0.000
Nome Artístico
Pimentinha
Nome verdadeiro
Walter Seyssel
Dados biográficos

Palhaço de circo. Cantor. Compositor. Sobrinho do palhaço de circo Arrelia.

Dados artísticos

Estreou em discos em 1951, gravando em dueto com Arrelia a marcha “Muito bem!”, de Arrelia, Manoel Ferreira e Antônio Mojica. Em 1953, passou a atuar em dupla com seu tio, o palhaço Arrelia, no programa “Circo do Arrelia” na TV Record, programa patrocinado pelas Lojas Eletro-Radiobras que ficou por vinte anos no ar. Em1958, gravou em dueto com Arrelia pela Copacabana as marchas “Homessa”, de Arrelia e José Saccomani, e “Cacho de banana”, de Arrelia, José Saccomani e E. Consoni. No mesmo ano, gravou com Arrelia a marcha “Viagem a lua”, de Alda Ribeiro, e as valsas “Valsa de aniversário”, de Hervé Cordovil e Arrelia, e “O dia da vovó”, de Arrelia e José Saccomani. Ainda nesse ano, gravou sozinho, com acompanhamento de orquestra e coro, o samba “Malandro não rola”, de sua parceria com Emílio Saccomani e M. Durva, e a marcha “Tá mi intendendo?”, de sua autoria, Emílio Saccomani e José Saccomani. Em 1959, gravou com orquestra e coro a “Marcha do Cacareco”, de Elzo Augusto, Edaor e Romaris, e a marcha “Na bodega”, de sua parceria com José Saccomani e Emílio Saccomani. Quase sempre acompanhando em circos e em gravações o Tio famoso, em 1960 gravou com Arrelia as marchas “Mustafá”, de Léo Romano, Arrelia e Gaúcho, e “Tá louco seu”, de Léo Romano, Arrelia e José Saccomani. Nesse ano, seguindo a onda do rock and roll, gravou sozinho, com acompanhamento da orquestra de Adolar, o fox “Mister Peter”, de sua autoria e Antônio Bruno, e o rock “Pimenta no rock”, da compositora paulista Zica Bergami. No ano seguinte, gravou novo disco com Arrelia interpretando as marchas “Esse cara me deve bem”, de Arrelia, Emílio Saccomani e José Saccomani, e “Três assovios”, de Hervè Cordovil e Arrelia. Gravou em 1962, com acompanhamento de Hector Lagna Fiesta e sua orquestra, o samba “Só na solidão”, de sua parceria com Rubinho e Luiz Mariozzi, e o bolero “Lágrimas de palhaço”, de Alvarenga e Ranchinho.

Em janeiro de 1963, também em dueto com Arrelia, e acompanhamento de orquestra e coro, interpretou as marchas “Galo de ouro”, de Arrelia, Gaúcho e Emílio Saccomani, uma homenagem ao então campeão mundial de boxe na categoria peso galo, o brasileiro Éder Jofre, “Quem foi”, com Zezinho e Arrelia, “De touca e chupeta”, com Hélio Sindô e José Saccomani, e “Fantasia de toalha”, de Arrelia, José Saccomani e Ercílio Consoni. Em 1964, gravou com Arrelia as marchas “Fiquitinho”, de sua autoria, José Saccomani e Emílio, e “Para o mundo aí”, de José Saccomani, Arrelia e Chaguinha.

Gravou nove discos cantando com Arrelia e mais quatro cantando sozinho, com oito músicas de sua autoria.

Discografias
1964 Copacabana 78 Fiquitinho/Para o mundo aí

(Com Arrelia)

1963 Copacabana 78 De touca e chupeta/Fantasia de toalha

(Com Arrelia)

1963 Copacabana 78 Galo de ouro/Quem foi

(Com Arrelia)

1962 Copacabana 78 Só na solidão/Lágrimas de palhaço
1961 Copacabana 78 Esse cara me deve bem/Três assovios

(Com Arrelia)

1960 Copacabana 78 Mister Peter/Pimenta no rock
1960 Copacabana 78 Mustafá/Tá louco seu

(Com Arrelia)

1959 Copacabana 78 Marcha do Cacareco/Na bodega
1958 Copacabana 78 Hom'essa/Cacho de banana

(Com Arrelia)

1958 Copacabana 78 Home'essa/Viagem à lua

(Com Arrelia)

1958 Copacabana 78 Malandro não rola/Tá mi intendendo?
1958 Copacabana 78 Valsa de aniversário/O dia da vovó

(Com Arrelia)

1958 Copacabana 78 Viagem à lua

(Com Arrelia)

Obras
De touca e chupeta (c/ Hélio Sindô e José Saccomani)
Fiquitinho (c/ José Saccomani e Emílio)
Malandro não rola (c/ Emílio Saccomani e M. Durva)
Mister Peter (c/ Antônio Bruno)
Na bodega (c/ José Saccomani e Emílio Saccomani)
Quem foi (c/ Zezinho e Arrelia)
Só na solidão (c/ Rubinho e Luiz Mariozzi)
Tá mi intendendo? (c/ Emílio Saccomani e José Saccomani)
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.