
Cantora. Compositora.
Descendente de napolitanos. Irmã de José Possi Neto (diretor teatral). Estudou piano dos cinco aos 17 anos de idade. Em 1973, mudou-se para Salvador (BA), onde ingressou no curso de Música da Universidade Federal da Bahia, onde se formou em Composição e Regência. Nessa cidade, lecionou música para meninos de rua do Pelourinho, apresentou-se em bares e participou do musical “Marilyn Miranda”, trabalho de criação coletiva orientado por seu irmão. Foi casada com o produtor e compositor Líber Gadelha, com quem teve Luíza, hoje também cantora.
Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratada por Roberto Menescal, então diretor artístico da gravadora PolyGram. Ainda nesse ano, gravou seu primeiro LP, “Flor do mal”, contendo as canções “Demônio de guarda” (Ivan Lins e Vitor Martins), “Até não mais” (Kledir Ramil), “Jura secreta” (Sueli Costa e Abel Silva), “Irmão Sol – Irmã Lua” (Aécio Flávio e Léo Vitor), “Vida noturna” (João Bosco e Aldir Blanc), “Um toque de amor” (Guilherme Lamounier), “Magia” (Roberto Menescal), “Sim foi você” (Caetano Veloso), “Meu pobre blues” (Sérgio Sampaio) e “Cão sem dono (Sueli Costa e Paulo César Pinheiro), além de “Memórias” e da faixa-título, ambas de Aécio Flávio e Tibério Gaspar. Também em 1978, destacou-se com sua gravação, em dueto com Chico Buarque, da canção “Pedaço de mim”, faixa do repertório do disco lançado pelo compositor nesse ano.
Em 1979, participou da trilha sonora do musical “Ópera do malandro”, de Chico Buarque. Nesse mesmo ano, lançou o LP “Pedaço de mim”, contendo as canções “Acordei” e “Fruto maduro”, ambas de Moraes Moreira, “Morena dos olhos dágua” e a faixa título, ambas de Chico Buarque, “Ave” (Eduardo Dusek e Cássio), “Luz e mistério” (Beto Guedes e Caetano Veloso), “Nunca” (Lupicinio Rodrigues), “Alma caída” (Marina Lima e Antônio Cícero), “Dança Infernal” e “Recreio”, ambas de Octávio Burnier e Ivan Wrigg, “Choro das águas” (Ivan Lins e Vitor Martins), “Vontade de ninguém” (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli) e “Chuva princesa” (Jorge Mautner). O disco contou com a participação do grupo A Cor do Som, na faixa “Fruto maduro”, e de Octávio Burnier, na faixa “Recreio”. Nesse mesmo ano, apresentou-se em vários palcos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Em 1980, gravou o LP “Zizi Possi”, com destaque para “Meu amigo, meu herói” (Gilberto Gil) e contendo também “Libertad borboleta (Libertad mariposa)” (Gonzaguinha), “O pão” (Eduardo Dussek e Luiz C. Goes), “Mais uma vez, mais uma voz” (Joyce e Ana Terra), “Quem sabe, em casa outra vez” (versão de sua autoria para “Home again”, de Carole King), “Querem acabar comigo” (Roberto Carlos), “Meu bem-querer” (Djavan), “Mamãe merece” (versão de Augusto de Campos e Rogério Duarte para “God Bless The Child”, de Billie Holliday e Arthur Herzog Jr.), “Cruzada” (Tavinho Moura e Márcio Borges), “Mina de prata” (Victor Ramil e Arthur Nestrovski), “Tempo presente” (Edu Lobo e Joyce) e “Eu sou mais eu” (Xixa Motta). O disco contou com a participação de Gonzaguinha, na faixa “Libertad borboleta (Libertad mariposa)”.
Em 1981, lançou o LP “Um minuto além”, contendo as canções “Caminhos de Sol” (Herman Torres e Salgado Maranhão), canção que foi sucesso de execução na programação radiofônica, “Meio dia” (Fagner e Clodô), “Never dreamed youd leave in summer” (Wonder e Wright), “Engraçadinha” (Tite Lemos e Sergio Saraceni), tema do filme homônimo, “Agora só falta você” (Rita Lee e Luiz Sergio), “Eu velejava em você” (Eduardo Dusek e Luiz Carlos Goes), “Balão, balão” (Beto Fae) e “Assim assim” (Vitor Ramil e Kledir Ramil), além de composições próprias: “Não dá mais (c/ Roberto Menescal, Paulo Coelho e João Augusto), “Cá entre nós”, “Melodia” e “Constatação”.
Em 1982, lançou o LP “Asa morena”, cuja faixa-título, de autoria de Zé Caradípia, foi recorde de execução nas emissoras de rádio. Constam também do repertório do disco as canções “É a vida que diz” (Marina Lima, Antônio Cícero e Pisca), “Nem quero saber” (Vitor Ramil), “Louvar (Oração)” (Zeca Barreto, Guilherme Maya e Morais Moreira), “Viver, amar, valeu” (Gonzaguinha), “Deus tá vendo” (Tony Costa e Moraes Moreira), “Sopro de amor” (Lula Queiroga), “Pedaço de emoção” (Beto Fae, Stélio Valle e Sérgio Sampaio), “Renascer” (letra e adaptação de Altay Velloso para o tema “O cisne”, de Saint Saens) e “Canção de amor” (tradução de Satlimir C. Vieira e adaptação da própria cantora para “Canço Damor”, de Lluis Llach).
Em 1983, gravou o LP “Pra sempre e mais um dia”, com destaque para a faixa “Toda uma história”, de sua parceria com Luiz Avellar, que foi sucesso radiofônico. O disco registrou também as canções “Ninguém vai tomar posse de mim” (Liber Gadelha, Antonio Cícero e Waly Salomão), “O amor vem pra cada um” (versão de Beto Fae para “Love comes to everyone”, de George Harrison), “Deixa eu te regar” (Líber Gadelha e Luiz C. Goes), “A Lua e o Sol” (Eduardo Dusek e Luiz A. de Cassio), “Como uma onda” (Lulu Santos e Nelson Motta), “Maratona” (Beti Niemeyer), “Ar puro” (Fatima Guedes), “O circo místico” (Edu Lobo e Chico Buarque), “Pra vida inteira” (Fernando Leporace) e a faixa-título (Marina Lima e Antonio Cícero).
Em 1984, gravou o LP “Dê um rolê”, registrando as canções “Brilho louco”, de sua parceria com Líber Gadelha, “Lábios” e “Nobreza”, ambas de Djavan, “Depois me diz” (Marina Lima e Antonio Cícero), “Papel marché” (João Bosco e Capinam), “Pássaro sem ninho” (Luís Melodia e Ricardo Augusto), “Cigana nuvem” (Altay Veloso), “Febril” (Gilberto Gil), “Luíza” (Tom Jobim) e a faixa-título “Dê um rolê”(Morais e Galvão).
Em 1986, lançou o LP “Zizi”, com destaque para a canção “Começo, meio e fim” (Tavito, Ney Azambuja e Paulo Sérgio Valle) e contendo também as faixas “Deixa estar” (Lulu Santos e Ronaldo Bastos), “Mistério do prazer” (Claudio Nucci, Zé Renato e Juca Filho), “Luz Del Fuego” (Rita Lee),”Ciúme de você” (Luiz Ayrão), “Me faça um favor” (Sá e Guarabyra), “Numas” (Tunai, Sérgio Natureza e Liliane) e “Io che amo solo te” (Sérgio Endrigo), além de sua composição “O grande sonho” (c/ Líber Gadelha). Ainda nesse ano, gravou o especial “Zizi Possi – Perigo” (Rede Manchete).
Em 1987, gravou o LP “Amor & Música”, com destaque para “A paz” (Gilberto Gil e João Donato) e “Noite” (Nico Rezende e Jorge Salomão). Constam também do repertório do disco as músicas “Companhia” (Cazuza, Frejat e Ezequiel Neves), “Canção de protesto” (Caetano Veloso), “Tempos modernos” (Lulu Santos), “Mania” (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos), “Tudo o que eu quero” (Kiko Zambianchi) e “Foi assim/Juventude e ternura” (Renato Corrêa e Ronaldo Corrêa).
Em 1988, gravou para a TV Bandeirantes o especial “Zizi Possi – Amor e música”.
Em 1989, lançou o LP “Estrebucha baby”, contendo a faixa-título (Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel), “Não minto pra mim” (Prata, Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel) “Dedicado a você” (Dominguinhos e Nando Cordel), “Voce é” (Djavan), “Não me deixe mal” (Dalto e Claudio Rabello), “Meu erro” (Herbert Vianna) e “Thats All I Want From You” (F. Rotter e M. Rotha), além das versões “Reconheço” (Ronaldo Bastos, para “Te Conosco”, de Silvio Rodrigues), “Quem diria” (Nelson Motta”, para “Youve Changed”, de Carey e C. Fisher) e “A vida corre (Nelson Motta, para “Anema a Core”, de DExposito e Tito Manlio).
Em 1990, gravou, no Peru, o especial “Zizi Possi em Cusco e Machu Pichu” (Rede Manchete).
Em 1991, morando em São Paulo, transferiu-se para a gravadora Eldorado e gravou, acompanhada por piano, violoncelo e percussão, o LP “Sobre todas as coisas”, com destaque para a faixa-título, de Edu Lobo e Chico Buarque, e contendo também “O menino de Braçanã” (Luiz Vieira), “Com que roupa” (Noel Rosa), “O que é, o que é” (Gonzaguinha), “Isla pra dos” (Chien Garcia), “Citações” (Marcos Suzano, Lui Coimbra e Alex Meirelles), “Onde está você” (Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini), “Sentimental demais” (Jair Amorim e Evaldo Gouvêia), “Dedicado a você” (Dominguinhos e Nando Cordel), “Gato gaiato (Não minto pra mim)” (Jean Garfunkel, Paulo Garfunkel e Prata), “Corsário” (João Bosco e Aldir Blanc), “Alvorada” (Cartola, Hermínio Bello de Carvalho e Carlos Cachaça), “Eu te amo” (Chico Buarque e Tom Jobim), “Barato total” (Gilberto Gil), “Rebento” (Gilberto Gil) e “A paz” (Gilberto Gil e João Donato). Por esse disco, recebeu o Prêmio Sharp de Música e o prêmio conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Melhor Cantora de MPB. Nesse mesmo ano, gravou o especial “Zizi Possi – Sobre todas as coisas” (Rede Manchete).
Em 1993 gravou, pela Velas, o CD “Valsa brasileira”, contendo “Meditação” (Gilberto Gil), “Modinha” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Lamentos” (Pixinguinha e Vinicius de Moraes), “Uirapuru” (Waldemar Henrique), “Escurinha” (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos), “Escurinho” (Geraldo Pereira), “O samba e o pandeiro” (Jackson do Pandeiro e Ivo Martins), “Se queres saber” (Peter Pan), “Bom dia” (Swami Júnior e Paulo Freire), “Tanta saudade” (Djavan e Chico Buarque), “Viver, amar, valeu” (Gonzaguinha), “Quem é você” (Lyle Mays e Luiz Avellar), “Renascer” (letra de Altay Veloso sobre composição de Saint Saens) e “Meditação” (Gilberto Gil), além da canção-título, de autoria de Edu Lobo e Chico Buarque) e de “Coda”, parceria da cantora com Benjamim, Jether e Guello. Por esse disco, foi mais uma vez contemplada com mais um Prêmio Sharp, na categoria Melhor Cantora de MPB
Em 1996, de volta à PolyGram, lançou o CD “Mais simples”, contendo a canção-título, “Se meu mundo cair” e “Mundo cruel”, todas de José Miguel Wisnik, “Melodia Sentimental” (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos), “Béradêro” (Chico César), “Filho de Santa Maria” (Itamar Assumpção e Paulo Leminski), “Olho de peixe” (Lenine), “Um beijo meu” (Herbert Vianna), “Explode coração” (Gonzaguinha), “Eu quero um samba” (Haroldo Barbosa e Janet de Almeida), “Só pra chatear” (Príncipe Pretinho), “Provei” (Noel Rosa e Vadico), “Brasil” (Benedito Lacerda e Aldo Cabral) e “Juízo final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares). Nesse mesmo ano, gravou o especial “Zizi Possi – Mais simples” (TVA).
Em 1997, mergulhando em suas raízes napolitanas, gravou o CD “Per amore”, registrando exclusivamente canções italianas, como “Senza fine” (Gino Paoli) e “Io capito che ti amo” (Luigi Tenco), entre outras, e com destaque para a faixa-título (Mariella Nava), que bateu recorde de execução. O disco atingiu a vendagem de 700.000 cópias, o que valeu à cantora um Disco de Ouro, um Disco de Platina e um Disco Duplo de Platina. Recebeu, ainda, o Troféu Imprensa, na categoria Melhor Cantora do Ano.
Em 1998, gravou o especial “Zizi Possi – Per amore” (TVE). Também nesse ano, lançou o CD “Passione”, igualmente dedicado à músicas italiana, registrando “Canzone per te” (Bordotti, Endrigo e Bacalov), “Anema e core” (Titomanlio e S. D. Esposito Mangione), faixa que contou com a participação de Chico Buarque, “Io che amo solo te” (Sergio Endrigo) e “Torna a Surriento” (Ernesto de Curtis), entre outras. Recebeu por esse trabalho mais um Disco de Ouro e mais um Disco de Platina.
Em 1999, gravou o CD “Puro prazer”, registrando “Disparada” (Geraldo Vandré e Théo de Barros), “Luiza” (Tom Jobim), “Pedaço de mim” (Chico Buarque), “Sobre todas as coisas” e “Beatriz”, ambas de Chico Buarque e Edu Lobo, “Viver, amar, valeu” (Gonzaguinha), “Rebento” (Gilberto Gil), “Tanta saudade” (Djavan e Chico Buarque) e “Eu te amo” (Herbert Viana), além de “Volver a los diecisiete” (Violeta Parra), “Vurria” (F. Rendine e Alberto Pugliese), “Torna a Surriento” (Ernesto de Curtis) e “Che cosa Cè” (Gino Paoli). O disco atingiu a vendagem de 100.000 cópias, o que valeu à cantora mais um Disco de Ouro. Nesse ano, foi indicada ao Grammy Latino de Música, na categoria Melhor Cantora.
Em 2000, estreou turnê nacional de lançamento do CD “Puro prazer” no ATL Hall (RJ), ao lado do pianista Jether Garotti Jr., com quem completou, nesse ano, uma década de trabalho.
Em 2001, lançou o CD “Bossa”, contendo releituras em clima de Bossa Nova de canções nacionais e internacionais, como “Preciso dizer que te amo” (Bebel Gilberto e Cazuza), “Capim” (Djavan), “Caminhos cruzados” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Haja o que houver” (Pedro Ayres Magalhães), “Preciso aprender a só ser” (Gilberto Gil), “So many stars” (Sergio Mendes, Alan Bergman e Marilyn Bergman), “Yesterday” (John Lennon e Paul McCartney), “Sabrás que te quiero” (Teddy Fregoso) e “Yo tengo un pecado nuevo” (Marianito Moraes e Alberto Martinez), além de duas faixas inéditas:”Eu só sei amar assim” (Herbert Vianna) e “Qualquer hora” (João Linhares). Dirigida por seu irmão, José Possi Neto, fez show de lançamento do disco no Canecão (RJ), no ano seguinte. O espetáculo contou com a participação de sua filha, Luiza Possi, acompanhando a cantora na música “Haja o que houver”.
Em 2002, a Universal Music lançou a caixa tripla “Três vezes Zizi”, reunindo os CDs “Per amore” (1997), “Passione” (1998) e “Puro prazer” (1999), em comemoração ao total de um milhão de cópias vendidas pelos três discos em conjunto. Nesse mesmo ano, a mesma gravadora lançou em CD os discos gravados pela cantora nos anos 1970 e 1980, na coleção “Tudo”, produzida por Marcelo Fróes.
Em 2003, foi premiada na segunda edição do Prêmio Carosone Internazionale, na Arena Flegrea, em Nápolis (Itália), interpretando a canção “Torero” (Renato Carosone), faixa do CD “Per amore”, lançado em 1997.
Em 2004, apresentou-se, ao lado do pianista Jether, no Scala (RJ).
Estreou, em 2005, no Teatro Frei Caneca (SP), o espetáculo “Para inglês ver e ouvir”, ao lado de Jether (piano), Marcos Paiva (baixo) e Alexandre Damasceno (bateria), cantando em inglês canções de Gerswin, Cole Porter e Bob Marley, entre outros autores. O show foi gravado ao vivo para lançamento em CD e DVD., com direção de José Possi Neto.
Ao longo de sua carreira, apresentou-se várias vezes no exterior, em palcos de Portugal, Dinamarca, Argentina, Japão, Itália, Estados Unidos, Uruguai, França, Noruega e Suíça.
Em 2012, após turnê pelo Brasil, apresentou no Teatro Nelson Rodrigues, no Rio, o show “Cantos e Contos”, revendo as diferentes fases de sua trajetória artística. A seu lado no palco, os músicos Jether (teclados), Kecco Brandão (teclados), Webster Santos (violão e cordas) e Guello (percussão).
Em 2013, trouxe para o Rio o show “Tudo se transformou”, apresentado no Teatro Bradesco. A seu lado, os músicos Jether Garotti Jr. (piano), Rogério Delayon (violão) e Guello (percussão). No repertório, além da canção-título (Paulinho da Viola), “Sem você” (Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes), “No vento” (Necka Ayala), “Com que roupa” (Noel Rosa), “Filho de Santa Maria” (Itamar Assumpção e Paulo Leminski), além de “Cacos de amor”, parceria de sua filha, Luiza Possi, com Dudu Falcão, entre outras.
Lançou, em 2014, o disco “Tudo se transformou”. O disco é resultado da gravação de um show realizado no Tom Jazz, em São Paulo, em 2012.
Tanto a faixa-título como outras nove músicas do disco são regravações de clássicos de Chico Buarque (Morena dos olhos d´água), Guilherme Arantes (Meu mundo e nada mais), Gonzaguinha (Explode coração) e Geraldo Vandré e Théo de Barros (Disparada), entre outros. A única música inédita é “No vento”, da compositora gaúcha Necka Ayala.
Em 2015, participou do show “Moleque – Gonzaguinha 70 anos”, em homenagem ao músico, no CCBB, RJ.
Em 2016, a dupla sertaneja João Bosco e Vinícius, regravou “Perigo” (no disco “Céu de São Paulo”), sucesso de Nico Rezende e Paulinho Lima, eternizado em sua voz nos anos 80.
No mesmo ano, lançou o EP “O mar me leva”, gravado no ano anterior. Zeca Baleiro assinou a produção, junto com o violonista Swami Jr. As quatro faixas escolhidas foram “O mar me leva”, “Olhos fechados”, “Flor do sol” e “Coisas do coração”.
No ano seguinte, o minimalismo do disco acabou agraciado com a indicação ao 28º Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor cantora.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.