Cantor. Compositor. Ator.
Foi criado no bairro Gogó da Ema, em Belford Roxo.
Primo do cantor e compositor Dudu Nobre.
Aos 16 anos trabalhou como contínuo e ainda como descascador de batatas no bar de uma tia, no centro da cidade, local onde acontecia um pagode com vários sambistas de primeira, como Zeca Pagodinho, entre outros. Aos 19 anos passou a morar na rua, onde ficou por três anos. Logo depois, morou por quatro anos em um teatro na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Na época, ao lado de Gabriel Moura, participou como ator e músico do grupo de teatro Tuerj, comandado por Antônio Pedro e Anselmo Vasconcelos.
O apelido de “Seu Jorge” lhe foi dado por Marcelo Yuka, ex-baterista do grupo O Rappa.
Como ator participou do filme “The life aquatic”, do diretor americano Wes Anderson, no qual atuou ao lado de Bill Murray, Anjelica Huston, Willem Da e Jeff Goldblum. Participou dos filmes “Cidade de Deus” (2002 – de Fernando Meirelles) e “Casa de areia”, de Andrucha Waddington, no ano de 2004.
Em 2008 foi lançado o longa-metragem “The escapist”, do cineasta irlandês Rupert Wyatt, no qual Seu Jorge atuou ao lado de Brian Cox, Joseph Fiennes e Damian Lewis. O filme foi lançado no “Sundance Festival”, um dos mais importantes do mundo.
Apareceu inicialmente no grupo Farofa Carioca, formado em 1997 no Rio de Janeiro. Com uma linguagem híbrida, o grupo misturava influências de vários gêneros, entre eles o choro, samba, xote e ritmos estrangeiros como o hip hop e o reggae. No ano seguinte, ainda fazendo parte do grupo Farofa Carioca, lançou o disco “Moro no Brasil”, no qual foram incluídas várias composições de autoria: “A carne” (c/ Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti), “Menino da Central” (c/ Wallace Jefferson e Maury Santana), além da faixa-título “Moro no Brasil”, de sua autoria em parceria com Gabriel Moura, Wallace Jefferson e Jovi Joviniano. Por essa época trabalhou com o coreógrafo Ivaldo Bertazzo no espetáculo “Mãe Gentil – Folias Guanabaras” e ainda fez participações nos filmes “Moro no Brasil”, de Mika Kaurismaki e no documentário “Sambatown”, de Jodele Lacher (com Nelson Sargento, Rui Ipanema e Claudinho do Cavaco). No ano de 1999 afastou-se do grupo para seguir carreira solo. Neste mesmo ano, a gravadora rescindiu o contrato com a banda.
Em 2000 o grupo Farofa Carioca participou do CD “Soul brasileiro”, da gravadora Universal Music, disco no qual foi incluída a faixa “A lei da bala”, de sua autoria em parceria com Gabriel Moura, Jovi Joviniano e Sandrinho. Por essa época participou de excursões do grupo Planet Hemp no Japão e nos Estados Unidos, gravou um CD de voz e violão para o mercado europeu (com os produtores da boate francesa Favela Chic), participou do disco “Favela Chic”, coletânea que reuniu diversos artistas brasileiros que se apresentaram na boite francesa.
Participou também da montagem de “Othelo” (Shakespeare), na qual atuou no papel principal, dirigido por Antônio Pedro, atuou em um episódio de “Os Normais”, da Rede Globo e começou a gravar seu primeiro disco solo nos estúdios do vocalista do grupo Marcelo D2.
No ano de 2001 participou como ator (interpretando o personagem Mané Galinha) no filme “Cidade de Deus” de Kátia Lund e Fernando Meirelles, baseado no romance homônimo de Paulo Lins, filme para o qual também compôs a música de fechamento. Neste mesmo ano, pela gravadora Regata Music, lançou o CD “Samba esporte fino”. O disco contou com as participações de Carlos Dafé na faixa “De alegria raiou o dia” (Carlos Dafé e Dom Mita), William Magalhães (teclados), pastoras da Velha-Guarda da Mangueira, DJs Rodrigo Nuts e Zé Gonzales e Dudu Nobre. Foram incluídas neste CD “Samba que nem Rita a Dora” (Luiz Carlos da Vila e Jane), “Pequinês e pitbull” (Gabriel Moura, Lula Aranha e Jovi Joviniano) “Mangueira” (anteriormente gravada por Paula Lima), “O samba taí” (Seu Jorge e Pell), “Carolina” e “Chega no swingue”. Ainda em 2001, participou ao lado de Elza Soares, DJ Dolores e a Orquestra de Cordas de Pernambuco de um musical.
No ano de 2002, ao lado de Nina Becker, Rodrigo Amarante, Thalma de Freitas e Moreno Veloso, e os músicos Bidu Cordeiro (trombone), Max Glamour (flugel), Felipe Pinaud (flauta), Bartolo (guitarra), Nelson Jacobina (guitarra), Rubinho Jacobina (teclado), Berna (sampler) e Kassin (baixo), integrou a Orchestra Imperial, fazendo diversas apresentações no Ballroom, no Rio de Janeiro e participou do disco “Tranqüilo”, do DJ Marcelinho da Lua, CD no qual interpretou em dueto com o rapper a faixa “Cotidiano”, de Chico Buarque. Neste mesmo ano, a convite de João Bosco, participou do CD “Malabaristas do sinal vermelho”, no qual interpertou a faixa “Cinema cidade” (João Bosco e Francisco Bosco). Ainda em 2002, Elza Soares regravou de sua autoria “A carne” (c/ Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti) no CD “Do cóccix até o pescoço”. Neste mesmo ano, participou como convidado especial de Marina Machado e Markus Ribas em show no Teatro Rival BR, no “Projeto Conexão Telemig Celular de Música”. Participou também, ao lado de outros artistas, participou do documentário sobre o samba “Moro no Brasil”, do cineasta finlandês radicado no Brasil Mika Kaurismaki.
Em 2003, voltou a apresentar-se no Ballroom integrando a Orchestra Imperial. Participou do “Projeto Rio Quintas de Verdade nas Quintas de janeiro”, na Marina da Glória, dividindo o show com Luiz Melodia e, ao lado de Pedro Luís e A Parede, foi o anfitrião do “Projeto Skol Rio 2003”, no Jockey Club Brasileiro, no qual o trio recebeu como convidados Lenine, Luiz Melodia, Jorge Vercilo e Cláudio Zoli. Neste mesmo ano, com Jorge Aragão, J. Smidt, Bangalafumenga e Discípulos de Jorge, participou do show “Salve Jorge”, apresentado no Armazém do Rio, no Cais do Porto do Rio de Janeiro. Durante o ano de 2003 manteve um projeto de música no bar Buxixo, em Vila Isabel, no qual recebia toda segunda-feira diversos convidados e ainda participou do disco de Ana Carolina, no qual interpretou em dueto com a parceira a faixa “O beat da beata”. Entre suas diversas intérpretes está Paula Lima em “Tive razão” e “Gafieira”. Participou do filme “The life aquatic”, de Wes Anderson (filmado em Roma), no qual fez o papel de um mergulhador (Pelé dos Santos) da equipe de Steve Zissou (Bill Murray) um oceanógrafo documentarista, um tipo “à la Jacques Cousteau”. Neste mesmo ano, ao lado de Dona Ivone Lara, Wilson Moreira, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Monarco, Velha-Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Martnália, Cristina Buarque, Nilze Carvalho, Renato Braz e Walter Alfaiate, entre outros, participou do CD “Um ser de luz – saudação à Clara Nunes”, lançado pela gravadora Deckdisc.
Em 2004 lançou pelo selo francês Naïve o CD “Cru”, que vendeu cerca de 30 mil cópias na França, disco de ouro naquele país. Nesse mesmo ano gravou o DVD “MTV Apresenta: Seu Jorge”, no Hotel Unique, em São Paulo, com a participação da cantora Paula Lima.
No ano de 2005 apresentou-se com grande sucesso na França. Também foi uma das principais atrações do MIDEM (Mercado Internacional do Disco e Edição Musical). Fez cerca de 50 shows na Europa, entre eles, “Festival de Montreux”, e na Inglaterra no “Royal Festival Hall” e “Festival La Línea”, que promove anualmente a música latino-americana em Londres. Seu disco “Cru”, lançado pelo selo Ether Music, vendeu 50 mil cópias na Europa e alcançou o oitavo lugar na lista dos dez melhores CDs de fevereiro da revista “Observer Monthly Music” e o jornal britânico “Daily Telegraph” o classificou com o título de “O homem mais cool do mundo no momento”. Neste mesmo ano o disco “Cru” foi lançado nos Estados Unidos pelo selo Six Degrees, da cantora Bebel Gilberto. Fez turnê pelos Estados Unidos, Portugal e Inglaterra. Também em 2005, apresentou-se ao lado de Ana Carolina, em São Paulo. Os dois artistas interpretaram no espetáculo sucessos de suas respectivas carreiras, além de dois textos de Elisa Lucinda que musicaram em parceria: “Só de sacanagem” e “Alfredo é Gisele”. O show foi gravado ao vivo para lançamento no DVD “Ana e Jorge” (Sony BMG) e gerou o single “É isso aí”, versão de Ana Carolina para “Blowers daughter”, sucesso de Damien Rice. Lançou, pela Hollywood Records, o CD “The life aquatic studio sessions”. Coletânea de canções do cantor e compositor americano David Bowie, gravadas em português para a trilha sonora do filme “The life aquatic with Steve Zissou”.
No ano de 2006 lançou “Live at Montreux 2005”, o segundo DVD da carreira. Gravado no importante festival suíço, incluiu no trabalho o samba-rock “Coqueiro verde” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Depois que o Ilê passar”, samba-reggae composto por Miltão em tributo ao bloco afro-baiano Ilê Aiyê e ainda sucessos de carreira como “Tive razão”, “Mania de peitão” e “São Gonça”.
Em 2007 lançou na Europa, Brasil e Estados Unidos o CD “América Brasil”. Neste mesmo ano participou, ao lado de vários artistas da MPB, tais como Martinho da Vila, Alcione, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Nélson Sargento, Ivete Sangalo, Jair Rodrigues, Velha-Guarda da Portela, ente outros, da gravação do primeiro CD e DVD “Cidade do samba”, do Selo Zecapagodiscos (Universal Music), no qual fez dueto com Luiz Melodia na faixa “Diz que fui por aí” (Zé Kétti). O evento foi apresentado por Ricardo Cravo Albin e contou com a arranjos e produção musical de Rildo Hora, sendo gravado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro.
Em 2009 gravou no Citibank Hall, no Rio de Janeiro, o DVD/ CD “América Brasil Ao vivo”. Nesse show apresentou o repertório do CD homônimo, a inédita “Pessoal particular” (Seu Jorge, Peu Meurray e Leonardo Reis), com a participação do percussionista e cantor Peu Meurray, e recebeu como convidado o cantor irlandês Damien Rice, realizando um dueto em “The Blower’s Daughter/ É isso aí”. Participou da gravação do CD/ DVD “O Baile do Simonal”, realizada no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, na qual interpretou a faixa “País tropical”.
No ano de 2010 lançou, como integrante do grupo Almaz, o CD “Seu Jorge and Almaz”, somente para os mercados dos EUA, Europa e Japão. O grupo Almaz (almaz quer dizer diamante em russo) é formado pelo guitarrista Lúcio Maia, o percussionista Da Lua e o baterista Pupillo (todos integrantes do grupo pernambucano Nação Zumbi), Antônio Pinto (filho de Ziraldo, baixista e autor de várias trilhas sonoras para cinema) e Seu Jorge (voz). O Almaz fez a estreia na gravação de “Juízo final” (Nélson Cavaquinho e Élcio Soares) para a trilha sonora do filme “Linha de Passe”, dos diretores Walter Salles e Daniela Thomas. Em 2010 grupo conseguiu com o primeiro single “Everybody loves the sunshine” (do vibracionista jazz-soul Roy Avers) cotação máxima na revista americana “Rolling Stone”. No disco foram incluídas, além de “Everybody loves the sunshine”; “Errare humano et” (Jorge Benjor); “Cristina” (Tim Maia); “Cirandar” (João de Aquino e Martinho da Vila); “Tempo de amor” (Baden Powell e Vinicius de Moraes); “Cala boca menino” (Dorival Caymmi); “Das model” (sucesso do grupo alemão Kraftwerk) e “Rock wth you”, de Michel Jackson, entre outras. A turnê do lançamento do disco “Seu Jorge e Almaz” estreou no Fillmore Theater, em Miami, passou por casas noturnas em Los Angeles e seguiu para outras cidades dos EUA e Canadá, como Chicago, San Diego, Seatle, Nova York, Boston, Portland, São Francisco, Washigton, Montreal, Toronto e Vancouver. Nesse mesmo ano a gravadora Som Livre laçou o CD “Perfil – Seu Jorge”, que contou com as participações especiais de Ana Carolina em “É isso aí” (The Blower’s Daughter), Alexandre Pires em “Eu sou o samba”, Marcelo D2 em “Pode acreditar” (Meu laiá laiá) e Marcelinho da Lua em “Cotidiano”.
Integrou o elenco do filme “Tropa de elite 2”, lançado em 2010, no qual interpretou o detento Beirada, que liderava uma rebelião no presídio Bangu 1.
Em 2011 estreou o show “Seu Jorge e Almaz” em palcos brasileiros com duas apresentações que fizeram parte do projeto “Sonoridades”, com curadoria do produtor Nelson Motta, realizado no espaço Oi Futuro, em Ipanema (RJ). Nesse mesmo ano lançou, pelo selo Universal Music, o CD “Músicas para Churrasco Vol. 1” que contou com 10 faixas inéditas de sua autoria, dentre as quais “A doida”, “Vizinha”, “A véia” e “Dia de comemorar”. O show de lançamento do disco foi apresentado no palco da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Apresentou-se na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, para a gravação do DVD “Músicas para Churrasco”, que contou com a participação de Caetano Veloso, Zeca Pagodinho, Racionais MCs, Alexandre Pires e Trio Preto, formado por Pretinho da Serrinha, Nene Brown e Miudinho.
Participou da gravação do “Samba Book – João Nogueira”, lançado em CD, DVD e Blu Ray pela Musickeria em 2012, no qual interpretou as faixas “Minha missão” (João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e “Clube do samba”. Também participou da coletânea temática “Red Hot + Rio 2”, projeto beneficente idealizado pela banda norte-americana Red Hot Chili Peppers, que reuniu artistas nacionais e estrangeiros em 33 faixas inéditas, em homenagem à Tropicália. Nesta coletânea, lançada no Brasil pela Som Livre em 2012, interpretou as faixas “Tropicália” (Caetano Veloso), com Beck, e “Boa reza”, com Vanessa da Mata e Almaz. Sua música “A doida” foi eleita “Melhor Música” pelo júri oficial “1º Prêmio Contigo! MPB Brasil”. Ainda em 2012 o disco “Músicas para churrasco Vol. 1” recebeu o “Grammy Latino” de “Melhor Álbum Pop Contemporâneo”. Participou do show “Reflexões”, de Roberto Carlos, exibido na programação especial de natal da Rede Globo em 2012. No show, apresentado no Citibank Hall, no Rio de Janeiro, sob a direção de Jayme Monjardim, dividiu os vocais com o “Rei” em “Amiga da minha mulher” (Gabriel Moura, Pascal, Pretinho da Serrinha, Rogê e Seu Jorge) e “As curvas da estrada de Santos” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos).
A música “Alma de guerreiro” (Gabriel Moura, Leandro Fab, Pretinho da Serrinha e Seu Jorge), foi escolhida como tema de abertura da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo.
Em 2013 lançou, pelo selo Universal Music, o DVD “Músicas para churrasco Vol. 1”, registro do show apresentado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, que reuniu milhares de pessoas no Dia Nacional da Consciência Negra. Como convidados, recebeu Sandra de Sá, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, entre outros.
Participou do CD “A vida tem sempre razão”, em homenagem a Vinicius de Moraes, lançado pela Sony em 2013, no qual interpretou “Canto de Ossanha” (Baden Powell e Vinicius de Moraes).
Em 2014 foi publicada, pela editora MPMNETO, a biografia “Seu Jorge – A inteligência é fundamental”, escrita pelo jornalista e produtor musical Leonardo Rivera.
Apresentou-se no Palco Principal da praia de Copacabana, montado especialmente para as comemorações do Réveillon de 2015, logo após a virada.
Em 2015 lançou, pelo selo Universal Music, o CD “Músicas para churrasco II”, com dez faixas inéditas e autorais, dentre as quais “Tá em tempo” (c/ Pretinho da Serrinha, Rogê e Gabriel Moura), “Papo reto” (c/ Rogê e Gabriel Moura) e “Everybody let’s go” (c/ Tattá Spalla).
Gravou, novamente ao lado da cantora Ana Carolina, o single “Mais uma vez (Nós dois)” (Ana Carolina, Dudu Falcão, Gabriel Moura, Leandro Fab e Pretinho da Serrinha), lançado pelo selo Sony Music/ Universal Music no site oficial da dupla, que saiu em turnê pelas principais capitais do país para gravação ao vivo de CD e DVD.
Em 2016 saiu em turnê, ao lado de cantora Ana Carolina, com o show “Mais uma vez Ana & Jorge”, que estreou na casa Citibank Hall, em São Paulo. Participou da 27ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em homenagem ao cantor e compositor Gonzaguinha. Na ocasião, interpretou “É”, encerrando o espetáculo.
Em 2017 interpretou o saxofonista Pixinguinha no filme “Pixinguinha – Um homem carinhoso”, sob a direção de Denise Sarreceni.
Em 2019 estreou o longa-metragem “Marighella”, no papel principal do ex-deputado, Carlos Marighella, que foi assassinado no período da ditadura militar no Brasil. O filme foi adaptado do livro de Mário Magalhães, “Marighella – O homem que incendiou o mundo”, e teve direção de Wagner Moura.
Em 2020 apresentou, ao lado de Daniel Jobim, show com repertório fundado na obra de Tom Jobim. Com estreia em Porto Alegre (RS), a turnê do show “Seu Jorge e Daniel Jobim – interpretam Tom Jobim”, que se estenderia à Europa e Estados Unidos, foi cancelada devido à pandemia do vírus Covid-19. Na ocasião, os músicos realizaram o duo mediante transmissão ao vivo pela internet pelo canal de vídeos do Teatro Bradesco, patrocinador do espetáculo, para um público de mais de 80 mil espectadores. Nesse mesmo ano lançou, pelo selo holandês Nigth Dreamer, o CD “Seu Jorge & Rogê”, em parceria com o músico carioca. O disco, gravado em quatro dias, inclui sete faixas, dentre as quais as parcerias da dupla: “A força”, “Caminhão”, “Meu Brasil” (c/ Pretinho da Serrinha) e “Vem me salvar”.
Em 2023 lançou o álbum “Cru”, com nove faixas, dentre as quais “Tive razão”, com a participação de Pretinho da Serrinha, e “São Gonça”.
Em 2024, foi uma das atrações do projeto “Aliança Global Festival – Contra a Fome e a Pobreza”, apresentado no palco montado na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, em evento gratuito. O espetáculo contou com a participação de outros artistas, ente os quais Zeca Pagodinho, Daniela Mercury, Pretinho da Serrinha, Mateus Aleluia, Larissa Luz, Rachel Reis, Diogo Nogueira, Roberto Mendes, Mariene de Castro, Maria Rita, Roberta Sá, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Kleber Lucas, Maria Gadu, Alceu Valença e Teresa Cristina.
Em 2025 lançou o álbum “Baile à la baiana”, com onze faixas, dentre as quais as inéditas e autorais “Batuque”, “Sábado à noite”, “Sete prazeres”, “Sim mais”, entre outras.
(com Rogê)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários)
Selo Ether Music
Selo ST2 Records
Selo Six Degrees
Selo Naïve
(vários)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
CHAVES, Xico e CYNTRÃO, Sylvia. Da Pauliceia à Centopeia Desvairada – as Vanguardas e a MPB. Rio de Janeiro: Elo Editora, 1999.