participar do carro “Abelha Rainha”, um dos destaques no desfile da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, campeã deste mesmo ano com o enredo “Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá”, em homenagem à cantora. O carro “Abelha Rainha”, foi integrado por 15 amigos da cantora, especialmente convidados por ela, entre os quais Caetano Veloso, Paulinha Lavigne, Zélia Duncan, Bia Lessa, Mart’nália, Moacyr Luz, Renata Sorrah, Chico César, Vanessa da Matta, Ana Carolina, Regina Casé e Ricardo Cravo Albin. Ainda em 2016 foi convidado por Fausto Silva para integrar, como jurado, o quadro “À Capella”, apresentado no programa “Domingão do Faustão”, aos domingos, na Rede Globo, durante seis semanas e comentarista único. Neste mesmo ano de 2016, com Fernanda Montenegro, foi um dos apresentadores do projeto “MPB: A Alma do Brasil”, patrocinado pelo Ministério da Cultura em parceria com o BNDES, reunindo em dois dias apresentações, no palco do Espaço Cultural BNDES, dos seguintes artistas: João Bosco, Zélia Duncan, Fagner, Mart’nália, Ataulpho Alves Júnior, Márcio Gomes, Leny Andrade, Danilo Caymmi, Zezé Motta, Claudette Soares, Marcos Sacramento, Dóris Monteiro, Luciene Franco, Ellen de Lima, Simone Mazzer, Imyra e Alfredo Del-Penho. Os dois espetáculos marcaram a história do teatro, porque ambos tiveram fila de quase um quilômetro de comprimento de extensão. O BNDES colocou amplo telão nos jardins do prédio, onde os dois shows foram visto por cerca de 500 pessoas por noite. O show foi registrado na Europa e Estados Unidos por cerca de 20 jornalistas internacionais, recém-chegados para as Olimpíadas de 2016.

No ano de 2017 idealizou a exposição em comemoração ao centenário de Dalva de Oliveira, no Instituto Cultural Cravo Albin, com curadoria do biógrafo da cantora, o pesquisador e escritor Paulo Henrique de Lima, com a participação especial do cantor Márcio Gomes e aberta aos alunos da Rede Pública. Ainda fazendo parte das comemorações fez o roteiro do espetáculo “Os 100 anos de Dalva de Oliveira”, dirigido por Thiago Marques Luiz e apresentado no Teatro J. Safra, em São Paulo, com as participações de Angela Maria, Alaíde Costa, As Bahias e A Cozinha Mineira, Aytron Montarroyos, Célia, Cida Moreira, Claudette Soares, Edy Star, Fafá de Belém, Filipe Catto, Marina de La Riva, Maria Alcina, Márcio Gomes, Tetê Espíndola, Verônica Ferriani e Virgina Rosa. O Espetáculo também foi apresentado no Rio de Janeiro, no Centro Cultural João Nogueira – Imperator, com o mesmo roteirista e o mesmo diretor, tendo como intérpretes da obra da homenageada Leny Andrade, Amelinha, Zezé Motta, Simone Mazzer, Zé Renato, Márcio Gomes, Dóris Monteiro, Áurea Martins, Rosa Maria, Júlia Vargas, Eliana Pittman, Agnaldo Timóteo, Luciene Franco, Ellen de Lima, Gottsha João Cavalcanti e Atauldo Alvez Jr.

No ano de 2018 foi lançada a sua biografia “Ricardo Cravo Albin – Uma vida em imagem e som”, escrita por Cecília Costa (Edições de Janeiro). O lançamento, com cerca de 200 pessoas, ocorreu no Largo da Mãe do Bispo, reduto cultural do Instituto Cultural Cravo Albin, com apresentações do bandolinista Joel Nascimento, da cantora Joana Hime, do cantor Márcio Gomes e do poeta Euclides Amaral, além das cantoras Marysa Alfaia e Ellen de Lima. No ano posterior, em 2019, recebeu o título de “Presidente de Honra da Academia Carioca de Letras” e estreou na coluna “Opinião”, do jornal Correio da Manhã. Ministrou conferência sobre a vida e obra de Vinicius de Moraes no “Salão do Livro”, da Biblioteca Parque, pela Secretaria Estadual de Cultura. Neste mesmo ano, deu continuidade ao projeto “Filosofia na Praia”, iniciado no ano anterior, na praia do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, apresentando a palestra “O Mito Helênico de Orfeu e Eurídice e suas Representações em Óperas, Operetas, Balés e Musicais” sobre o referido mito. Ainda em 2019, proferiu a palestra “O Mito Helênico de Orfeu e Eurídice e suas Representações em Óperas, Operetas, Balés e Musicais” na “Conferência Nacional de Professores do Ensino Médio”, no Sesc Estadual de Cultura. Apresentou quatro espetáculos no SESC São Paulo, celebrando os 90 anos da cantora Ângela Maria. Em parceria com o violinista, cantor e compositor Paulo Costta montou, em homenagem a João Gilberto, o espetáculo “Requiem para João Gilberto”. O talk-show foi apresentado no Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro. Com o sucesso obtido o Sesc-SP os convidou a uma turnê paulista pela capital e em várias outras cidades do estado. Também em 2019 coordenou a edição especial, intitulada “Almanaque Carioquice”, em comemoração aos 20 anos da “Revista Carioquice”, além de manter a sua coluna semanal no jornal O Dia. Proferiu duas conferências na cidade de Santiago do Chile sobre o tema “Confluência política-lírica e sensual entre Pablo Neruda e Vinicius de Moraes”, na Universidade do Chile de Santiago e na Isla Negra de Valparaiso, na Fundação Neruda. Neste mesmo ano, de 2019, a UNESCO reconheceu o seu “Dicionário Cravo Albin da MPB” como o maior dicionário estritamente para a música popular de um país.

No ano de 2020 apresentou o talk-show “Requiem para João Gilberto”, em parceria com o cantor e compositor Paulo Costta, no Sesc Jundiaí, em São Paulo.

Em 2024 apresentou a alestra “Embaixador Vinicius de Moraes”, pelo projeto “Filosofia na Praia”, da Universidade Livre do Leme (ULL), no Quiosque Maria Alice – Espaço A, na Praia do Leme, zona sul do Rio de Janeiro.